tag:blogger.com,1999:blog-16695894165642103842024-03-05T12:22:43.877-03:00Personaret: ArminianismoFeito para ecoar a voz do arminianismo...Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.comBlogger191125tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-15610112215888699102023-10-24T22:14:00.006-03:002023-10-24T22:14:48.254-03:00Explicando a História de Israel<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/DnOda30CYxI" width="320" youtube-src-id="DnOda30CYxI"></iframe></div><br /> <p></p>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-37012265358943879892023-09-05T02:18:00.002-03:002023-09-05T02:18:43.840-03:00Palavra Viva - Tema: Uma vez salvo, sou salvo para sempre? (Parte 2)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/t7ORhrIWqOc" width="320" youtube-src-id="t7ORhrIWqOc"></iframe></div><br /> <p></p>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-34729557694395553842023-08-13T18:11:00.000-03:002023-08-13T18:11:41.050-03:00Palavra Viva - Tema: Uma vez salvo, sou salvo para sempre? (Parte 1)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/XLNq4eGa-kU" width="320" youtube-src-id="XLNq4eGa-kU"></iframe></div><br /><p></p>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-74001165422507563422022-02-25T20:21:00.000-03:002022-02-25T20:21:28.009-03:00Como o Anticristo Será Apresentado?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rPo-7HQNHlk" width="320" youtube-src-id="rPo-7HQNHlk"></iframe></div><br /> <p></p>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-43004794303104030332021-01-10T15:21:00.001-03:002021-01-10T15:23:29.161-03:00A Confissão e o Catecismo Apoiam o Arminianismo<p> </p><h1 align="center" style="line-height: normal; margin-top: 0cm; text-align: center;"><img alt="painting, Classic art, Interiors, Pillar, Belgium, Church, Statue, Architecture HD Wallpapers / Desktop and Mobile Images & Photos" class="n3VNCb" data-noaft="1" height="131" jsaction="load:XAeZkd;" jsname="HiaYvf" src="https://hdwallpaperim.com/wp-content/uploads/2017/08/25/121340-painting-classic_art-interiors-pillar-Belgium-church-statue-architecture.jpg" style="height: 344.4px; margin: 0px; width: 525px;" width="200" /></h1>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><o:p> </o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Por
SEA<o:p></o:p></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p> </o:p></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">O que aconteceria se a Confissão Belga e o
Catecismo de Heidelberg não apoiassem o calvinismo supralapsariano, mas a
teologia de Armínio? Ambas as obras sempre foram vistas como calvinistas, com a
suposição de que a linguagem predestinatória inerente se opõe ao arminianismo
reformado. Na verdade, até mesmo as declarações mais explícitas a respeito da
eleição para a salvação na Confissão e no Catecismo apoiam a doutrina da eleição
de Armínio. Um sínodo nacional não foi convocado antes da morte de Armínio em
1609, então nunca saberemos o que poderia ter ocorrido. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">O que sabemos é que alguns calvinistas
supralapsários (tal como Francisco Gomaro) instigaram calúnias em relação aos
ensinamentos de Armínio, a ponto de seu nome se tornar sinônimo de socinianismo
(negação da Trindade e da divindade de Cristo), de catolicismo romano (salvação
orientada pelas obras), de semipelagianismo (negação da depravação total e incapacidade
total) – todos os quais nada mais eram do que mentiras abertas. Armínio uma vez
exclamou: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;">“... afirmo que esses bons homens [note que ele chamou
seus oponentes teológicos de “esses bons homens”] não compreendem os nossos
sentimentos, não conhecem as expressões que empregamos, e nem entendem o
significado dessas expressões. Em consequência disso, não é de surpreender que eles
se desviem, enormemente, da verdade, quando enunciam nossos sentimentos com as
palavras deles, ou quando anexam outros (isto é, os seus próprios) significados
às nossas palavras.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">O estudioso de Armínio, Carl Bangs, escreve o
seguinte:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">A Confissão Belga, artigo 14, afirma que o homem “desejosamente
se submeteu ao pecado e, dessa forma, à morte e à maldição”. Armínio poderia
apelar a isso em apoio à sua alegação de que o pecado não é uma necessidade do
decreto divino, e ele assim o fez em 1608 [um ano antes de sua morte, outubro
de 1609]. O mesmo artigo fala do falso ensino cerca do livre-arbítrio, “vendo
que o homem nada é, exceto um escravo do pecado e não tem receptividade ou habilidade
a menos que lhe sejam dadas do céu”. Armínio concordaria. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Artigo 16 lida com a eleição... Armínio não
contradisse este artigo, mas seus escritos realmente suscitam uma questão de
interpretação. Qual é a referência a “aqueles a quem Ele [...] escolheu”? Armínio
defende que são os que creem. Se essa interpretação for aceita, ele não tem problemas
com a Confissão. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">O Catecismo de Heidelberg fala ainda menos sobre
predestinação, mas as Perguntas 20 e 54 vão direto ao ponto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">20. Pergunta: Todos os homens então serão salvos através
de Cristo assim como eles se tornaram perdidos através de Adão? Resposta. Não,
apenas aqueles que por fé reta são incorporados Nele e aceitam todos os Seus
benefícios. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">54. Pergunta: O que cremos acerca da Igreja Cristã
universal? Resposta: Que o Filho de Deus reuniu, protegeu, e preservou para Si,
desde o início do mundo até o fim, de toda a família humana, através de Seu
Espírito e Sua Palavra, uma comunidade escolhida para a vida eterna, na unidade
da fé verdadeira, e da qual, portanto, eu sou e permanecerei eternamente um
membro vivo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">A pergunta 20 parece estar bem acomodada à tese de Armínio
de que a salvação é desejada para uma classe de crentes. A pergunta 54 permite
a interpretação e não faz especificação do modo da eleição. A questão acerca da
teologia de Armínio e as duas fórmulas podem bem tomar outra direção: não que “as
afirmações poderiam ser estendidas para acomodar as visões de Armínio?”, mas
sim que “elas poderiam ser estendidas para acomodar as visões de seus
oponentes?” Foi realmente essa segunda pergunta que perturbou os defensores da mais
antiga e mais moderada teologia holandesa. As confissões não deveriam ser
revisadas para remover as ambiguidades sob as quais os supralapsários se escondiam?
Em defesa dessa posição, pode ser dito novamente que as fórmulas foram escritas
antes da questão do supralapsarianismo ser levantada [sendo uma teoria tão nova
e sem apoio da história da Igreja], assim como o próprio Calvino não apresenta
uma resposta clara quanto a se ele é supralapsários ou sublapsário. Eu concluo
que Armínio se sentia em essencial concordância com a Confissão e o Catecismo,
que ele não os atacou, mas que, contudo, jamais esteve inteiramente satisfeito
com as fórmulas em razão de sua ambiguidade.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Fonte: <a href="http://evangelicalarminians.org/the-confession-and-catechism-support-arminianism/">SEA</a><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><br /></div><div style="mso-element: footnote-list;"><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 9.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt;"> ARMÍNIO, Jacó. <b>As Obras de Armínio</b>. 1 vol. Rio
de Janeiro: CPAD, 2015. p. 296.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 9.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt;"> BANGS, Carl O. <b>Armínio: Um estudo da reforma
Holandesa</b>. São Paulo: Editora Reflexão, 2015. p. 265-266.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/A%20Confiss%C3%A3o%20e%20o%20Catecismo.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 9.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt;"> http://evangelicalarminians.org/the-confession-and-catechism-support-arminianism/<o:p></o:p></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-size: 9.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText">Imprima este artigo em <a href="https://www.mediafire.com/file/j0wl24i85ry3692/A+Confissão+e+o+Catecismo.pdf/file" target="_blank">PDF</a></p>
</div>
</div>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-58674189499571424182021-01-10T13:47:00.000-03:002021-01-10T13:47:08.210-03:00A fé não é a causa da eleição<p></p><blockquote>Todo o primeiro Artigo da Remonstrância foi aceito pelos contra-remonstrantes; eles apenas disseram que a Conclusão, contida naquele artigo, não incluía toda a doutrina da predestinação. Os remonstrantes admitem e confessam que existe uma certa predestinação ou eleição à fé. Eles também reconhecem que Deus, ao enviar sua palavra a alguns homens e ao não enviá-la a outros, ao chamar um mais poderosamente do que outro, ao dar a um homem uma vida mais longa do que a outro, faz uso de seu próprio beneplácito e sabedoria, que para os homens é totalmente inescrutável. Novamente, alguns que são da parte contra-remonstrante afirmam que não devemos divergir sobre a ordem dos decretos de Deus, a saber, o decreto de dar fé e o decreto de conceder salvação. Os remonstrantes concordam que a eleição não flui das obras, e até mesmo que a fé em si não é causa da eleição, mas que a principal causa da eleição é simplesmente o beneplácito de Deus. Novamente, os contra-remonstrantes reconhecem que Cristo é o fundamento da predestinação, e que Deus não tem o propósito de salvar ninguém, sem respeito à fé e ao arrependimento.</blockquote><p></p><p><br /></p><p>Fonte: Gerard Brandt. <b>The History of the Reformation</b>. Vol II. p. 226.</p>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-67582751962144260032020-07-22T20:30:00.001-03:002020-07-22T20:30:51.414-03:00Romanos 9 - Lucas Martins<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/yka7uQWuoWs" width="320" youtube-src-id="yka7uQWuoWs"></iframe></div>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-41585905881178914142020-05-10T18:27:00.002-03:002020-05-10T19:28:55.865-03:00Retórica: Clareza na Pregação e Ensino<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img height="224" src="http://elfinspell.com/images/Vol30-pg10998-Wesley-PicB.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="John WEsley pregando aos índios." width="320" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><font size="2">John Wesley pregando aos índios norte-americanos</font><br /></i></td></tr></tbody></table><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por Matthew Steven
Bracey</span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como professor e
pregador (esporádico), acho fascinante o assunto da retórica, o qual
simplesmente se refere a “como <i>se deve </i>falar”.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn1" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span></span></span></a>
De fato, alguns anos atrás, publiquei dois outros artigos sobre retórica,
intituladas “</span><a href="https://www.helwyssocietyforum.com/the-christian-speaker-and-non-verbal-communication/"><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Rhetoric: The Christian and Non-verbal Communication</span></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">" e “</span><a href="http://www.helwyssocietyforum.com/rhetoric-to-the-glory-of-god/"><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Rhetoric to the Glory of God</span></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">”. Nesta postagem, gostaria de voltar
ao tópico da retórica. Um dos meios importantes pelos quais um pregador é mais
eficaz e persuasivo em sua pregação é o desenvolvimento significativo da
retórica. Embora a estrutura fundamental em torno da qual este artigo se baseie
diga respeito ao pregador, muitos dos princípios que expus podem se aplicar de
maneira mais geral a comunicadores de todos os tipos. </span></p></div><div>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Agostinho ofereceu uma
justificativa pela atenção cuidadosa do pregador à disciplina: “A capacidade
oratória, um recurso tão eficaz para recomendar o certo ou o errado, está
disponível para ambos os lados; por que, então, ela não é adquirida pelos
cristãos bons e zelosos que lutam pela verdade, se os iníquos a empregam a
serviço da iniquidade e do erro para alcançar seus propósitos perversos e
fúteis?”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn2" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span></span></span></a>
Assim sendo, a retórica é um elemento importante para o pregador – a qual o
Espírito Santo pode usar – para produzir um efeito real, mudança e até
transformação nas vontades e vidas de seus ouvintes. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um desses pontos
vitais para uma retórica bem-sucedida é a perspicuidade, que significa clareza.
Para que servem todas as intenções do orador de instruir, agradar e mover, se
aqueles com quem ele está falando não o entendem, tudo isso é inútil. Como
resultado, os oradores devem mirar na perspicuidade. Neste artigo, quero fazer
o seguinte apelo: <i>objetive um estilo apropriado de perspicuidade</i>. Ao
explorar este tópico, examinarei primeiro a chave de ouro da pregação, depois abordarei
a importância do vernáculo e da simplicidade. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Chave de Ouro da
Pregação </span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As vozes de toda a
tradição cristã enfatizaram que os oradores devem ser claros. Agostinho usou a
imagem de uma chave: “A função da eloquência no ensino é... tornar claro o que lhes
estava oculto [aqueles com quem o pregador está falando]... De que serve uma
chave de ouro, se ela não pode destrancar o que queremos que seja destrancado,
e o que há de errado com uma chave de madeira, se ela pode, visto que nosso
único objetivo é abrir portas fechadas?”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn3" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span></span></span></a>
Em outras palavras, as pessoas comuns não ficam impressionadas com a linguagem pomposa
do orador. Semelhantemente, J.C. Ryle, em “The Simplicity of Preaching”,
escreveu que o pregador deve “pregar o evangelho simples de Jesus Cristo tão
plena e claramente que todos possam entendê-lo”.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn4" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span></span></span></a>
</span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Então surge a
pergunta: como o pregador consegue a perspicuidade? Como ele pode usar melhor a
chave de ouro da pregação? Diferentes autores ofereceram sugestões diferentes
que se sobrepõem. Ryle, por exemplo, acreditava que os pregadores devem “cuide
para que você tenha uma visão clara do assunto sobre o qual você vai pregar”,
usem “palavras simples”, “cuide para objetivar um estilo simples de composição”,
usem “um estilo direto” e “use muitas anedotas e ilustrações”.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn5" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span></span></span></a>
Semelhantemente, Robinson apontou para um esboço claro, frases curtas,
estrutura simples de frases e palavras simples num estilo claro, direto,
pessoal e vívido.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn6" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[6]</span></span></span></span></a> O
espaço não permite abordar cada um desses, mas o restante deste artigo
analisará alguns deles, observando particularmente o vernáculo e a
simplicidade. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Vernáculo do Povo
</span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O professor de Oxford
C.S. Lewis, famoso por traduzir a mensagem cristã em declarações apologéticas
que o homem comum podia entender, explicou: “O nosso objetivo é apresentar o
que é atemporal (o mesmo ontem, hoje e amanhã) na linguagem da nossa própria época.
O mau pregador faz exatamente o oposto... Você deve traduzir cada parte de sua
teologia para o vernáculo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn7" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[7]</span></span></span></span></a>
</span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ele baseou essa crença
em uma rica cristologia, dizendo: “A mesma humildade divina que decretou que
Deus se tornasse um bebê no seio de uma camponesa e, mais tarde, um pregador itinerante
preso pelas mãos da polícia romana, decretou também que Ele deveria estar
pregando em uma linguagem vulgar, prosaica e não literária.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn8" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[8]</span></span></span></span></a>
Como Jesus antes dele, então, o pregador deve se humilhar ao pregar a Palavra
de Deus. É o que Stott chamou de construção de uma ponte entre o mundo da
Bíblia e o mundo da realidade contemporânea.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn9" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[9]</span></span></span></span></a>
</span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lewis explicou que a
tradução para o vernáculo pode ser um trabalho difícil, frustrante e tedioso: “Isso
é muito problemático e significa que você pode dizer muito pouco em meia hora,
mas é o essencial.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn10" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[10]</span></span></span></span></a>
Embora dedicar tempo para traduzir conceitos difíceis tome tempo, não fazer
isso é deixar de se comunicar de maneira significativa. O pregador que deseja
se comunicar eficazmente com a sua audiência deve, portanto, conhecer a sua
audiência. Por exemplo, clareza para um sulista [estadunidense] provavelmente seja
diferente da clareza para um nortista. E clareza para um americano é diferente
da clareza para o não americano. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Devemos reconhecer que
todos, como é óbvio, têm diferenças culturais. Ignorar este aspecto fundamental
da existência humana diminuirá a eficácia da nossa comunicação. Conhecer o
assunto, ou mesmo o ofício de falar, não é suficiente. O pregador deve fazer
mais do que pregar ao seu congregante. Ele também deve conversar com eles e gastar
um tempo com eles nas atividades e cultura que desfrutam, mas de maneira que
seja consistente com uma ética de excelência, honra, verdade e outras
características que refletem uma ética bíblica (e.g., </span><a href="https://biblia.com/bible/bbl1914rvscrrgd/filipenses/4/8"><span style="color: windowtext; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Fp 4.8</span></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">). Portanto, o pregador é um exegeta não apenas da Palavra de Deus, mas
também da cultura do seu povo. Ao assim fazer, ele pode elaborar sua mensagem
com grande sabedoria. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Traduzir a teologia
para o vernáculo não ajuda apenas o ouvinte. Também ajuda o pregador. “Eu
cheguei à convicção”, escreveu Lewis, “de que se vocês não conseguirem traduzir
os seus pensamentos para uma linguagem inculta, então seus pensamentos ficam
confusos. O poder de traduzi-las é a prova de realmente ter entendido o próprio
significado delas.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn11" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[11]</span></span></span></span></a>
O pregador da Palavra de Deus, portanto, deve a sua igreja e a si mesmo se dar
tempo suficiente antes de uma mensagem para falar sobre seus conceitos, talvez
até mesmo para com pessoas que não têm formação em teologia. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Simplicidade de Estilo
</span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Muitas vezes (embora
não o tempo todo), atender ao ponto básico de Lewis significa falar com uma
linguagem simples, direta e comum, sempre que possível. Como parte de abordar o
vernáculo do povo, o pregador também frequentemente procurará usar construções
de frases perspícuas. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Frases longas, prolixas
e complexas são tão difíceis de seguir numa página; mas pelo menos nesse caso,
o leitor tem a oportunidade de lê-la novamente. Infelizmente, as palavras
faladas não oferecem aos ouvintes essa oportunidade. Consequentemente, as
frases devem encorajar, em vez de desencorajar, o ouvinte. Por esse motivo,
Broadus exortou os pregadores: “Visem uma certa simplicidade na estrutura de
suas sentenças, evitando períodos longos, intricados e complexos”.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn12" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[12]</span></span></span></span></a>
Semelhantemente, Roy Peter Clark, um autor e não um pregador, encoraja autores
e oradores a “preferir o simples ao invés do técnico. Use palavras, frases e
parágrafos mais curtos em pontos de complexidade.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn13" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[13]</span></span></span></span></a>
</span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Robinson deu uma razão
prática para seguir esse conselho. Resumindo Rudolf Flesch, que ficou famoso
pelo teste de legibilidade de Flesch-Kincaid, Robinson escreveu: “A clareza
aumenta à medida que a duração da frase diminui. Conforme a sua fórmula, um
escritor claro terá em média cerca de dezessete ou dezoito palavras em uma
frase e não permitirá que nenhuma frase vagueie em mais de trinta palavras.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn14" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[14]</span></span></span></span></a>
Lembre-se que: Robinson aplicou este princípio a leitores, que têm o luxo de
desacelerar, acelerar ou reler. Os ouvintes, por outro lado, não têm sequer
esse luxo. </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Praticamente, esse
conselho significa que o pregador deve procurar falar com frases curtas e
simples, em vez de longas e complexas. Na dúvida, ele deve errar no lado da
simplicidade. Ao mesmo tempo, ele deve trabalhar para evitar estruturas
repetitivas e enfadonhas, mas trabalhar em direção a frases diversificadas e
envolventes. </span><br /></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conclusão: A
urgência da Perspicuidade </span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">John Broadus
acrescentaria um tom urgente e sério a esta discussão, dizendo que “o pregador
é mais solenemente obrigado do que qualquer outra pessoa a tornar sua linguagem
perspícua”.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn15" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[15]</span></span></span></span></a>
Robinson também escreveu que: “Para os pregadores, a clareza é uma questão
moral. Não é apenas uma questão de retórica, mas uma questão de vida e morte.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn16" title=""><span><span><span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[16]</span></span></span></span></a>
O pregador dá testemunho àquele que tem as “palavras da vida eterna” (<a href="https://biblia.com/bible/bbl1914rvscrrgd/jo%c3%a3o/6/68"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Jo 6.68</span></a>).
Mas de que adianta seu testemunho se seus ouvintes, para todos os efeitos, não
conseguem entender o que está dizendo? Se os seus ouvintes realmente o ouvem, então
o pregador deve pregar com um estilo apropriado de perspicuidade. “Como crerão
naquele de quem não ouviram?” (<a href="https://biblia.com/bible/bbl1914rvscrrgd/romanos/10/14"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Rm 10.14</span></a>)
Sim, ouvir requer comunicação por parte do pregador. Mas também requer
compreensão por parte do ouvinte, a qual vem a partir da clareza.</span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Fonte: <a href="http://www.helwyssocietyforum.com/rhetoric-clarity-in-preaching-and-teaching/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Rhetoric:
Clarity in Preaching and Teaching</span></a><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftn17" title=""><span><span><span><span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[17]</span></span></span></span></a>
</span></p>
<div style="line-height: 1.15;"><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref1" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[1]</span></a><span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;"> John Albert Broadus, <i style="line-height: 1.15;">A Treatise
on the Preparation and Delivery of Sermons</i>, 10th ed. </span>(New York: A.C.
Armstrong & Son, 1887), 25; também veja 320.</font></p>
</div>
<div id="ftn2" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref2" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[2]</span></a><span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;"> Augustine, <i style="line-height: 1.15;">On Christian Teaching</i>,
Oxford World’s Classics, trans. R.P.H. Green (New York: Oxford University
Press, 1997), 102. </span>Ele também escreveu: “Visto que a retórica é usada
para convencer tanto acerca da verdade quanto da falsidade, quem ousaria sustentar
essa verdade, que depende de nós para sua defesa, permaneça desarmado na luta
contra a falsidade” (101)</font></p>
</div>
<div id="ftn3" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref3" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[3]</span></a> Ibid.,
117.</font></p>
</div>
<div id="ftn4" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref4" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[4]</span></a> J.
C. Ryle, “The Simplicity of Preaching” (1888; repr., Carlisle, Penn.: Banner of
Truth, 2010); acessível em http://gracegems.org/18/Ryle-%20Preaching.htm; acessado
em 14 de Março de 2020.</font></p>
</div>
<div id="ftn5" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref5" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[5]</span></a> Ryle.
Em relação ao número dois, Ryle escreveu que: “As palavras mais poderosas e convincentes,
via de regra, são muito curtas”. Por em prática o número três significa “permitir
que a mente de seus ouvintes respire.”</font></p>
</div>
<div id="ftn6" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref6" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[6]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">Veja Robinson, 139-48. Também
veja Gary Miller e Phil Campbell, <i style="line-height: 1.15;">Saving Eutychus: How to Preach God’s Word
and Keep People Awake</i> (Kingsford, NSW, Australia: Matthias Media, 2013).</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn7" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref7" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[7]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">C.S. Lewis, “Christian
Apologetics” (1945), em <i style="line-height: 1.15;">God in the Dock: Essays on Theology and Ethics</i>,
ed. Walter Hooper (Grand Rapids: Eerdmans, 1970), 93, 98. Outras obras em que
Lewis traduz a mensagem cristã para declarações apologéticas a fim de que o
homem comum a possa entender incluem: C.S. Lewis, <i style="line-height: 1.15;">The Problem of Pain</i>
(1940; repr., N. York: HarperCollins, 1996); C.S. Lewis, <i style="line-height: 1.15;">The Abolition of
Man, or Reflections on Education with Special Reference to the Teaching of
English in the Upper Forms of Schools</i> (1943; repr., N. York: HarperCollins,
2001); C.S. Lewis, <i style="line-height: 1.15;">Miracles: A Preliminary Study</i> (1947; repr., N. York:
HarperCollins, 2001); C.S. Lewis, <i style="line-height: 1.15;">Mere Christianity</i> (1952; repr., N.
York: HarperCollins, 1980); e C.S. Lewis, <i style="line-height: 1.15;">Surprised by Joy: The Shape of My
Early Life</i> (1955; repr., N. York: HarperCollins, 1966).</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn8" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref8" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[8]</span></a><span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;"> C.S. Lewis, “Modern Translations of
the Bible” (1947), em <i style="line-height: 1.15;">God in the Dock: Essays on Theology and Ethics</i>,
ed. Walter Hooper (Grand Rapids: Eerdmans, 1970), 230.</span></font></p>
</div>
<div id="ftn9" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref9" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[9]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">Veja John R.W. Stott, <i style="line-height: 1.15;">Between
Two Worlds: The Challenge of Preaching Today</i> (Grand Rapids: Eerdmans,
1982), cap. 4.</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn10" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref10" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[10]</span></a> Lewis,
“Christian Apologetics,” 98.</font></p>
</div>
<div id="ftn11" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref11" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[11]</span></a>
Ibid.</font></p>
</div>
<div id="ftn12" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref12" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[12]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">Broadus, 348; também veja
Gary Miller e Phil Campbell, <i style="line-height: 1.15;">Saving Eutychus: How to Preach God’s Word and
Keep People Awake</i> (Kingsford, NSW, Australia: Matthias Media, 2013), 149-50.</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn13" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref13" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[13]</span></a> Roy
Peter Clark, “Fifty Writing Tools: Quick List,” <i style="line-height: 1.15;">Poynter</i>, 30 de Junho de 2006;
https://www.poynter.org/reporting-editing/2006/fifty-writing-tools-quick-list/;
acessado em <span style="line-height: 1.15;"> </span>24 de Março de 2020.</font></p>
</div>
<div id="ftn14" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref14" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[14]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">Robinson, 140; veja Rudolf
Flesch, <i style="line-height: 1.15;">The Art of Plain Talk</i> (N. York: Harper, 1946), 38-39.</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn15" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref15" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[15]</span></a> Broadus,
340.</font></p>
</div>
<div id="ftn16" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref16" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[16]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> <span lang="EN-US" style="line-height: 1.15;">Haddon W. Robinson, <i style="line-height: 1.15;">Biblical
Preaching: The Development and Delivery of Expository Preaching</i>, third
edition (1980; repr., Grand Rapids: Baker Academic, 2014), 139.</span></span></font></p>
</div>
<div id="ftn17" style="line-height: 1.15;">
<p style="line-height: 1.15;"><font size="1" style="line-height: 1.15;"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/retorica.docx#_ftnref17" style="line-height: 1.15;" title=""><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 1.15;">[17]</span></a><span style="line-height: 1.15;"> </span><a href="http://www.helwyssocietyforum.com/rhetoric-clarity-in-preaching-and-teaching/" style="line-height: 1.15;"><span lang="EN-US" style="color: windowtext; line-height: 1.15; text-decoration: none;">http://www.helwyssocietyforum.com/rhetoric-clarity-in-preaching-and-teaching/</span></a></font><span lang="EN-US"></span></p>
</div>
</div><b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><font size="2">Imprima este artigo em <a href="https://www.mediafire.com/file/hn0bzllsptkk94b/retorica.pdf/file" target="_blank">PDF</a></font><br /></div>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-77371672669142267772020-05-05T02:28:00.000-03:002020-05-05T02:28:02.303-03:00Resenha em Vídeo: Assim Cremos<div data-block="true" data-editor="ci0b" data-offset-key="3dccp-0-0" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #14171a; font-family: system-ui,-apple-system,BlinkMacSystemFont,"Segoe UI",Roboto,Ubuntu,"Helvetica Neue",sans-serif; font-size: 19px; font-style: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3dccp-0-0" style="direction: ltr; overflow: hidden; position: relative; text-align: left; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: center;"><span data-offset-key="3dccp-0-0"><span data-text="true">Assim Cremos: Pecado, Graça e a Fé na Ortodoxia Arminiana </span></span></div></div></div><div data-block="true" data-editor="ci0b" data-offset-key="17ri0-0-0" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #14171a; font-family: system-ui,-apple-system,BlinkMacSystemFont,"Segoe UI",Roboto,Ubuntu,"Helvetica Neue",sans-serif; font-size: 19px; font-style: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="17ri0-0-0" style="direction: ltr; overflow: hidden; position: relative; text-align: left; white-space: pre-wrap;"><span data-offset-key="17ri0-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="separator" data-block="true" data-editor="ci0b" data-offset-key="2v63d-0-0" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; clear: both; color: #14171a; font-family: system-ui,-apple-system,BlinkMacSystemFont,"Segoe UI",Roboto,Ubuntu,"Helvetica Neue",sans-serif; font-size: 19px; font-style: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/aziibyTwkq0" width="320" youtube-src-id="aziibyTwkq0"></iframe></div><div data-block="true" data-editor="ci0b" data-offset-key="2v63d-0-0" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #14171a; font-family: system-ui,-apple-system,BlinkMacSystemFont,"Segoe UI",Roboto,Ubuntu,"Helvetica Neue",sans-serif; font-size: 19px; font-style: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2v63d-0-0" style="direction: ltr; overflow: hidden; position: relative; text-align: left; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: center;"><br /></div></div></div>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-88588126811292203232018-07-23T15:26:00.002-03:002018-07-26T15:41:13.761-03:00“Graça Preveniente”: O Termo Teológico Para “Hospitalidade”<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhryyn-PYIELx3lrxXjwDDEhK4rZO3TWbCd8YA6oarf4fMow0Gn1UVvxlrK5172EaVVLAYQar6MvpOU3-Z77SXS1qNaNn9ZdYOo3gRXEiVVbRSNuFOYJk696QVz7Zwh5vj9hZgode27IZx5/s1600/Genesis-18-verses-1ff-Abraham-and-Jesus-with-two-angels.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="869" data-original-width="1107" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhryyn-PYIELx3lrxXjwDDEhK4rZO3TWbCd8YA6oarf4fMow0Gn1UVvxlrK5172EaVVLAYQar6MvpOU3-Z77SXS1qNaNn9ZdYOo3gRXEiVVbRSNuFOYJk696QVz7Zwh5vj9hZgode27IZx5/s320/Genesis-18-verses-1ff-Abraham-and-Jesus-with-two-angels.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A hospitalidade de Abraão</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por Pastor Foley </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Parte I da nossa série sobre Abrindo Sua Casa </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Duas palavras gregas no Novo Testamento são traduzidas em inglês como “hospitalidade”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira é a <i>philoxenia </i>(usada <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Romans%2012:13&version=NVI-PT" target="_blank">aqui</a>, <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Hebrews%2013:2&version=NVI-PT" target="_blank">aqui </a>, <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=1%20Timothy%203:2&version=NVI-PT" target="_blank">aqui</a>, <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Titus%201:8&version=NVI-PT" target="_blank">aqui</a> e <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=1%20Peter%204:9&version=NVI-PT" target="_blank">aqui</a>) que literalmente significa “aquele que ama os estrangeiros”. Em outras palavras, de acordo com a Bíblia, a hospitalidade não se refere a nós que hospedamos bem os nossos amigos e familiares. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ela se refere a nós <i>abrindo nossas casas para pessoas que nunca conhecemos</i>. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma segunda palavra grega para hospitalidade, <i>xenodocheo </i>(usada <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=1Timothy%205:10&version=NVI-PT" target="_blank">aqui</a>) é composta de <i>xenos</i>, que significa “estrangeiro”, ou “alguém desconhecido, sem participação”, e <i>dechomai</i>, que significa “receber”, “aceitar, “tomar pela mão”, “dar ouvidos”, “abraçar”, ou até mesmo “receber dentro da família para criar ou educar”. A hospitalidade, então, se estende até mesmo ao tomar pela mão e considerar outra pessoa como da própria família que não tem participação ou conhecimento da própria identidade, vida e valores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nosso primeiro instinto é pensar acerca disso em termos de nós mesmos. <i>Eu poderia aceitar em minha casa alguém que não partilha ou conhece minha identidade, vida e valores?</i> Esta é uma boa pergunta... mas não é onde queremos começar. Em vez disso, começamos perguntando: “Como Cristo <i>primeiro </i>realizou esta Obra de Misericórdia comigo?” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando pensamos acerca das coisas dessa forma, vemos que Deus aceita em <i>sua </i>casa uma raça de pessoas (nós) que não partilham ou conhecem a sua identidade, vida e valores. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Teologicamente, temos um nome para esta Obra de Misericórdia de Deus. Nós a chamamos de <i>graça preveniente</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas antes de mergulharmos nela, vamos dar um passo atrás e perguntar o que queremos dizer quando falamos acerca de hospitalidade. Uma grande definição vem de David Gushee em sua resenha de um grande livro, <i>Making Room: Hospitality as a Christian Tradition</i>, por Christine Pohl: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>Este é o significado bíblico da hospitalidade - abrir espaço para o estrangeiro, especialmente para os que têm maior necessidade. Tal cuidado não deve ser reduzido a mero entretenimento social, nem pode ser com auto-interesse e reciprocidade; em vez disso, a hospitalidade bíblica alcança o desprezado e o humilde e não espera nada em troca. A hospitalidade não é opcional, nem deve ser entendida como um dom espiritual raro; em vez disso, é uma prática bíblica normativa que é aprendida ao se praticá-la. </i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A hospitalidade, ou a falta dela, era imediatamente aparente nas cidades e culturas do mundo antigo. Como <a href="https://www.biblestudytools.com/dictionaries/bakers-evangelical-dictionary/hospitality.html" target="_blank">observa</a> o historiador bíblico Rodney K. Duke, na ausência de uma indústria de hospitalidade profissional, a sobrevivência do viajante de fato dependia inteiramente da gentileza aos estrangeiros:
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>A situação dos estrangeiros era desesperadora. Eles não eram membros da comunidade, fosse tribo, cidade-estado ou nação. Como estrangeiro, o viajante frequentemente precisava de comida e alojamento imediatos. Viúvas, órfãos, pobres ou peregrinos de outras terras careciam do status familiar ou comunitário que proporcionava uma herança fundiária, os meios de ganhar a vida e a proteção. No mundo antigo, a prática da hospitalidade significava receber graciosamente uma pessoa estrangeira em sua terra, lar ou comunidade, provendo diretamente as necessidades daquela pessoa.</i> </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Isso é exatamente o que Deus faz para a raça humana como um todo e para nós individualmente!</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia-a-dia, geralmente temos muito pouca consciência de quão completamente desesperadora é nossa situação sem a hospitalidade de Deus a cada momento! Em nossa próxima postagem, exploraremos a hospitalidade de Deus para os israelitas e toda a raça humana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por enquanto, pare e pondere: como Deus mostrou sua hospitalidade a você hoje?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://dotheword.org/2012/02/29/prevenient-grace-the-theological-term-for-hospitality/" target="_blank">Do the Word</a></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-74803554065336918792017-08-03T04:38:00.000-03:002017-08-03T04:39:34.880-03:00Dispensacionalismo, Keller e os Pobres<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Por Jesse Johnson</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Estou cada vez mais convencido de que os dispensacionalistas entendem
por que a justiça social está fora do domínio da igreja, e que os outros –
especialmente e ironicamente os do movimento missionário – estão rapidamente perdendo
de vista a missão da igreja. Quando Tim Keller disse que, “<a href="http://www.christianitytoday.com/ct/2010/december/10.69.html">É bíblico
que devamos aos pobres o máximo de nosso dinheiro que possamos dar</a>," a
ética de Robin Hood gradualmente encobre o mandato da Grande Comissão. Outros
podem se contorcer, mas é preciso que um verdadeiro dispensacionalista diga que,
“a Bíblia simplesmente nunca ordena à igreja dar qualquer coisa aos pobres do
mundo, além do evangelho.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4E31EoITjCCg5r9Wh1m3Wl9FDMGcIOM-h9SSjerKAvgLOlwGPCkV5lg6nRLBtw3gKuSbM7OYalMURGLIZMP8USBhHWwI0VS_8k4qzSw-JWjchxisVkepZMUEywnuss6ThtkYhGXgWNPJT/s1600/robin460.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="460" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4E31EoITjCCg5r9Wh1m3Wl9FDMGcIOM-h9SSjerKAvgLOlwGPCkV5lg6nRLBtw3gKuSbM7OYalMURGLIZMP8USBhHWwI0VS_8k4qzSw-JWjchxisVkepZMUEywnuss6ThtkYhGXgWNPJT/s320/robin460.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Quando Jesus disse que, “os pobres vocês sempre tem consigo, mas a mim
vocês nem sempre terão” (<a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+26%3A11&version=NVI-PT">Mt
26.11</a>, <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Marcos+14%3A7&version=NVI-PT">Mc
14.7</a>, <a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=Jo%C3%A3o+12%3A8&version=NVI-PT">Jo
12.8</a>), levanta uma pergunta urgente: qual é o papel e a responsabilidade da
igreja quando confrontada com a pobreza? Não se discute que a pobreza existe na
terra desde o banimento de Caim. O que se discute é a razão disso, e então, por
implicação, o papel que a igreja tem em ministrar aos pobres. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A citação acima de Keller procedeu de uma entrevista para promoção de
seu livro mais recente, <i><a href="http://vidanova.com.br/466-justica-generosa.html">Justiça Generosa</a></i>,
mas não é uma nova linha para ele. Voltando ao <i><a href="http://vidanova.com.br/783-ministerios-misericordia.html">Ministérios de
Misericórdia</a></i>, Keller disse que a igreja tem um mandato tanto pessoal
como corporativo para tentar reduzir as taxas de pobreza em nosso mundo, bem
como um chamado para cuidar dos sem-teto em nossa comunidade (p.21). Ele até
define o ministério de misericórdia como “satisfazer as necessidades que as
pessoas sentem por meio de atos concretos” e ele descreve o pecado como “alienação
de Deus, de si mesmo, dos outros e da natureza.” Isso, por sua vez, produz
necessidades teológicas, psicológicas, sociais e físicas, e a igreja deve ter
como seu objetivo a correção de todas essas necessidades” (46-52). Mesmo assim,
diz que “É bíblico que devamos aos pobres o máximo de nosso dinheiro que
possamos dar”, um tipo de dobrar a aposta sobre isso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8af8EUMtanfYwaTvWH7J9OGqUhlZ_YX5eLdQj-xy03iuFLOKXG2OeiqK_KFLOCz7yrzNTMmtmkK54jPjUAxSDR12R2f9oVt8ZJ8XJ0D3aPGZS8BO3jMRxx9NCGFaZCZshLSoIRTPnf3V-/s1600/TimKeller-199x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8af8EUMtanfYwaTvWH7J9OGqUhlZ_YX5eLdQj-xy03iuFLOKXG2OeiqK_KFLOCz7yrzNTMmtmkK54jPjUAxSDR12R2f9oVt8ZJ8XJ0D3aPGZS8BO3jMRxx9NCGFaZCZshLSoIRTPnf3V-/s1600/TimKeller-199x300.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Provavelmente não é preciso dizer, mas eu discordo radicalmente de
Keller acerca disso. Eu me sinto como uma criança que diz que o imperador não
tem vestes, mas o fato da questão é que em nenhum lugar a Bíblia ordena à
igreja cuidar dos pobres do mundo, reduzir as taxas de pobreza na sociedade, ou
cuidar dos desabrigados em nossa comunidade. Não há um versículo sequer que ordene
isso, aliás há vários que até mesmo argumentam contra isso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Embora alguns amilenistas ou pré-milenistas históricos possam
concordar com isso, geralmente é necessário que um dispensacionalista diga
abertamente que o NT não ordena que a igreja participe de esforços de justiça
social. É por isso que os dispensacionalistas são acusados de serem tão
pessimistas que não são de qualquer benefício terreno. Há trinta anos, Ryrie
escreveu que: “O pré-milenismo dispensacionalista é regularmente acusado de tal
pessimismo, a fim de torná-lo inútil no domínio da ética pessoal e social. Na
ética pessoal ele geralmente é caracterizado como negativo; na ética social
como impotente.” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Estou tranquilo em ser rotulado de pessimista, porque acredito fortemente
que o NT não ordena aos cristãos se envolverem no que é mal rotado como justiça
social. Até mesmo o próprio Keller tacitamente admite que não há mandamentos no
NT para a igreja a respeito dessas atividades (a parte da história do bom
samaritano, <a href="http://thecripplegate.com/only-god-is-good-including-samaritans/">a qual
eu discuto aqui</a>). O fato é que a igreja deveria estar usando seus recursos
para promover sua única missão no mundo, e essa missão é alcançar o perdido com
o evangelho. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Há distinções substanciais entre as visões dispensacionais e não
dispensacionais concernente a responsabilidade da igreja para com os pobres e o
papel do ministério de misericórdia na igreja local. O dispensacionalista
entende que os mandamentos dados a Israel concernente aos pobres não se aplicam
à igreja. O dispensacionalista entende que a forma como o testemunho de Deus
foi manifestado à Terra através de uma teocracia é diferente de como o
evangelho prossegue através da igreja, e essa mudança afeta a ética social. O
dispensacionalista entende que há implicações escatológicas em como a igreja segue
o ministério de misericórdia, e que erradicar a pobreza não é um meio de avanço
do reino. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Embora certamente alguns amilenistas concordem com alguns dos
parágrafos precedentes, estas são geralmente declarações bastante fáceis para o
dispensacionalista. Estas observações, embora óbvias para mim, são frequentemente
ignoradas por não dispensacionalistas. John Feinberg explica que os não dispensacionalistas
tendem a enfocar nos “elementos soteriológicos e espirituais” da Antiga
Aliança, deixando os dispensacionalistas enfatizar a estrutura “social,
econômica e política” de Israel no AT. Ele continuou a escrever que por causa da
natureza dos mandamentos da Torá concernentes aos pobres serem tão diferentes daquilo
que o NT ordena, que para discuti-los, na verdade, é necessário ver a
descontinuidade entre as duas alianças e, portanto, o dispensacionalismo. Ryrie
concorda que, acrescentando essas distinções entre AT e NT concernente ao
ministério de misericórdia ele só pode ser compreendido à luz das dispensações.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Há um perigo muito real que se reproduziu repetidamente através da
história, que, quando igrejas adotam uma visão para combater a pobreza, o
evangelismo é uma das primeiras vítimas dessa comissão alterada. De nenhuma
forma estou insinuando que Keller sacrificou o evangelismo, mas estou fazendo a
observação de que quando o dinheiro vai para o sopão, não para a missão. Para
evitar isso, a igreja nunca é ordenada a mostrar compaixão aos pobres como meio
para expandir o reino. Simplificando, você deve aos pobres o evangelho; Jesus
morreu para lhes comprar o privilégio de ouvir o testemunho de sua morte e
ressurreição (<a href="https://www.biblegateway.com/passage/?search=1+Tim%C3%B3teo+2%3A6&version=NVI-PT">1Tm
2.6</a>). Isto é tanto o mais quanto o menos que você pode dar, e a ética de
Robin Hood não se sobrepõe à Grande Comissão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US">Fonte: <a href="http://thecripplegate.com/dispensationalism-kellerand-the-poor/">Dispensationalism,
Keller, and the Poor</a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US">Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/9x9bpy4mom9ai2c/Dispensacionalismo.pdf" target="_blank">PDF</a></span></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-40473069018221896322017-06-20T23:46:00.000-03:002017-06-20T23:54:45.305-03:00Depravação Total - Lucas Martins<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/9t4L5XWHSAw" width="460"></iframe>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-87649018917342386442017-05-23T13:40:00.000-03:002017-05-23T13:40:32.264-03:00Paulo era contrário ou favorável ao ministério feminino?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9JSKT0mcrWjBJl4e5-dfkUBCEQPIYUfzfVDKXCyjejPWMvw8u8AnnhvHugjETHA8R5_5NWV7oMetonB8COhmXOiVEEJt4sNCPH7nXVs3rRuW03K3-YyqXkctnccVzpM031qgBwAAcdDgs/s1600/pricilla.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9JSKT0mcrWjBJl4e5-dfkUBCEQPIYUfzfVDKXCyjejPWMvw8u8AnnhvHugjETHA8R5_5NWV7oMetonB8COhmXOiVEEJt4sNCPH7nXVs3rRuW03K3-YyqXkctnccVzpM031qgBwAAcdDgs/s320/pricilla.jpg" width="222" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Mulher cristã com véu, cerca de 200 d.C.</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Craig S. Keener<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">A
questão do papel da mulher no ministério é uma preocupação urgente para a
igreja de hoje. Primeiro, ela é primordial por causa de nossa necessidade dos
dons de todos os membros que Deus chamou para servir à igreja. A preocupação,
contudo, estendeu-se para além da própria igreja. Cada vez mais, pensadores
seculares dizem que o cristianismo é contrário às mulheres e que é, portanto,
irrelevante para o mundo moderno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">As
Assembleias de Deus e outras denominações nascidas nos reavivamentos de santidade
e pentecostal afirmaram as mulheres no ministério muito antes de o papel das
mulheres se tornar uma agenda secular ou liberal.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn1" name="_ednref1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Da
mesma forma, na expansão missionária histórica do século XIX, dois terços de
todos os missionários eram mulheres. O movimento de mulheres do século XIX que
lutou pelo direito de voto das mulheres originalmente cresceu a partir do mesmo
movimento de revitalização liderado por Charles Finney e outros que defendiam a
abolição da escravidão. Em contraste, aqueles que confundiam a cultura da
Bíblia com a mensagem da Bíblia foram obrigados tanto a aceitar a escravidão
como a rejeitar o ministério das mulheres.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn2" name="_ednref2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Para
os cristãos que creem na Bíblia, porém, o mero precedente da história da igreja
não pode resolver uma questão. Nós devemos estabelecer o nosso argumento a
partir da Escritura. Como o debate atual se concentra especialmente em torno do
ensino de Paulo, examinaremos seus escritos depois de termos resumido
brevemente outros ensinamentos bíblicos sobre o assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O MINISTÉRIO DAS MULHERES NA BÍBLIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Como
Paulo aceitou tanto a Bíblia Hebraica quanto os ensinamentos de Jesus como Palavra
de Deus, devemos examinar brevemente o ministério das mulheres nessas fontes. O
antigo mundo do Oriente Próximo, do qual Israel fazia parte, era um mundo de
homens. Uma vez que Deus falou a Israel em uma cultura particular, no entanto,
não sugere que a própria cultura era sagrada. A cultura incluía poligamia,
divórcio, escravidão e uma variedade de outras práticas que agora reconhecemos
como profanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Apesar
da proeminência dos homens na antiga sociedade israelita, Deus ainda às vezes
chamava mulheres para serem líderes. Quando Josias precisava ouvir a palavra do
Senhor, enviou o sacerdote Hilquias e outros a uma pessoa que era, sem dúvida,
uma das figuras proféticas mais proeminentes de seu dia: Hulda (2 Reis 22.12-20).
Débora não era apenas uma profetisa, mas uma juíza (Juízes 4.4). Ela ocupava o
lugar de maior autoridade em Israel no seu tempo. Ela também é um dos poucos
juízes de quem a Bíblia não relata falhas (Juízes 4 e 5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Embora
as mulheres judaicas do primeiro século raramente estudassem com os mestres da Lei
da mesma maneira como os discípulos do sexo masculino o faziam,<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn3" name="_ednref3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Jesus permitiu que as mulheres se juntassem às suas fileiras (Marcos 15.40-41;
Lucas 8.1-3) – algo que a cultura poderia ter considerado escandaloso.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn4" name="_ednref4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Como se isso não fosse escandaloso o suficiente, ele permitiu que uma mulher
que desejava ouvir o seu ensinamento “sentasse a seus pés” (Lucas 10.39) –
tomando uma postura normalmente reservada aos discípulos. Outros mestres judeus
não permitiam que as mulheres fossem suas discípulas. De fato, os discípulos
eram frequentemente mestres em treinamento.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn5" name="_ednref5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> Enviar
mulheres para as missões (e.g., Marcos 6.7-13) poderia ter-se mostrado muito
escandaloso, em termos práticos. No entanto, os Evangelhos relatam unanimemente
que Deus escolheu mulheres como as primeiras testemunhas da ressurreição, apesar
de os homens judeus do primeiro século descartarem o testemunho de mulheres.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn6" name="_ednref6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Joel
explicitamente enfatizou que, quando Deus derramasse o seu Espírito, tanto
mulheres quanto homens profetizariam (Joel 2.28-29). O Pentecostes significou
que todo o povo de Deus estaria qualificado para receber os dons do seu
Espírito (Atos 2.17-18), assim como a salvação significaria que o homem ou a
mulher teriam o mesmo relacionamento com Deus (Gálatas 3.28). Os outros
derramamentos do Espírito frequentemente causavam o mesmo efeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">PASSAGENS ONDE PAULO AFIRMOU O MINISTÉRIO FEMININO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Paulo
frequentemente afirmava o ministério das mulheres apesar dos preconceitos de
gênero de sua cultura. Com algumas exceções (algumas mulheres filósofas), a
educação avançada era um domínio masculino. Como a maioria das pessoas da
antiguidade mediterrânea era funcionalmente analfabeta, aqueles que podiam ler
e falar bem geralmente assumiam papeis de ensino e, salvo raras exceções, eram
homens.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn7" name="_ednref7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Nos primeiros séculos de nossa era, a maioria dos homens judeus (como Fílon,
Josefo e muitos rabinos posteriores) refletiam o preconceito de grande parte da
cultura greco-romana mais ampla.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn8" name="_ednref8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Os
papeis das mulheres variavam de uma região para outra, mas os escritos de Paulo
claramente o classificam entre os escritores mais progressistas, e não entre os
mais chauvinistas de seu tempo. Muitos dos colaboradores de Paulo no evangelho
eram mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Paulo
elogiou o ministério de uma mulher que levou sua carta aos cristãos romanos
(Romanos 16.1-2). Febe era uma serva da igreja em Cencreia. “Servo” pode se
referir a um diácono, um termo que às vezes designava uma responsabilidade
administrativa na igreja primeva. Em suas epístolas, porém, Paulo
frequentemente aplicou o termo a qualquer ministro da Palavra de Deus,
inclusive a si mesmo (1 Coríntios 3.5; 2 Coríntios 3.6, 6.4; Efésios 3.7, 6.21).
Ele também chamou Febe de “socorredora” ou “ajudante” de muitos (Romanos 16.2),
e este termo a designa tecnicamente como patrona ou patrocinadora da igreja,
provavelmente a proprietária da casa em que a igreja de Cencreia estava se
encontrando. Isto lhe conferiu uma posição de honra na igreja.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn9" name="_ednref9" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Febe
não era a única mulher influente na igreja. Enquanto Paulo cumprimentou cerca
de duas vezes mais homens do que mulheres em Romanos 16, ele elogiou os
ministérios de cerca de duas vezes mais mulheres que homens naquela lista (alguns
usam a predominância de ministros masculinos na Bíblia contra as mulheres no
ministério, mas esse mesmo argumento poderia funcionar contra o ministério dos
homens, nesta passagem). Esses elogios podem indicar sua sensibilidade às
indubitáveis oposições enfrentadas pelas mulheres, dado o preconceito contrário
ao ministério feminino existente na cultura de Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Se
Paulo seguiu o costume antigo quando elogiou Priscila, ele pode tê-la
mencionado antes de seu marido Áquila por causa de seu status mais elevado
(Romanos 16.3-4). Em outros lugares, aprendemos que ela e seu marido ensinaram
as Escrituras a outro ministro, Apolo (Atos 18.26). Paulo também listou dois
companheiros apóstolos, Andrônico e Júnia (Romanos 16.7). Embora Júnia seja
claramente um nome feminino, os escritores que se opõem à possibilidade de que
Paulo poderia ter se referido a um apóstolo feminino<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn10" name="_ednref10" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
sugerem que Júnia é uma contração para o “Junianus” masculino. Esta contração,
no entanto, nunca ocorre, e mais recentemente tem-se mostrado ser
gramaticalmente impossível para um nome latino como Júnia. Esta sugestão não se
baseia no próprio texto, mas inteiramente no pressuposto de que uma mulher não
poderia ser apóstola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em
outros lugares, Paulo se referiu ao ministério de duas mulheres em Filipos,
que, como muitos de seus companheiros ministros, haviam cooperado pela causa do
evangelho lá (Filipenses 4.2-3). Como as mulheres geralmente alcançavam papeis
religiosos mais proeminentes na Macedônia do que na maior parte do mundo
romano,<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn11" name="_ednref11" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
as mulheres desta região citadas por Paulo podem ter-se movido mais facilmente aos
lugares de proeminência na igreja (cf., Atos 16.14-15).<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Embora
Paulo tenha colocado os profetas logo depois dos apóstolos (1 Coríntios 12.28),
ele reconheceu o ministério das profetisas (1 Coríntios 11.5), seguindo a
Bíblia Hebraica (Êxodo 15.20; Juízes 4.4; 2 Reis 22.13-14) e a prática cristã primeva
(Atos 2.17-18; 21.9). Assim, aqueles que se queixam de que Paulo não mencionou
especificamente pastoras nominalmente não perceberam. Paulo raramente
mencionava pastores por nome. Ele mais frequentemente mencionava seus
companheiros de viagem no ministério, que eram naturalmente homens. Os títulos
mais usados por Paulo para esses cooperadores eram “servo” e “cooperador” –
ambos os quais ele também aplicava às mulheres (Romanos 16.1-3). Por causa da
cultura da época, era natural que poucas mulheres pudessem exercer a
independência social necessária para alcançar cargos de ministério. No entanto,
Paulo fez elogios a mulheres apóstolas e profetisas, os ofícios de maior
autoridade na igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Embora
passagens como essas estabeleçam Paulo entre os escritores mais progressistas
de sua época, a controvérsia primária hoje se estende em torno de outras
passagens nas quais Paulo parecia opor-se às mulheres no ministério. Antes de
voltar para lá, devemos examinar uma passagem onde Paulo claramente abordou uma
situação cultural local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">PAULO SOBRE COBRIR A CABEÇA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Embora
Paulo muitas vezes tenha defendido a reciprocidade dos papeis de gênero,<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn12" name="_ednref12" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a>
ele também trabalhava dentro dos limites de sua cultura, o que se fazia necessário
por causa do evangelho. Comecemos com seu ensinamento sobre a cobertura das
cabeças, porque, embora não esteja diretamente relacionado ao ministério feminino,
isso nos ajudará a entender suas passagens sobre as mulheres no ministério. A
maioria dos cristãos hoje concorda que as mulheres não precisam cobrir suas
cabeças na igreja, mas muitos não reconhecem que Paulo usou o mesmo tipo de
argumento tanto em relação às mulheres cobrindo a cabeça quanto em relação às mulheres
se absterem de discurso congregacional. Em ambos os casos, Paulo usou alguns
princípios gerais, mas abordou uma situação cultural específica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Quando
Paulo exortou as mulheres nas igrejas de Corinto a cobrir suas cabeças (o único
lugar onde a Bíblia ensina sobre isso), ele seguiu um costume proeminente em
muitas culturas orientais de seu tempo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn13" name="_ednref13" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Embora mulheres e homens cobrissem suas cabeças por várias razões,<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn14" name="_ednref14" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></a>
mulheres casadas especificamente cobriam suas cabeças para evitar que outros
homens, com exceção de seus maridos, desejassem cobiçar os cabelos.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn15" name="_ednref15" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Uma mulher casada que saía com a cabeça descoberta era considerada promíscua e
devia ser divorciada como adúltera.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn16" name="_ednref16" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Por causa do que as coberturas de cabeça simbolizavam naquela cultura, Paulo
pediu às mulheres mais liberais que cobrissem a cabeça, a fim de não
escandalizarem os outros. Entre seus argumentos para a cobertura de cabeça está
o fato de que Deus criou Adão primeiro; na cultura particular que ele abordou,
este argumento faria sentido como um argumento para defender o uso de coberturas
para a cabeça das mulheres.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn17" name="_ednref17" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">PASSAGENS ONDE PAULO PODE <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">TER RESTRINGIDO O MINISTÉRIO FEMININO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Uma
vez que Paulo, em alguns casos, defendeu o ministério das mulheres, não podemos
ler suas restrições às mulheres no ministério como se fossem proibições
universais. Pelo contrário, como no caso das coberturas de cabeça em Corinto,
Paulo abordou uma situação cultural específica. Isso não quer dizer que Paulo
aqui ou em qualquer outro lugar tenha escrito algo que não era para todos os
tempos. Isso quer dizer que ele não escreveu para todas as circunstâncias e que
devemos levar em conta as circunstâncias às quais ele se dirigiu, para entender
como ele teria aplicado seus princípios em situações muito diferentes. Na
prática, ninguém hoje aplica todos os textos a todas as circunstâncias, não
importando quão bem eles possam defender alguns textos como se aplicando a
todas as circunstâncias. Por exemplo, a maioria de nós não enviou ofertas para
a igreja em Jerusalém neste domingo (1 Coríntios 16.1-3). Se nossas igrejas não
apoiarem as viúvas, podemos protestar que a maioria das viúvas hoje não lavaram
os pés dos santos (1 Timóteo 5.10). Da mesma forma, poucos leitores hoje
defenderiam que devemos ir a Trôade para pegar o manto de Paulo, porque reconhecemos
que Paulo dirigiu estas palavras especificamente a Timóteo (2 Timóteo 4.13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">QUE AS MULHERES FIQUEM EM SILÊNCIO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Duas
passagens nos escritos de Paulo, a princípio, parecem contradizer os
progressistas. Tenha em mente que estas são as duas únicas passagens na Bíblia
que poderiam remotamente ser interpretadas como contradizendo o endosso de
Paulo ao ministério feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Primeiro,
Paulo instruiu as mulheres a ficar em silêncio e a guardar suas perguntas para
seus maridos em casa (1 Coríntios 14.34-36). No entanto, Paulo não poderia ordenar
este silêncio em todas as circunstâncias, porque na mesma carta ele reconhecera
que as mulheres podiam orar e profetizar na igreja (1 Coríntios 11.5), e a
profecia era considerada mais elevada do que o ensino (12.28).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Conhecer
a cultura grega antiga nos ajuda a entender melhor a passagem. Nem todas as
explicações que os estudiosos propuseram provaram ser satisfatórias. Alguns
sustentam que um escriba posterior acidentalmente inseriu essas linhas nos
escritos de Paulo, mas a maior evidência para essa interpretação parece esbelta.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn18" name="_ednref18" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Alguns sugerem que Paulo citou aqui uma posição de Corinto (1 Coríntios 14.34-35),
que ele então refutou (versículo 36); infelizmente, o versículo 36 não é lido
naturalmente como uma refutação. Outros pensam que as igrejas, semelhante às
sinagogas, eram segregadas por gênero, de alguma forma tornando a conversa das
mulheres perturbadora. Esta visão vacila em dois pontos: primeiro, a segregação
de gênero nas sinagogas pode ter começado séculos depois de Paulo; e, segundo,
os cristãos de Corinto se encontravam em casas, cuja arquitetura tornaria
impossível essa segregação. Alguns também sugerem que Paulo dirigiu-se a
mulheres que estavam abusando dos dons do Espírito ou a um problema sobre julgar
profecias. Mas, enquanto o contexto aborda estas questões, escritores antigos
comumente usam digressões, e o tema da ordem na igreja é suficiente para dar
unidade ao contexto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Outra
explicação parece mais provável. Paulo, em outro lugar, afirmou o papel das mulheres
na oração e profecia (11.5), então ele não poderia estar proibindo todos os
tipos de discurso aqui (de fato, nenhuma igreja que permita que as mulheres
cantem realmente interpreta este versículo como significando o silêncio
feminino em todos os casos). Uma vez que Paulo se dirigiu somente a um tipo
específico de discurso, devemos notar que o único tipo de discurso abordado
diretamente por ele em 14.34-36 eram esposas fazendo perguntas.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn19" name="_ednref19" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Em contextos de palestras gregas e judaicas antigas, estudantes avançados ou
pessoas educadas frequentemente interrompiam oradores públicos com perguntas
razoáveis. No entanto, a cultura privou a maioria das mulheres de educação. As
mulheres judaicas podiam ouvir nas sinagogas, mas, ao contrário dos meninos,
não eram ensinadas a recitar a Lei enquanto cresciam. A cultura antiga também
considerava grosseiro que pessoas sem instrução atrasassem palestras com
perguntas que denunciavam apenas sua falta de treinamento.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn20" name="_ednref20" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Assim, Paulo forneceu uma solução de longo alcance: os maridos devem ter um
interesse pessoal no aprendizado de suas esposas e alcançá-las em particular. A
maioria dos maridos antigos duvidava do potencial intelectual de suas esposas,
mas Paulo estava entre os mais progressistas dos antigos escritores sobre o
assunto.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn21" name="_ednref21" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Longe de reprimi-las segundo os padrões antigos, Paulo as estava libertando.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn22" name="_ednref22" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Este
texto não pode proibir que as mulheres anunciem a palavra do Senhor (1 Coríntios
11.4-5), e nada no contexto aqui sugere que Paulo especificamente proibiu as
mulheres de ensinar a Bíblia. A única passagem em toda a Bíblia que se pode
citar diretamente contra as mulheres ensinando a Bíblia é 1 Timóteo 2.11-15.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">EM SILÊNCIO E EM SUBMISSÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em 1
Timóteo 2.11-15, Paulo proibiu as mulheres de ensinar ou exercer autoridade
sobre os homens. A maioria dos defensores das mulheres no ministério pensa que
esta última expressão significa “usurpar a autoridade,”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn23" name="_ednref23" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></a>
algo que Paulo não desejaria que os homens fizessem mais do que as mulheres,
mas o assunto é controverso.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn24" name="_ednref24" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[24]</span></span><!--[endif]--></span></a> Independentemente
disso, aqui Paulo também está proibindo as mulheres de “ensinar,” algo que
aparentemente ele permitia em outros lugares (Romanos 16, Filipenses 4.2-3).
Assim, ele provavelmente abordou a situação específica nesta comunidade. Como Paulo
e seus leitores conheciam a situação e podiam entendê-la, a situação que suscitou
a resposta de Paulo foi assim assumida em seu significado pretendido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Presumidamente,
não é coincidência que a única passagem na Bíblia que proíbe as mulheres
ensinando as Escrituras aparece no conjunto de cartas onde explicitamente
sabemos que os falsos mestres estavam alvejando e trabalhando através das
mulheres. As cartas de Paulo a Timóteo em Éfeso fornecem um vislumbre da
situação: falsos mestres (1 Timóteo 1.6, 7, 19, 20, 6.3-5; 2 Timóteo 2.17)
estavam enganando as mulheres (2 Timóteo 3.6-7). Essas mulheres eram
provavelmente (e especialmente) algumas viúvas que possuíam casas que os falsos
mestres poderiam usar para suas reuniões. (veja 1 Timóteo 5.13. Um dos termos
gregos aqui indica “propagação sem sentido.)<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn25" name="_ednref25" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></a>
As mulheres eram mais suscetíveis ao falso ensino apenas porque estavam
privadas de uma boa educação. Esse comportamento foi restringido por uma
sociedade hostil que censurava os cristãos por já estar convencida de que eles
haviam subvertido os papéis tradicionais das mulheres e dos escravos,<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn26" name="_ednref26" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></a> então
Paulo forneceu uma solução de curto alcance: “não ensinar” (sob as
circunstâncias presentes), e uma solução de longo alcance: “que aprendam” (1 Timóteo
2.11).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Hoje
lemos “aprendam em silêncio,” e pensamos que a ênfase está no “silêncio.” O
fato de essas mulheres aprenderem “silenciosamente e submissamente” pode
refletir seu testemunho na sociedade (características normalmente esperadas das
mulheres). Mas a cultura antiga esperava que <i>todos</i> os alunos principiantes (ao contrário dos alunos avançados)
aprendessem silenciosamente; era por isso que as mulheres não deviam fazer
perguntas (como mencionado acima). A mesma palavra para “silêncio” aqui é
aplicada a todos os cristãos no contexto (2.2). Paulo dirigiu especificamente
este assunto às mulheres pela mesma razão que ele se dirigiu à admoestação para
parar de disputar aos homens (2.8): eles eram os grupos envolvidos nas igrejas
de Éfeso. Novamente, parece que o plano de longo prazo de Paulo era liberar, e
não subordinar, o ministério das mulheres. A questão não é o gênero, mas a
aprendizagem da Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O
que faz com que muitos estudiosos questionem isso é o seguinte argumento de
Paulo, onde ele baseia sua tese nos papeis de Adão e Eva (1 Timóteo 2.13-14). O
argumento de Paulo, a partir da ordem de criação, no entanto, foi um dos
argumentos que ele usou antes para afirmar que as mulheres deveriam usar coberturas
para a cabeça (1 Coríntios 11.7-9). Em outras palavras, Paulo algumas vezes
cita as Escrituras para fazer um caso <i>ad
hoc</i> para circunstâncias particulares que ele não aplicaria a todas as
circunstâncias. Embora Paulo muitas vezes faça argumentos universais originados
no Antigo Testamento, ele às vezes (como no caso das coberturas da cabeça) faz
um argumento local por analogia. Seu argumento da decepção de Eva é ainda mais
provável para caber nesta categoria. Se o engano de Eva proíbe todas as
mulheres de ensinar, Paulo diria que todas as mulheres, como Eva, são mais
facilmente enganadas do que todos os homens (uma pergunta: então, por que ele
permitiria que as mulheres ensinassem outras mulheres, pois elas as enganariam
ainda mais?). Se, no entanto, a decepção não se aplica a todas as mulheres, nem
à sua proibição de ensinar. Paulo provavelmente usou Eva para ilustrar a
situação das mulheres iletradas que ele dirigiu em Éfeso; mas em outro lugar ele
usou Eva para qualquer um que é enganado, não apenas as mulheres (2 Coríntios
11.3).<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn27" name="_ednref27" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Como
não acreditamos que Paulo se contradisse, sua aprovação do ministério das
mulheres em outros textos bíblicos confirma que 1 Timóteo 2.9-15 não pode
proibir o ministério das mulheres em todas as situações. Em vez disso, ele
abordou uma situação particular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Alguns
protestam que as mulheres não deveriam ter autoridade sobre os homens, porque
os homens são o cabeça das mulheres. Embora haja muitos debates sobre o
significado do termo grego “cabeça” (por exemplo, alguns o traduzem “fonte” em
vez de “autoridade sobre”), Paulo falou apenas do marido como chefe de sua
esposa, não do gênero masculino como chefe do gênero feminino.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_edn28" name="_ednref28" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Além disso, nós, pentecostais e carismáticos, afirmamos que a autoridade do
ministro é inerente ao chamado e ao ministério da Palavra do ministro, e não à
pessoa do ministro. Neste caso, o gênero deve ser irrelevante como um
pré-requisito para o ministério – para nós, assim como foi para Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">CONCLUSÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Hoje
devemos reconhecer aqueles a quem Deus chamou, homens ou mulheres, e
encorajá-los a aprender fielmente a Palavra de Deus. Precisamos reconhecer que
homens e mulheres são trabalhadores em potencial para os abundantes campos de
colheita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Craig S. Keener</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">, Ph.D., é professor de Novo Testamento no Eastern Seminary,
Wynnewood, Pensilvânia. Ele é o autor de 10 livros, incluindo <i>Paul Women & Wives</i> e 2 livros que
ganharam os mais altos prêmios de estudos bíblicos em <i>Christianity Today</i> em 1995 e 1999: o <i>IVP Bible Background Commentary: New Testament</i> (InterVarsity) e um Comentário
do Evangelho de Mateus (Eerdmans).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Fonte: </span><a href="http://enrichmentjournal.ag.org/200102/082_paul.cfm"><i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Was Paul For or Against Women in Ministry?</span></i></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">REFERÊNCIAS E NOTAS DE RODAPÉ<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref1" name="_edn1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Victor Synan, <i>The Holiness-Pentecostal Movement in
the United States</i> (Grand Rapids: Eerdmans, 1971), 188,89.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn2">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja S. Grenz e D. Muir Kjesbo, <i>Women in the
Church</i> (Downers Grove: InterVarsity, 1995), 42-62; N. Hardesty, <i>Women
Called To Witness</i> (Nashville: Abingdon, 1984); G. Usry e C. Keener, <i>Black
Man’s Religion</i> (Downers Grove: InterVarsity, 1996), 90-94, 98-109.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn3">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Ibid.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn4">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja G. Stanton, <i>The Gospels and Jesus</i> (Oxford:
Oxford, 1989), 202; J. Stambaugh e D. Balch, <i>The New Testament in Its Social
Environment </i>(Philadelphia: Westminster, 1986), 104; W. Liefeld, “The
Wandering Preacher as a Social Figure in the Roman Empire” (Ph.D. dissertation,
Columbia University, 1967), 240. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Críticos frequentemente difamam movimentos apoiados por mulheres.
Veja E.P. Sanders, <i>The Historical Figure of Jesus</i> (New York: Penguin,
1993), 109.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn5">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref5" name="_edn5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> “Sentar-se
diante” dos pés de um mestre era tomar a postura de um discípulo (At 22.3; m.
Ab. 1:4; ARN 6, 38 A; ARN 11, §28 B; b. Pes. 3b; p. Sanh. 10:1, §8). Sobre
mulher no ministério de Jesus, veja especialmente: B. Witherington III, <i>Women
in the Ministry of Jesus</i>, SNTSM 51 (Cambridge: Cambridge University, 1984).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn6">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref6" name="_edn6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Os
contemporâneos de Jesus geralmente tinham pouca estima pelo testemunho de
mulheres (Jos. Ant. 4.219; m. Yeb. 15:1, 8-10; Ket. 1:6-9; tos. Yeb. 14:10;
Sifra VDDeho. pq. 7:45.1.1; cf., Lucas 24.11). </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">No direito romano, veja igualmente J. Gardner, <i>Women in Roman Law and
Society</i> (Bloomington: Indiana University, 1986), 165.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn7">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref7" name="_edn7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Embora as
inscrições demonstrem que as mulheres ocuparam um papel proeminente em algumas
sinagogas (veja B. Brooten, <i>Women Leaders in the Ancient Synagogue:
Inscriptional Evidence and Background Issues</i> [Chico, Calif.: Scholars,
1982]), elas também revelam que essa prática era a exceção e não a norma.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn8">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref8" name="_edn8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> E.g., Philo Prob. 117; veja também Safrai,
“Education,” JPFC 955; R. Baer, <i>Philo’s Use of the Categories Male and
Female</i>, AZLGHJ 3 (Leiden: Brill, 1970).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn9">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref9" name="_edn9" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja também
Keener, <i>Women</i>, 237-40.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn10">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref10" name="_edn10" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Como em nenhum
outro lugar Paulo apela a elogios do outros apóstolos, “apóstolos notáveis”
continua a ser a maneira mais natural de interpretar esta frase (veja, e.g., A.
Spencer, <i>Beyond the Curse: Women Called to Ministry</i> [Peabody, Mass.:
Hendrickson, 1989], 102).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn11">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref11" name="_edn11" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja V. Abrahamsen, “The Rock Reliefs and the Cult of
Diana at Philippi” (Th.D. dissertation, Harvard Divinity School, 1986).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn12">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref12" name="_edn12" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja, e.g., comentários em C. Keener, “Man and
Woman,” pp. 583-92 em <i>Dictionary of Paul and His Letters</i> (Downers Grove:
InterVarsity, 1993), 584-85.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn13">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref13" name="_edn13" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Os judeus
estavam entre as culturas que exigiam que as mulheres casadas cobrissem o
cabelo (e.g., m. B.K. 8:6; ARN 3, 17A; Sifre Num. 11.2.2; 3 Macc 4:6). </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em outros lugares do oriente, cf., e.g., R. MacMullen,
“Women in Public in the Roman Empire,” <i>Historia</i> 29 (1980): 209-10.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn14">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref14" name="_edn14" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Às vezes, os
homens (Plut. RQ 14, Mor. 267A, Char. <i>Chaer</i>. 3.3.14) e mulheres (Plut.
RQ 26, Mor. 270D, Char. <i>Chaer</i>. 1.11.2, 8.1.7, ARN 1A) cobriam as cabeças
em sinal de luto ou de vergonha (ARN 9, §25B). As mulheres romanas normalmente
cobriam suas cabeças para adoração (e.g., Varro 5.29.130, Plut. R. 10, Mor.
266C), em contraste com as mulheres gregas que descobriam suas cabeças (SIG 3d
ed., 3.999). Mas, em contraste com o costume de Paulo abordado, nenhuma dessas
práticas específicas diferencia os homens das mulheres.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn15">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref15" name="_edn15" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> O cabelo era o
objeto primário do desejo masculino (Apul. Metam. 2.8,9; Char. <i>Chaer</i>.
1.13.11; 1.14.1; ARN 14, §35B; Sifre Num. 11.2.1; p. Sanh. 6:4, §1). Foi por
isso que muitos povos exigiam que mulheres casadas cobrissem seus cabelos, mas
permitiam que meninas solteiras o descobrissem (e.g., Charillus 2 em Plut. <i>Sayings
of Spartans</i>, Mor. 232C; Philo Spec. Leg. 3.56).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn16">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref16" name="_edn16" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> E.g., m. Ket.
7:6; b. Sot. 9a; R. Meir em Num. Rab. 9:12. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Sobre esse costume em sociedades islâmicas tradicionais de hoje, veja C.
Delaney, “Seeds of Honor, Fields of Shame,” pp. 35-48 em <i>Honor and Shame and
the Unity of the Mediterranean</i>, ed. D. Gilmore, AAA 22 (Washington, D.C.:
American Anthropological Association, 1987), 42, 67; cf., D. Eickelman, <i>The
Middle East: An Anthropological Approach</i>, 2d ed. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">(Englewood
Cliffs, N.J.: Prentice Hall, 1989), 165.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn17">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref17" name="_edn17" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Sobre os
variados argumentos de Paulo aqui, veja o estudo completo em Keener, <i>Women</i>,
31-46; ou mais brevemente em “Man and Woman,” 585-86. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Para um pano de fundo semelhante a 1 Timóteo 2.9,10, veja D. Scholer,
“Women’s Adornment: Some Historical and Hermeneutical Observations on the New
Testament Passages,” <i>Daughters of Sarah</i> 6 (1980), 3-6; Keener, <i>Women</i>,
103-7.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn18">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref18" name="_edn18" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> G. Fee, <i>The First Epistle to the Corinthians</i>,
NICNT (Grand Rapids: Eerdmans, 1987), 699-705. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Gordon Fee pode estar certo de que
toda a tradição ocidental desloca esta passagem, mas isso pode acontecer
facilmente com uma digressão (bastante comum na escrita antiga), e mesmo nesses
textos a passagem pode ser movida sem se perder.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn19">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref19" name="_edn19" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> E.g., K. Giles, <i>Created Woman: A Fresh Study of
the Biblical Teaching</i> (Canberra: Acorn, 1985), 56.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn20">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref20" name="_edn20" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja, e.g., Plut. <i>On Lectures</i> 4,11,13,18, Mor.
39CD, 43BC, 45D, 48AB; cf. tos. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Sanh. 7:10.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn21">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref21" name="_edn21" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Uma das
alternativas mais progressivas foi Plut., <i>Advice to Bride and Groom</i>, 48,
Mor. 145BC, que, no entanto, acabou acusando as mulheres de loucura se deixadas
a si mesmas (48, Mor. 145DE).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn22">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref22" name="_edn22" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Para uma documentação mais detalhada, veja Keener, <i>Women</i>,
70-100; semelhantemente, B. Witherington, III, <i>Women in the Earliest
Churches</i>, SNTSM 59 (Cambridge: Cambridge University, 1988), 90-104.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn23">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref23" name="_edn23" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Discussão
adicional em Keener, <i>Women</i>, pp. 108,9.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn24">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref24" name="_edn24" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[24]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Para
argumentos recentes e notáveis a favor da “autoridade do exercício,” veja os
artigos de Baldwin, Köstenberger, e Schreiner em <i>Women in the Church: A
Fresh Analysis of 1 Timothy 2:9-15</i> (Grand Rapids: Baker, 1995).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn25">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref25" name="_edn25" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> A expressão
grega para as atividades das mulheres aqui provavelmente se refere a espalhar
falsos ensinamentos, segundo G. Fee, <i>1 and 2 Timothy, Titus</i>, NIBC
(Peabody, Mass.: Hendrickson, 1988), 122.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn26">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref26" name="_edn26" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Dada a
percepção da sociedade romana sobre os cristãos como um culto subversivo,
falsos ensinamentos que minassem as estratégias de Paulo para o testemunho
público da igreja (veja Keener, <i>Women</i>, 139-56) não poderiam ser
permitidos (cf., 1 Timóteo 3.2,7,10, 5.7,10,14, 6.1; Tito 1.6, 2.1-5,8,10; A.
Padgett, “The Pauline Rationale for Submission: Biblical Feminism and the hina
Clauses of Titus 2:1—10,” EQ 59 (1987) 52; D. Verner, <i>The Household of God:
The Social World of the Pastoral Epistles</i>, SBLDS, 71 [Chico, Calif.:
Scholars, 1983]).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn27">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref27" name="_edn27" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> 1Tm 2.15
também pode qualificar os versículos que o antecedem; veja Keener, <i>Women</i>,
118-20.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="edn28">
<div class="MsoEndnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Documents/Documents/Billi/Biblioteca/Blog/Keener_Ministerio_Feminino.docx#_ednref28" name="_edn28" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Catherine
Clark Kroeger e outros acreditam que implica “fonte”, Wayne Grudem e outros que
implica “autoridade sobre.” Com Gordon Fee, eu suspeito que a literatura antiga
permite ambas as visões, mas que Paulo usou uma imagem relevante em seu dia
(veja mais em Keener, <i>Women</i>, 32-36, 168).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoEndnoteText">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span></div>
<div class="MsoEndnoteText">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span></div>
<div class="MsoEndnoteText">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px; text-align: justify;">Imprima este artigo em <a href="https://www.mediafire.com/?udka9vnh4o9xh0c" target="_blank">PDF</a></span></div>
</div>
</div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-59504073385564447972017-03-21T23:02:00.001-03:002017-03-21T23:06:32.742-03:00Presidente do seminário: calvinistas se mandem daqui!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzvrjLFqvacaMEwZgTVDKUPQNeOjJUBGZa0MMNMELDGrH7lQFHGZJazoLqZR77ROWmqxlG4hSG-ZTxI7q_MWi0OUzE5ucHaU7I4YRfmyM9v38xwBKv50lvty1GHTAxn7l_ZyRN1ZxNKZCV/s1600/barba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzvrjLFqvacaMEwZgTVDKUPQNeOjJUBGZa0MMNMELDGrH7lQFHGZJazoLqZR77ROWmqxlG4hSG-ZTxI7q_MWi0OUzE5ucHaU7I4YRfmyM9v38xwBKv50lvty1GHTAxn7l_ZyRN1ZxNKZCV/s320/barba.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"><a href="http://media.swbts.edu/item/2259/so-great-a-salvation">Bob Allen</a>: </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O presidente do Seminário Batista do Sul disse em 29 de novembro que os batistas que adotam a teologia e a prática </span>calvinista <span style="font-family: inherit;"> devem considerar juntar-se a outra denominação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Eu sei que há um bom número de vocês que pensam que são calvinistas, mas entendam que há uma denominação que representa essa visão," disse Paige Patterson, presidente do Seminário Teológico Batista do Sudoeste, no encerramento do culto de terça-feira. "Ela se chama presbiteriana." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Tenho grande respeito por eles," disse Patterson. "Muitos deles, a vasta maioria deles, são irmãos em Cristo, e eu honro sua posição, mas se eu me mantivesse nessa posição eu me tornaria um presbiteriano. Eu não continuaria sendo um batista, porque a posição batista vem desde a época dos anabatistas, realmente desde o tempo do Novo Testamento, é muito diferente." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Patterson, co-engenheiro do assim chamado ressurgimento conservador na Convenção Batista do Sul nas últimas duas décadas do século 20, comentou imediatamente após o orador da capela Rick Patrick terminar o <a href="https://baptistnews.com/article/chapel-speaker-terms-calvinism-trojan-horse/#.WNHUt_nyvIX">sermão </a>da manhã. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://connect316.net/board-of-directors/" style="font-family: inherit;">Patrick</a><span style="font-family: inherit;">, diretor executivo do </span><a href="http://connect316.net/" style="font-family: inherit;">Connect316</a><span style="font-family: inherit;"> </span>–<span style="font-family: inherit;"> um grupo formado no verão de 2013 para contrabalançar um número de novas organizações promotoras da perspectiva neo-calvinista </span>–<span style="font-family: inherit;"> defendeu que o debate na Convenção Batista do Sul sobre o calvinismo não é apenas sobre uma questão pontual de como as pessoas são salvas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Porque as Institutas de Calvino abordam um amplo espectro de categorias teológicas, estamos realmente debatendo muito mais do que apenas a questão pontual da salvação," disse Patrick, pastor sênior da Primeira Igreja Batista em Sylacauga. "Se não tivermos cuidado uma miríade de crenças e práticas relacionadas irão entrar em nosso campo, escondidas dentro do Cavalo de Tróia do calvinismo." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Patrick disse que o neo calvinismo e a posição "tradicionalista" defendida no passado por ex-líderes da CBS, como Herschel Hobbs e Adrian Rogers, são "duas teologias sistemáticas concorrentes" com desacordos tão básicos quanto se o Pai celestial é um Deus de amor. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Se Deus escolheu, ativamente ou passivamente, antes da fundação do mundo colocar os réprobos incondicionalmente numa categoria da qual eles jamais podem escapar, então isso é, como Calvino admitiu, um decreto terrível," disse Patrick. "Eu nunca esquecerei a primeira vez que um calvinista me olhou diretamente nos olhos e disse que Deus não ama todo mundo. Fiquei sem palavras e, francamente, isso não acontece muito." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Aqui está o problema de Patrick: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Alguns neo-calvinistas, até mesmo pastores, fumam muito abertamente cachimbos e charutos, assim como bebem cerveja, vinho," disse Patrick. "Eles talvez até mesmo fermentem em casa a própria cerveja, tentando usá-la como uma extensão para se identificar com outros fumantes e bebedores." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"O pecado não é uma forma de evangelismo", comentou Patrick.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fonte: <a href="http://www.patheos.com/blogs/jesuscreed/2016/12/05/seminary-president-calvinsts-gone/">Jesus Creed</a></span></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-23370483944782383202017-03-05T01:31:00.000-03:002017-03-06T10:27:46.876-03:00O Inadequado Precedente Histórico para "Uma vez salvo, sempre salvo"<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNmyGlzhKyTDyyuHAUb0-QlFr7k8JMAf3sQ8pc9F2LKWatLT1EVfr2utXriLNnhZI1IQLhQlt-9twVQS9VyZnOmsZPMUyPWnRCHYb1cPDXPAKu1dUtBfWOyQHjbuVXW5rAQgMUb_XVgcca/s1600/alexander_ivanov_-_christs_appearance_to_mary_magdalene_after_the_resurrection_-_google_art_project.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNmyGlzhKyTDyyuHAUb0-QlFr7k8JMAf3sQ8pc9F2LKWatLT1EVfr2utXriLNnhZI1IQLhQlt-9twVQS9VyZnOmsZPMUyPWnRCHYb1cPDXPAKu1dUtBfWOyQHjbuVXW5rAQgMUb_XVgcca/s320/alexander_ivanov_-_christs_appearance_to_mary_magdalene_after_the_resurrection_-_google_art_project.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aparição de Cristo a Maria Madalena - Alexander Ivanov, 1835.</td></tr>
</tbody></table>
<b><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: large; line-height: 150%;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "cambria" , "serif"; font-size: large; line-height: 150%;">O Inadequado Precedente Histórico para<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "cambria" , "serif"; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;">"Uma vez salvo, sempre salvo"</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Steve
Witzki<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
John Jefferson Davis escreveu um
artigo intitulado: “A Perseverança dos Santos: Uma História da Doutrina” [<i>Journal
of Evangelical Theological Society</i> 34: 2 (Junho de 1991)]. Três coisas
tornam este artigo de grande valor. Primeiro, ele foi escrito por um renomado e
altamente respeitado teólogo calvinista. Segundo, ele abrange as pessoas chave
e os grupos religiosos sobre o tema. Terceiro, ele demonstra que o “uma vez
salvo, sempre salvo” ou segurança eterna incondicional não era uma doutrina que
foi ensinada pela igreja antiga e, nem de forma alguma, por qualquer teólogo renomado
antes de João Calvino. Essa doutrina é, de fato, completamente estranha na
história do cristianismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Embora a primeira discussão
extensa sobre a doutrina da perseverança dos santos se encontre no <i>Tratado
sobre o Dom da Perseverança</i> de Agostinho, escrito em torno de 429 d.C., Agostinho
acreditava que era possível experimentar a graça justificadora de Deus e ainda
não perseverar até o fim. Agostinho acreditava que os eleitos de Deus
certamente perseverariam até o fim, mas ele negou que uma pessoa pudesse saber
que estava entre os eleitos e também advertiu que era possível ser justificado,
mas não estar entre os eleitos. Não até Calvino conectar tudo: eleição
incondicional, regeneração permanente e a certeza da perseverança final.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
James Akin, um teólogo católico,
disse em um debate com o teólogo calvinista James White que ninguém antes de
Calvino ensinou que a predestinação à graça acarreta automaticamente a
predestinação à glória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;">Você pode verificar isso por si
mesmo. Eu fiz isso. Pesquisei em vários livros e liguei para meia dúzia de
seminários <i>calvinistas</i>, conversando com seus teólogos sistemáticos e
professores de história da igreja, e ninguém pode nomear uma pessoa antes de
Calvino, que ensinou essa tese. Todos disseram que Calvino foi o primeiro.
Cheguei a ligar para John Jefferson Davis, um erudito que publicou um artigo no
<i>Journal of the Evangelical Theological Society</i> sobre a história desta
doutrina, um homem que é ele mesmo um calvinista, mas que pesquisou a história
desta doutrina completamente, e ele disse que Calvino foi o primeiro a ensiná-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;">Isto coloca um problema até mesmo aos
que afirmam tirar os seus ensinamentos exclusivamente da Escritura, ou seja, “Como
poderia uma doutrina tão importante – se for verdadeira – permanecer completamente
desconhecida pelos primeiros 1500 anos da história da Igreja e, se Jesus tivesse voltado em algum momento, entre estes três
quartos de toda a história da Igreja?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;">Outras importantes doutrinas têm sido
conhecidas por toda a história cristã. Os cristãos sempre souberam, mesmo
quando os hereges a negavam, que Jesus Cristo era Deus. Os cristãos sempre
souberam, mesmo quando os hereges a negavam, que Jesus Cristo é plenamente
homem e plenamente Deus. E os cristãos sempre souberam, mesmo quando os hereges
a negavam, que eram salvos puramente pela graça de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;">Então, quando se descobre que os
cristãos nunca souberam que os verdadeiros cristãos <i>jamais</i> podem
apostatar e, então, de repente, 1500 anos depois, alguém começa a reivindicá-la,
é preciso se perguntar quem está transmitindo o verdadeiro ensinamento dos
apóstolos e quem está ensinando a heresia. </span><a href="http://www.cin.org/users/james/files/loss.htm"><span style="line-height: 150%;">“Todos os Verdadeiros Cristãos Estão
Predestinados a Perseverar?”</span></a><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As observações de Akin são
precisas e problemáticas para os estudiosos calvinistas. Além disso, o
calvinista não se sai melhor quando se olha ainda mais profundamente para o que
os primeiros cristãos acreditavam a respeito deste assunto. <span lang="EN-US">Em 1998, Hendrickson Publishers </span>publicou <i><span lang="EN-US">A Dictionary of Early
Christian Beliefs: A Reference Guide to More than 700 Topics Discussed by the
Early Church Fathers</span></i><span lang="EN-US">. </span>Sob o tópico da
“Salvação”, encontramos a pergunta: “Os que estão salvos jamais podem se perder?”
Depois de várias passagens bíblicas serem citadas [2 Cr 15.2; Ez 33.12; Mt 10.22;
Lc 9.62; 2Tm 2.12; Hb 10.26; 2Pe 2.20-21], cinco páginas de citações são dadas
a partir dos escritos dos primeiros líderes cristãos. Estas citações dão a evidência
de que a igreja primitiva não acreditava em “uma vez salvo, sempre salvo.” Eles
ensinaram que era possível para um crente genuíno rejeitar a Deus e acabar
eternamente separado de Deus no inferno [pp. 586-591].<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
David Bercot, editor deste
dicionário, também escreveu um livro provocativo chamado, <i>Will the Real Heretics Please Stand Up?</i><span style="background: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; line-height: 150%;"> </span><i> </i>É preciso que a igreja evangélica de hoje, tanto em seu estilo de vida
quanto ensino, olhe para isto à luz do ensino cristão primitivo. Esse<span lang="EN-US"> é</span>
um livro interessante que vem de alguém que leu todas as obras dos Pais Pré-Nicenos
mais de uma vez. Ele escreve,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;">Visto que os primeiros cristãos
acreditavam que nossa fé e obediência contínuas são necessárias para salvação,
naturalmente segue que eles acreditavam que uma pessoa “salva” poderia ainda
acabar se perdendo. Por exemplo, Irineu, o pupilo de Policarpo, escreveu: “Cristo
não morrerá novamente em favor daqueles que agora cometem pecado porque a morte
não mais terá domínio sobre Ele... Portanto, não devemos estar inchados... Mas
devemos ter cuidado para que, de alguma forma, depois de [termos vindo ao]
conhecimento de Cristo, se fizermos coisas desagradáveis a Deus, não obtermos
mais perdão dos pecados, mas sim sermos excluídos de Seu reino” (Hb 6.4-6) [p.
65].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O que a Igreja Cristã acreditou
historicamente a respeito da segurança do crente não é o teste final para
determinar a nossa posição sobre esta questão hoje, mas a falta de precedentes
históricos deve servir como um aviso. Antes de João Calvino, o ensino da
segurança eterna <i>incondicional</i> não era uma doutrina que foi ensinada
pela igreja universal através dos séculos. Portanto, enquanto as Escrituras são
o teste final para a verdade sobre esta questão, “uma vez salvo, sempre salvo”,
os professores precisam reconhecer que sua doutrina é historicamente uma
anomalia. Além disso, a marca do ensino “uma vez salvo, salvo sempre” que diz
às pessoas que elas podem parar de acreditar e ainda estar no seu caminho para
o céu (mas com menos recompensas) não se encontra em nenhum lugar no
cristianismo histórico antes do século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fonte: <i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><a href="http://www.fwponline.cc/v21n1/v21n1witzki.html">The Arminian</a></span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Postado originalmente em: <a href="https://paleoortodoxo.wordpress.com/2017/03/03/o-inadequado-precedente-historico-para-uma-vez-salvo-sempre-salvo/"><i>Paleo-Ortodoxo</i></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/iiqnyy8rt16a69t/inadequado_precedente.pdf">PDF</a></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-68240343436659264252017-03-01T23:03:00.002-03:002017-03-01T23:03:38.466-03:00É compatível a teologia arminiana com o conhecimento médio?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgebLl9MsrvvHo11YCRWr35blAMPbtHihD1kjlxN-rj8DIX1p49DGg5FrPBDesQJVS1Os4pU2o7_qCyOnn3Al1dk8TVzYa_3jaI4LfFYYCosljis9S-vIg28y33LxsbfayM9VEHZhaRo2Ed/s1600/The-Fall-Raphael-L.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgebLl9MsrvvHo11YCRWr35blAMPbtHihD1kjlxN-rj8DIX1p49DGg5FrPBDesQJVS1Os4pU2o7_qCyOnn3Al1dk8TVzYa_3jaI4LfFYYCosljis9S-vIg28y33LxsbfayM9VEHZhaRo2Ed/s320/The-Fall-Raphael-L.jpg" width="267" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Queda: Adão e Eva - Rafael.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Por Roger E. Olson<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Um dos impulsos mais básicos do arminianismo é que <i>Deus não é o
autor do pecado e do mal</i> – mesmo que indiretamente. Sobre isto virtualmente
todos os conhecedores a respeito da teologia arminiana concordam. O
determinismo divino, a crença que Deus diretamente ou indiretamente determina
tudo o que acontece de acordo com um plano determinado foi rejeitado por
Armínio e tem sido rejeitado por todos arminianos desde então. Eu demonstrei
isso em <i>Teologia Arminiana: Mitos e Realidades</i> e <i>Contra o Calvinismo</i>. A teologia arminiana e o determinismo são
como água e óleo; eles não se misturam. A razão deles não se misturarem é por
causa do <i>Grundmotif</i> arminiano que é a bondade de Deus. Se o determinismo
for verdade, a queda e todas as suas consequências, incluindo o inferno eterno,
são parte do plano de Deus e se tornam necessários por Deus mesmo que apenas
indiretamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Em um agora famoso e muito discutido artigo em <i>Sixteenth Century
Journal</i> (XXVII:2 [1996]: 337-352) o teólogo holandês Eef Dekker perguntou
“Armínio foi um molinista?” e sua resposta foi afirmativa. (Molinismo é,
naturalmente, sinônimo da crença no conhecimento médio.) Vários dos principais
estudiosos de Armínio concordaram. O teólogo reformado Richard Muller concordou
em <i>God, Creation, and Providence in the Thought of Jacob Arminius </i>(Baker,
1991). (Ele chegou à mesma conclusão que Dekker.) O teólogo holandês William
den Boer concorda em <i>God’s Twofold Love: The Theology of Jacob Arminius
(1559-1609)</i> (Vandenhoek & Ruprecht, 2010). Agora, em dois estudos
recentes da teologia de Armínio três teólogos americanos concordam. (Estarei
respondendo aos dois livros deles em uma conferência profissional em novembro,
então não irei nomeá-los ou abordar seus argumentos diretamente agora.)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Então parece que há um consenso se desenvolvendo que o próprio Armínio
foi um “protestante molinista” e talvez tenha realmente introduzido o
molinismo, conhecimento médio, na teologia protestante. (Molina foi um católico
contemporâneo de Armínio.) Contudo, outros estudiosos de Armínio não têm tanta
certeza. Um dos estudos mais acadêmicos e exaustivos da teologia de Armínio é a
dissertação de doutorado de William G. Witt, para a Universidade de Norte Dame,
a qual eu usei extensivamente em <i>Teologia Arminiana: Mitos e Realidades</i>.
Witt defendeu que Armínio <i>mencionou</i>, mas não <i>usou</i> o conhecimento
médio. Outro estudioso de Armínio que concorda com Witt é F. Stuart Clarke, autor
de <i>The Ground of Election: Jacob Arminius’ Doctrine of the Work and Person
of Christ </i>(Paternoster, 2006).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Sem dúvidas alguém pode encontrar referências ao conhecimento médio
nos escritos de Armínio. A questão é se ele se baseou no conhecimento médio
para reconciliar a presciência de Deus com o livre arbítrio (e não há dúvidas
que ele acreditava no libre arbítrio libertário) e se usou o conhecimento médio
para explicar a soberania de Deus no governo providencial de todo o universo
incluindo as decisões e ações de criaturas livres. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Dekker defende que, ao usar o conhecimento médio, Armínio
inconsistentemente caiu no determinismo. Den Boer admite que mesmo se Armínio
usar o conhecimento médio isto não implicaria em determinismo, isto levantou
algumas questões sérias a respeito da consistência de Armínio – especialmente
no campo prático. Isto é, mesmo se o conhecimento médio não implique em determinismo,
ele transmite a impressão, pelo menos aos não doutos, que suas vidas estão
predeterminadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Eu já discuti aqui antes que crer no conhecimento médio de Deus, que o
conhecimento pelo qual Deus sabe não apenas o que acontecerá, mas também o que <i>aconteceria</i>,
não só o que criaturas livres farão, mas o que elas <i>fariam</i> livremente em
alguma situação possível, conjunto de circunstâncias, não é em si e de si mesmo
inconsistente com os impulsos básicos do arminianismo que têm a ver com a
bondade de Deus (seu “duplo amor”). Contudo, eu defendi, e continuo mantendo
que, uma vez que alguém crê que Deus <i>usa</i> o conhecimento médio para
tornar certo o que cada criatura faz o que elas fazem ao criá-las e colocá-las
em circunstâncias onde ele sabe que elas farão “livremente” alguma coisa, então
o determinismo está à porta, se não na sala de estar e isso é inconsistente com
os impulsos básicos do arminianismo. <i>Isto faz de Deus o autor do pecado e do
mal mesmo se apenas inadvertidamente.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A fim de testar isto temos que voltar a primeira desobediência – a
queda de Adão e Eva. A questão não é se Deus <i>sabia</i> que eles
desobedeceriam, mas se Deus <i>tornou certo este ato de desobediência.</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Os defensores do conhecimento médio geralmente se apoiam na distinção
entre “certo” ou “infalível” e “necessário,” com somente o último tornando Deus
o autor do pecado e do mal. O argumento é que Deus usa o conhecimento médio
para tornar a queda certa, mesmo que infalivelmente (isto poderia não ter
acontecido dado a presciência de Deus do que Adão e Eva fariam e da sua criação
e colocação deles nessa situação) não torne a queda necessária.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Eu me inclino a achar que isso é uma distinção sem diferença.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Esse uso do conhecimento médio, providencialmente torna a queda certa,
necessariamente implica em um plano da mente de Deus que torna a queda não só
parte da vontade consequente de Deus, mas também parte da sua vontade
antecedente. E, como todos sabem e concordam, a distinção entre a vontade
consequente e antecedente de Deus é crucial para o argumento do arminianismo de
que Deus não é autor do pecado e do mal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Por que Deus usaria seu conhecimento médio providencialmente? E por
que ele usaria isto em tudo se não para o propósito de providência meticulosa?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Muitos calvinistas usam o molinismo, conhecimento médio, para
“explicar” a predestinação e reprovação a fim de conseguir Deus “fora do
gancho,” por assim dizer, como o não autor do pecado e do mal. Eu acho isso,
por exemplo, de Millard Erickson e Bruce Ware – dois calvinistas evangélicos
que usam conhecimento médio como a “chave” para reconciliar soberania de Deus e
livre arbítrio humano. Contudo, <i>eles</i> pelo menos admitem que sua visão de
livre arbítrio é compatibilista – que o livre arbítrio é compatível com o
determinismo. Em outras palavras, se o
meu argumento está correto, eles “conseguiram isto” – o conhecimento médio
usado por Deus para vantagem providencial exige uma visão compatibilista de
livre arbítrio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Com o melhor do meu conhecimento nenhum arminiano reivindica crer em
compatibilismo; todos abraçam o livre arbítrio libertário. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Mas, para mim, ao menos, o livre arbítrio libertário <i>significa</i>
“a capacidade de fazer o contrário do que alguém faz.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Agora, reconhecidamente, os crentes arminianos no conhecimento médio,
incluindo os que creem que Deus usa o conhecimento médio para tornar certas as
decisões e ações das criaturas de acordo com um plano, reivindicam crer que as
criaturas que pecam o fazem com liberdade libertária. Em outras palavras, eles
poderiam fazer o contrário. Bem, pelo menos Adão e Eva poderiam ter feito o
contrário de desobedecer a Deus. (O cenário fica mais complicado para sua
posteridade sob os efeitos da queda.) <i>Mas eles poderiam ter feito o
contrário?</i> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Se o conhecimento médio é verdade e Deus o usa para uma vantagem
providencial, como Richard Muller diz, oferecendo incentivos para as criaturas
que Deus sabe que seguirão dadas suas disposições e inclinações, então Deus não
está apenas “no controle”, mas “realmente controlando” todas as coisas incluindo
a desobediência de Adão e Eva. Eles não poderiam ter feito o contrário, mesmo
que o fizessem “livremente”. Essa é a essência do compatibilismo! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Vamos usar uma ilustração. Suponha que eu conheça um dos meus alunos
tão bem que eu <i>sei</i> (além de qualquer possibilidade de estar errado) que,
se eu o orientar a ler um determinado livro, ele entenderá mal o assunto do
nosso curso e será reprovado. Sem o livro, ele seria aprovado no curso. Porém eu
o oriento a ler o livro. Por quê? Bem, talvez porque eu precise de alguém seja
reprovado no curso. Eu não tenho variação de notas e o deão está preocupado que
eu não estou mantendo os padrões acadêmicos. Todos os meus alunos são aprovados
com as melhores notas. Minha carreira está em perigo, assim como a
credibilidade acadêmica da escola. Então, eu uso o meu conhecimento médio das
disposições e inclinações para trazer o aluno infalivelmente a reprovação do
curso. Nada que eu fiz excluiu o seu livre arbítrio. Ele leu o livro
voluntariamente (nenhuma coerção externa foi usada, apenas indução). (Nota:
Nada disso aconteceria, é puramente hipotético.) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Agora, quem é realmente responsável pelo, o “autor do”, aluno ser
reprovado no curso? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Pode ser razoavelmente dito que, tornando certo a sua reprovação,
usando o meu conhecimento médio, eu não a torno necessária?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Agora, não há assunto em apelar à liberdade de Deus fazer o que quer
que ele quer fazer. Este é um debate entre arminianos e arminianos, seguindo
Armínio, não são nominalistas. Todos nós concordamos que Deus é essencialmente
bom por natureza e não pode simplesmente fazer qualquer coisa capaz de ser posta
em palavras. Nenhum arminiano informado diria: “Tudo o que Deus faz é
automaticamente bom, só porque Deus o faz.” Então essa objeção ao meu cenário
não é relevante para este contexto – um debate entre arminianos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Tenho a tendência de concordar com Eef Dekker, contra vários dos
principais estudiosos de Armínio, que <i>se</i> Armínio usou o conhecimento
médio para explicar a soberania de Deus, então ele inconscientemente se
contradisse. Ele contradisse o seu próprio princípio mais básico, que é que
Deus não é de modo algum o autor do pecado e do mal. Ele involuntariamente caiu
no determinismo <i>nesse ponto</i> e não deveria ter se baseado no conhecimento
médio. Por que ele fez uso, se ele fez, é uma questão separada. Eu acho que
respostas razoáveis podem ser imaginadas (tendo a ver com seu desejo de
construir pontes entre ele e seus críticos). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Então o que isso significa para arminianos? Eu certamente não direi
que é impossível ser arminiano e molinista. O que direi é que, na minha
opinião, o molinismo é um corpo estranho no arminianismo, <i>mesmo se o próprio
Armínio o usasse!</i> Se ele o fez, foi um corpo estranho em sua própria
teologia, no sentido de que ele estava em conflito com seus próprios
compromissos básicos de crença sobre a bondade de Deus, Deus não sendo em
nenhum sentido o autor do pecado e do mal, e o livre arbítrio das criaturas (especialmente
em desobediência). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ninguém deveria se surpreender se um teólogo cai em contradição
consigo mesmo às vezes – especialmente se ele (ou ela) escreve muito durante um
longo período de tempo. Eu sou um teólogo histórico e estudei as teologias de virtualmente
todos os grandes teólogos cristãos de Irineu a Pannenberg (e além). Em cada
caso eu encontro alguma tensão, algum elemento de conflito dentro do próprio
sistema do teólogo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Além disso, ser arminiano não exige concordância absoluta com Armínio.
Se fosse esse o caso, ele teria sido o único arminiano (e talvez nem mesmo ele
fosse!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.patheos.com/blogs/rogereolson/2013/09/are-arminian-theology-and-middle-knowledge-compatible/"><i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Roger E.
Olson Blog</span></i></a><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<o:p>Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/4zxr6w696q0bmp2/arminianismo_molinismo.pdf">PDF</a></o:p></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-86561971421826249912017-02-24T19:07:00.000-03:002017-03-01T01:35:54.927-03:00Graça Preveniente - Animação<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wUEBUaSO8H8?list=PLQETAvKduFyo0B-l46mEB_RfDgbAzo_so" width="460"></iframe>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-2757132053203355272017-02-15T18:22:00.000-02:002017-02-15T18:59:08.799-02:00Perseverança e a Possibilidade de Apostasia - Keith D. Stanglin<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTjb87rioIzn98TWTUoUXQ7ZMgHlbDjXlZxPnE0idIcqLvMJ2fWs-_3Zqo1Or-rWUrndk86X3BS89yFd8M_1iOxs1AaH8hXJiCsGD-KrRps-He7mDxneOjJxa7cEZlnkyo9B1iXkvlYmFA/s1600/judasbetrayal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTjb87rioIzn98TWTUoUXQ7ZMgHlbDjXlZxPnE0idIcqLvMJ2fWs-_3Zqo1Or-rWUrndk86X3BS89yFd8M_1iOxs1AaH8hXJiCsGD-KrRps-He7mDxneOjJxa7cEZlnkyo9B1iXkvlYmFA/s320/judasbetrayal.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A. <i>Perseverança
e a Possibilidade de Apostasia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não seria
acurado afirmar que Armínio diretamente negou a doutrina da perseverança dos
santos; como foi o caso com outras doutrinas reformadas controversas, sua
afirmação se fundamentou numa definição particular qualificada. Em sua <i>Declaratio
sententiae</i>, Armínio declarou seus sentimentos a respeito da perseverança
dos santos: “... que as pessoas que foram enxertadas em Cristo, pela fé
verdadeira, e assim têm se tornado participantes de seu precioso Espírito
vivificador, dispõem de <i>poderes suficientes</i> [ou] forças (<i>cracht</i>)
para lutar (<i>strijden</i>) contra Satanás, contra o pecado, contra o mundo e
a sua própria carne e para obter a vitória sobre esses inimigos, mas não sem a
ajuda da graça do mesmo Espírito Santo.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[84]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Estes verdadeiros crentes têm, portanto, implorado o socorro de Deus. Cristo os
preserva de cair, até o ponto em que Satanás não conseguir de forma alguma
tirá-los das mãos de Cristo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[85]</span></span><!--[endif]--></span></a> Por
cima, a definição de Armínio a respeito da perseverança não é
significativamente diferente da de Gomarus, que define perseverança dos santos
assim: “Ela é a persistência dos verdadeiros fiéis na fé, até o fim da vida, a
partir da graça de Deus, por causa do mérito de Cristo, com a virtude do
Espírito Santo através do ministério do evangelho, para a glória de Deus e
salvação dos santos perseverantes.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[86]</span></span><!--[endif]--></span></a> Tal
como esta definição está, é difícil imaginar Armínio achando algum erro nela.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[87]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A questão real é se os santos
necessariamente perseveram, ou se é possível a eles se perderem. Quando Armínio
deu atenção explícita ao tópico da perdição dos santos, ele geralmente não se
comprometeu com uma opinião firme. Em sua obra contra Perkins, no início da sua
carreira, Armínio escreveu que ele não ousaria dizer prontamente que a
verdadeira e salvífica fé, totalmente ou finalmente, se perde.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[88]</span></span><!--[endif]--></span></a> Até
mesmo no fim da sua carreira, ele pareceu permanecer indeciso sobre esta
questão.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[89]</span></span><!--[endif]--></span></a>
De fato, os relatos da conferência final em Haia dois meses antes da sua morte
mostram que Armínio nunca se opôs a doutrina no que diz respeito a certa
perseverança dos verdadeiros fiéis (<i>vere fidelium</i>).<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[90]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Ao mesmo tempo, facilmente se pode ver as inclinações de Armínio sobre este
tópico. Não só ele é rápido em apontar que em nenhum momento na história da
igreja algum ponto de vista particular sobre esta questão havia sido
considerada como uma doutrina necessária, mas ele também afirma que a maior
parte da tradição cristã, especialmente os pais, diria que é possível aos
crentes se perder e perecer.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[91]</span></span><!--[endif]--></span></a> Ademais,
quando Perkins defendeu que é impossível a verdadeira fé falhar, Armínio avida
e habilmente argumentou contra essa visão.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[92]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Por causa da aparente vacilação de
Armínio sobre a possibilidade de apostasia e por causa das inferências feitas a
partir de seus mais claros ensinos, este assunto se tornou em outra área de
conflito. Ele foi debatido em Leiden especialmente por causa dos claros ensinos
de seus colegas contra a possibilidade de apostasia. De acordo com Gomarus e
Kuchlinus, o enlace com Deus e a união do fiel com Cristo e a Igreja são
perpétuas.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[93]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Gomarus aponta que os santos são os eleitos que possuem fé verdadeira, e não o
réprobo que pode ter fé temporária.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[94]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Kuchlinus é particularmente inflexível que os santos nem sequer podem <i>toti</i>,
<i>totaliter</i>, ou <i>finaliter</i> abandonar sua fé.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[95]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
dom da regeneração é ἀμεταμέλητα (irrevogável), “portanto, uma vez dado, o
Espírito Santo sempre permanece.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[96]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Armínio pode parecer, a princípio,
incerto quanto a possibilidade de apostasia, mas após uma maior investigação o
seu ponto de vista é realmente bastante direto. Dois pontos de distinção são
essenciais para entender a posição de Armínio. Primeiro, Armínio distingue
entre a possibilidade e a realidade dos fiéis se perderem. “Eu digo que deve
ser feita distinção entre possibilidade e realidade (<i>potentiam et actum</i>).
Pois uma coisa é os fiéis serem capazes (posse) de declinar da fé e da
salvação: outra coisa é realmente caírem.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn14" name="_ftnref14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[97]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Por mais estranha que esta distinção possa parecer ao intérprete moderno, esta
distinção foi importante na teologia tradicional, como evidenciado pelo apelo
de Agostinho (e Armínio) a mesma distinção na questão da perfeição cristã.
Armínio prosseguiu dizendo,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Pois ser
realmente salvo e a possibilidade de não ser salvo, não são coisas contrárias,
mas concordam. Portanto, acrescento que sempre tenho distinguido entre estas duas
coisas, de modo que realmente disse algumas vezes com explicação acrescida, que
os fiéis <i>são capazes de</i> finalmente declinar da fé e da salvação; mas nunca
disse que os fiéis finalmente declinam da fé e da salvação.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn15" name="_ftnref15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[98]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A afirmação clara de Armínio de que
ele realmente ensinou que é <i>possível</i> aos crentes perderem a fé e a
salvação à primeira vista parece contradizer a declaração igualmente clara na <i>Declaratio
sententiae</i> de que ele nunca ensinou esta possibilidade. O texto traduzido
por Nichols diz: “Eu nunca ensinei que <i>um verdadeiro crente pode totalmente
ou finalmente perder a fé e perecer</i>.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn16" name="_ftnref16" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[99]</span></span><!--[endif]--></span></a> Contudo,
após uma investigação mais detalhada dos textos originais, esta contradição
aparente é resolvida, pois não há equivalente ao inglês “can” [poder] no
holandês ou no latim. Esta falta de <i>connen</i> ou <i>posse</i> mostra que
Armínio foi consistente em seu ensino sobre esta questão, e que na <i>Declaratio
</i>ele estava falando da realidade, e não da possibilidade de apostasia. A frase
deve ser lida: “Eu declaro inequivocamente que jamais ensinei que o verdadeiro
crente se afasta (<i>afwijcken</i>), quer totalmente ou finalmente, da fé e
assim se perde.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn17" name="_ftnref17" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[100]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Portanto, Armínio afirma a possibilidade de apostasia; se realmente isto
acontece ele parece deixar aberto para discussão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
segunda distinção significativa que Armínio faz é entre uma pessoa eleita e um
crente. Ele observa que a eleição para salvação não denota apenas crença, mas
também perseverança nessa fé. Portanto, uma pessoa eleita deve tanto crer quanto
perseverar. “Crentes e os eleitos não são corretamente tomados como as mesmas
pessoas.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn18" name="_ftnref18" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[101]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Para Armínio, há certamente a categoria de verdadeiros crentes que não
perseveram. Por este raciocínio, os eleitos por definição não podem se perder,
pois eles creem e perseveram. Os crentes <i>simpliciter</i> podem se perder caso
não perseverem, demonstrando assim não serem eleitos. Além disso, este
julgamento concorda com a distinção que Armínio faz entre os fiéis que caem da
fé, e os fiéis que caem da salvação. De acordo com Armínio, é incoerente
simplesmente afirmar que os fiéis podem perder a salvação. É mais apropriado
dizer que os fiéis podem cair da fé; depois, como incrédulos, eles não teriam
salvação. Enquanto os crentes perseverarem, eles têm salvação. “Pois é
impossível aos fiéis, enquanto permanecem fiéis, declinar da salvação.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn19" name="_ftnref19" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[102]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Recordar
a comparação do mendigo de Armínio, porque a fé é um dom resistível – porque um
mendigo poderia presumivelmente rejeitar a esmola que lhe foi dada – a
verdadeira fé não é necessariamente apenas para os eleitos. Provavelmente por
causa da visão diferente de Gomarus da irresistibilidade da graça e da fé que
ele se opôs a distinção teórica de Armínio (propriamente dos jesuítas) entre um
crente verdadeiro e uma pessoa eleita. Ao concluir o seu debate sobre a
perseverança, Gomarus insistiu, “Também os jesuítas maldosamente estabelecem
duas espécies de verdadeiros fiéis e justificados, a saber, os eleitos que
perseveram e os não-eleitos que declinam.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn20" name="_ftnref20" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[103]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O que aparece no sistema de Armínio é um tipo de fé temporária que, a despeito
da objeção de Gomarus, não é muito diferente da categoria reformada de fé
temporária. A semelhança prática entre os dois sistemas é que ambos
concordariam que uma pessoa visivelmente fiel que aparentemente caiu até o fim
demonstrou não ser um dos eleitos.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftn21" name="_ftnref21" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[104]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Uma dificuldade semelhante tanto para Armínio quanto para os seus
contemporâneos reformados é que uma pessoa não pode dizer atualmente se ela ou
qualquer outra pessoa verdadeiramente perseverará na fé ou na incredulidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Fonte: STANGLIN, Keith
D. <b>Arminius on the Assurance of Salvation</b>. Leiden: BRILL, 2007. p.
130-134<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[84]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Dec. sent.</i>,
p. 114;<i> Works</i> 1:664; <i>Obras</i> 1:232<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[85]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Dec. sent.</i>,
p. 114-15; <i>Works</i> 1:664-65;<i> Obras</i> 1:232-33<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[86]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Gomarus<i>,
Theologicarum disputationum decimaoctava: de sanctorum perseverantia</i>,
Henricus Arnoldus respondens, 5 de Março de 1597 (Leiden, 1597), i: “Ea autem
est vere fidelium in fide, ad finem usque vitae, ex Dei gratia, propter Christi
meritum, virtute S. Sancti per ministerium Evangelii, perduratio, ad gloriam
Dei et perseverantium sanctorum salutem.” Cf. a definição em idem, <i>De
perseverantia</i> (1608), ii: “Perseverantia Sanctorum est, qua, qui vinculo
non solùm aternae [sic] electionis, sed etiam Spiritus Christi, veraeque fidei
Christo copulati, in perpetuum in ipso Christo et in fide perseveraturi sunt,
ita ut a fide prorsus excidere non possint: idque non propter proprias vires,
aut merita, sed tum propter promissionem, et conservationem divinam, tum
propter Christi intercessionem et precationem.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[87]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Letham,
‘Faith,’ 1:314, exagera a questão quando afirma que, “Armínio não tinha
qualquer doutrina da perseverança.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[88]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Exam. Perk.</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">, em <i>Opera</i>,
p. 757;<i> Works </i>3:454;<i> Obras</i> 3:457.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[89]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Veja <i>Dec.
sent.</i>, p. 115; <i>Works</i> 1:667; <i>Obras</i> 1:233. O quinto artigo da
Remonstrância de 1610 é igualmente indecisa sobre esta questão porque, como o
quarto artigo, ele é tomado quase que literalmente da <i>Declaratio sententiae</i>
de Armínio. Sobre a relação entre a <i>Declaratio </i>de Armínio e a
Remonstrância de 1610, veja Hoenderdaal, ‘Inleiding,’ pp. 36.41.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[90]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Acta Synodi</i>,
fol. (d)1v; veja também a carta de Hommius para Lubbertus em Wijminga, <i>Hommius</i>,
Bijlage G, p. xiv.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[91]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Art. non.</i>,
em <i>Opera</i>, p. 962; <i>Works</i> 2:725; idem, <i>Exam. Perk.</i>, em <i>Opera</i>,
pp. 757-58; <i>Works</i> 3:454-55.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[92]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Exam. Perk.</i>,
em <i>Opera</i>, pp. 757-66; <i>Works</i> 3:454-70.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[93]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Gomarus, <i>De
perseverantia</i> (1597), ix e xi; idem, <i>De fide iustificante</i> (1603),
xvii; Kuchlinus, <i>De perseverantia</i> (1603), v e vii.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[94]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Gomarus, <i>De
perseverantia </i>(1608), vi.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[95]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Kuchlinus, <i>De
perseverantia</i> (1603), i.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[96]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Kuchlinus, <i>De
perseverantia</i> (1603), viii: “ergo semel datus Spiritus Sanctus semper
manet.” Cf. Trelcatius, Sr., <i>De fide</i> (1592), xi, que chama a fé de dom ἀμεταμέλητα.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn14">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref14" name="_ftn14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[97]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Apologia</i>,
art. 1-2, em <i>Opera</i>, p. 136; <i>Works</i> 1:741; <i>Obras</i> 1:257.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn15">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref15" name="_ftn15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[98]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Apologia</i>,
art. 1-2, em <i>Opera</i>, p. 136; <i>Works</i> 1:741; <i>Obras</i> 1:257-58,
itálicos meus: “Salvari enim actu et posse non salvari contraria non sunt, sed
consentanea. Addo igitur me inter ista duo huc usque ita discriminasse, ut
addita explicatione aliquando dixerim quidem, fideles <i>posse</i> a fide et
salute finaliter deficere; at nunquam dixisse fideles a fide et salute finaliter
deficere.” Os itálicos na tradução de Nichols para o inglês são confusas, como se a ênfase estivesse sobre
<i>finaliter</i>. A diferença real é a presença e depois a ausência de <i>posse</i>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn16">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref16" name="_ftn16" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[99]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Em <i>Works</i>
1:667; <i>Obras</i> 1:233.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn17">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref17" name="_ftn17" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[100]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Dec. sent.</i>,
p. 115; <i>Opera</i>, p. 123. Aqui reside um ponto de descontinuidade com os
remonstrantes posteriores, os quais, uma década após a morte de Armínio,
afirmaram não apenas a possibilidade, mas também a frequente realidade da
apostasia. Veja <i>Sententiae Remonstrantium</i> no quinto artigo, entregue na
34ª sessão do Sínodo de Dort, em <i>Acta synodi nationalis, in nomine Domini nostri
Iesu Christi... Dordrechti habitae anno M.DC.XVIII. et M.DC.XIX</i> (Hanau,
1620), p. 166 (ênfase minha): “Vere fideles possunt a vera fide excidere, et in
istiusmodi prolabi peccata, quae cum vera et iustificante fide consistere non
possunt: <i>nec potest hoc tantum fieri; sed et non raro fit.</i>” As <i>Sententiae
Remonstrantium</i> estão traduzidas em <i>Crisis in the Reformed Churches:
Essays in Commemoration of the Great Synod of Dort, 1618–1619</i>, ed. Peter Y.
De Jong (Grand Rapids, 1968), pp. 221-29. Cf. Hoenderdaal, ‘Arminius en
Episcopius,’ 216; Graafland, <i>Van Calvijn tot Barth: Oorsprong en
ontwikkeling van de leer der verkiezing in het Gereformeerd Protestantisme</i>
(The Hague, 1987), p. 175.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn18">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref18" name="_ftn18" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[101]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Arminius, <i>Quaestiones</i>,
resp. 8, em <i>Opera</i>, p. 186; <i>Works</i> 2:68; <i>Obras</i> 1:350.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn19">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref19" name="_ftn19" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[102]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> <i>Apologia</i>,
art. 1-2, em <i>Opera</i>, p. 136; <i>Works</i> 1:741-42; <i>Obras</i> 1:258:
“Nam impossibile est fideles, dum fideles manent a salute deficere.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn20">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref20" name="_ftn20" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[103]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Gomarus, <i>De
perseverantia </i>(1597), cor. ii: “Male etiam Iesuitae vere fidelium ac
iustificatorum duas constituunt species, videlicet electos, qui perseverant: et
non electos, qui deficiunt.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn21">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/apostasia%20stanglin.docx#_ftnref21" name="_ftn21" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[104]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> Cf. Kendall, <i>Calvin</i>,
pp. 143-45.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/5zpri845dcx8n5g/Apostasia_Stanglin.pdf">PDF</a></span></div>
</div>
</div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-59076240126142570402017-02-15T14:51:00.000-02:002017-02-16T21:43:34.055-02:00O outro lado do legalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnTjPlQ0HVj2mD1e5S94zn0PTXc-OhfbIhaOcJ7NW0AiWo24wKeyr87a2nSsau8IK3U2l5IkRivP-U8ZRgEnIRsG3OtIGE4DVSrVsGpKKWh7MXbdyzXDrGM4dzjDorXuYOCw8KF11njmM2/s1600/leproso1-300x200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnTjPlQ0HVj2mD1e5S94zn0PTXc-OhfbIhaOcJ7NW0AiWo24wKeyr87a2nSsau8IK3U2l5IkRivP-U8ZRgEnIRsG3OtIGE4DVSrVsGpKKWh7MXbdyzXDrGM4dzjDorXuYOCw8KF11njmM2/s1600/leproso1-300x200.jpg" /></a></div>
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: none; padding: 1em 0px; text-align: justify;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><i>Por Luís Henrique S. Silva</i><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"> </span>Atualmente na igreja evangélica brasileira devido a uma série de
literaturas, principalmente de origem norte-americana, publicadas ao longo de anos,
alguns problemas teológicos têm sido mais bem analisados do que outrora. Especialmente
o problema de legalismo<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span></span></a> em
comunidades cristãs aparece neste tipo de literatura como uma farta fonte para
a análise da espiritualidade dos cristãos.<span class="MsoFootnoteReference"><a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span></a></span> Certamente
muitos cristãos já tiveram que enfrentar alguma situação (ou ainda enfrentarão)
na igreja que poderia ser classificada como legalismo.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Portanto, este problema não é um
assunto exclusivamente relacionado com as academias teológicas, ao contrário
ele nos remete ao cotidiano de nossas igrejas através da relação pessoal entre os
cristãos. Obviamente o erro legalista decorre de uma perspectiva teológica
errada e assim afeta a toda prática cristã.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> Na
Escritura vemos exemplos de legalismo nos fariseus, os quais conforme Jesus “<i>Amarram
fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam,
nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos</i>” (Mt 23.4 NTLH). Dentre
tantas coisas que poderiam ser destacadas, enfatizamos que o legalismo
farisaico oculta a hipocrisia destes líderes espirituais em exigir do seu
rebanho algo que o próprio Deus não ordenara. Inevitavelmente muitas pessoas
deveriam se encontrar frustradas e exaustas espiritualmente tentando cumprir
com a suposta vontade de Deus. Jesus caracteriza estas pessoas “<i>como ovelhas
sem pastor”</i> (Mt 9.36 NVI).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O Novo Testamento nos informa que o
problema do legalismo não é uma novidade contemporânea, visto que Jesus e
posteriormente os apóstolos tiveram de enfrenta-lo<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> ele
tem se mostrado um erro recorrente na história cristã. Todavia outro assunto
menos trabalhado (ou quem sabe pouco conhecido, porém presente em muitos
círculos evangélicos) por autores e seus livros caracteriza-se por ser a
antítese do legalismo, estamos falando de um problema chamado antinomismo. Tal
como o legalismo, o antinomismo também tem acompanhado a história da igreja
desde a sua fundação. Especificamente no protestantismo do século XVI o
antinomismo emergiu na figura de João Agrícola, o qual entrou em debate com
Martinho Lutero, ensinando que a lei de Deus (Decálogo) deveria ser removida da
igreja.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
O assunto do antinomismo interessa muito
a nós arminianos devido a ser um tema relevante que impacta a prática de uma
igreja espiritualmente saudável bem como por termos um grande ícone da tradição
arminiana, John Wesley, o qual dedicou pelo menos dois escritos seus
diretamente a este problema, a saber, a <i>Conversa Entre Um Antinomista e Seu
Amigo</i> e a <i>Segunda Conversa Entre Um Antinomista e Seu Amigo</i>.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> Alguns
pontos destas duas obras merecem ser brevemente destacados para uma visão
global deste relevante assunto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Na primeira conversa a doutrina da
justificação pela fé é usada pelo antinomista para dizer que todos os pecados
pessoais do crente (passados, presentes e futuros) foram “destruídos”. As
respostas embasadas na Escritura para a questão levantada são, para o
antinomista, uma apelação ao uso da razão carnal sob o seu evidente fideísmo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
antinomista acusa o amigo de ser legalista por tê-lo confrontado com versículos
opostos a sua crença. O amigo, por sua vez, acusa o antinomista de dizer coisas
sem sentido e não fazer a distinção entre justificação e santificação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Já na segunda conversa começa com uma
discussão terminológica, o antinomista não aceita ser rotulado como tal. Em seu
parecer ele é um pregador da justiça de Deus, enquanto o amigo prega uma
justiça inata (i.e. há aqui uma sutil acusação de pelagianismo). O amigo
explica a libertação da lei distinguindo-a em cerimonial e moral, o homem não
precisa cumprir a lei cerimonial, porém a respeito da lei moral o homem está
livre da condenação, mas não de cumpri-la. Conforme o amigo, uma possível
síntese dos posicionamentos entre os dois não ocorrerá porque o antinomista
possui: 1) uma linguagem imprecisa; 2) uma linguagem ambígua; 3) uma linguagem
não escriturística; 4) porque esta forma de falar pode produzir soberba. Com
estas informações podemos entender um pouco sobre o tipo de antinomismo<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>
que Wesley enfrentou em seus dias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Uma vez obtido este discernimento
sobre o antinomismo, devemos nos perguntar: atualmente a crítica ao legalismo
não tem gerado certa antinomismo na igreja? Ao que parece uma resposta positiva
não seria descabida, em vez da crítica centralizar o pêndulo da prática cristã
nas prescrições bíblicas ela o tem levado em algumas circunstâncias para o
outro lado, o lado do antinomismo. O crescimento de evangélicos sem vínculos
com qualquer instituição<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> é
uma demonstração empírica de uma forma líquida de conceber a espiritualidade, caracterizada
pelo despojamento de regras cúlticas e o evidente desapontamento com a
estrutura tradicional eclesiástica. Tal desapontamento se cristaliza, principalmente,
em críticas a “religião” e a “religiosidade” como intrinsicamente más,
inibidoras da verdadeira espiritualidade, propaladoras de legalismo, etc. Tudo
isto, por sua vez, abre espaço para o surgimento de um sentimento
restauracionista e pensamento revisionista quanto a tradição cristã.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Wesley também enfrentou o problema gerado
pela distorção do cristianismo bíblico. Em <i>Um Apelo Sincero aos Homens de Razão
e Religião</i>, ele se propõe a defender o movimento metodista de algumas
críticas, e ao explicar o fundamento da religião cristã a sua oponente, ela lhe
diz: “Senhor, se isto for Cristianismo”, “Eu nunca vi um cristão em minha
vida.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
antinomismo distorce a religião cristã e cria a visão romântica que podemos ir
ao seu encontro em nossos próprios termos. Não há ideia mais errada sobre Deus
do que esta, o Senhor do universo não se submete aos caprichos humanos e nem
aceita os seus egoísmos. A teologia Armínio-wesleyana exalta a soberania de
Deus e afirma que o homem deve se sujeitar aos termos divinos para a realização
da sua vontade. Jesus deixa claro que quem vive uma vida imprudente ouvirá no
último dia: <i>“Em verdade vos digo que não vos conheço”</i> (Mt 25.12). Jesus
rejeitará toda aparência de cristianismo, não há cristianismo teórico, a
profissão de fé em Jesus exige uma vida compromissada com o reino de Deus e sua
vontade (Mt 25.31-46).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Uma das características do antinomismo
é ter um discurso que aparentemente exalta a graça divina, no entanto, na
prática acaba por negá-la. O apóstolo Tiago nos informa que a genuína graça
dispensada a nós não dá pretexto algum para uma vida indisciplinada e relapsa
em relação ao cultivo das virtudes cristãs (Tg 1.22-25). A graça é a força que
impulsiona o cristão a buscar a Deus não apenas em palavras, mas através de
todo o seu ser. A verdadeira religião e religiosidade, para Tiago, consistem no
exercício da santidade de vida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Alguém está pensando que é religioso? Se não
souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a
si mesmo. Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os
órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más deste
mundo. (Tg 1.26-27 NTLH) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Na tradição Armínio-wesleyana a
santidade não é vista apenas sob o aspecto pessoal, mas também social. A
santidade tem que ir além da experiência solitária, ela precisa ser realizada
dentro do contexto da comunidade cristã. Grosseiramente, a santidade encontra o
seu objetivo no serviço ao próximo, coisa que uma santidade ou religião solitária
não consegue alcançar. Wesley chega a afirmar que: “... o cristianismo é
essencialmente uma religião social, e que fazer dele uma religião solitária é,
na verdade, destruí-lo.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[12] </span></span></span></a>De certa forma a inclinação antinomista a
descorporização deságua em ostracismo e quietismo, os quais são uma séria
ameaça a esfera social da santidade. A prática de obras de piedade e de misericórdia
só são possíveis excluindo-se o individualismo antinomista e o seu
descompromisso com a graça. Tais obras beneficiam tanto quem é servido quanto
quem as ministra e, conforme Wesley, são meios de graça nos quais somos
aperfeiçoados e crescemos em amor a Deus e ao próximo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Portanto, o antinomismo perversamente, em nome da graça, priva o homem da
graça, de ser aperfeiçoado através dela e crescer nela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Para John Wesley não há cristianismo
de um homem só! Porém este é o caminho do antinomismo, ele vai rumo a religião
solitária que não tem preocupação em servir e amar o próximo. Há também uma forma
velada de antinomismo que podemos encontrar em muitas comunidades cristãs,
trata-se da terceirização da caridade cristã. Sim, aparentemente o amor cristão
foi terceirizado a um departamento da igreja! Em vez de toda igreja participar
ativamente do exercício da caridade esta responsabilidade foi transferida a um
grupo específico. Embora não seja errado a criação de um departamento
específico para a “ação social” a fim de uma melhor organização, o exercício de
obras de misericórdia é dever de todo cristão e não apenas de alguns.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
Tal como Wesley, precisamos dizer: “A
coisa que você precisa é a religião que pregamos.” “Você precisa da religião do
amor e nada mais.”<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn14" name="_ftnref14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></a> Só
a religião do amor nos apresenta ao Cristo soberano que recebe o pecador, mas
também diz: <i>“vai e não peques mais.”</i> (Jo 8.11). Tanto o legalismo quanto
o antinomismo criam orgulho espiritual e abrem espaço para a reivindicação de
superioridade espiritual. Todavia, a
religião do amor cria humildade e serviço ao próximo. De fato devemos exaltar a
graça, ela aceita a todos, mas por outro lado não deixa de transformar ninguém
que está ao seu alcance. Falar sobre graça e desconsiderar a transformação que ela provoca é fazer apologia contra ela. A máxima latina <i>“In medio stat virtus”</i> (trad.
A virtude está no meio), lembra-nos que as boas coisas não estão em opostos
antagônicos, mas sim entre eles. Portanto, que possamos orar cantando:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm;">
<i>2. Vem,
Senhor, ajudar o teu povo a se unir,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-indent: 14.2pt;">
<i>Se o que tem é pouco, na partilha é sustento.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-indent: 14.2pt;">
<i>Dá-lhe sempre esperança e mais fé para prosseguir<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-indent: 14.2pt;">
<i>Aperfeiçoa o amor que é mais do que alimento.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftn15" name="_ftnref15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[15]</span></b></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Basicamente o legalismo coloca a observação a leis como meio para salvação. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Por
exemplo, autores como Philip Yancey e Brennan Manning têm se servido de suas
experiências pessoais para abordar em seus livros o legalismo e o árido
formalismo eclesiástico.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
arminiano D.L. Moody corretamente salienta que: “A Lei não foi dada como meio
de salvação. Foi dada a um povo já salvo (19:4; 20:22) a fim de instruí-lo na
vontade do Senhor, para que pudesse realizar o propósito de Deus como ‘um reino
de sacerdotes e uma nação santa’ (19:6). A revelação foi dada ‘não para dar,
mas para orientar a vida.’” In: SANTOS, Flávyo H. <b>A Lei como revelação de
Deus</b>. São Paulo: Editora Reflexão, 2016. p. 57.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> Por
exemplo, no cumprimento do sábado: Mt 12.1-14; leis dietéticas segregacionistas:
Mt 9.9-13; observância de coisas insignificantes em detrimento das importantes:
Mt 23.23; circuncisão: At 15.1-35; Gl 6.12-16; ritualismos como forma de
aperfeiçoamento: Cl 2.16-23.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
ANTINOMISMO. SCHÜLER, Arnaldo. In: <b>Dicionário Enciclopédico de Teologia</b>.
Canoas: Ed. ULBRA, 2002. p. 50-51.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> Ambos
escritos estão no Tomo VII das Obras de Wesley traduzidas para o espanhol.
Disponível em: <http: las-obras-de-wesley="" whdl.org=""><o:p></o:p></http:></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
“Designação dada a todos sistemas filosóficos que põem a fé acima da razão.”
SCHÜLER, 2002. p. 205.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> Conforme
o autor calvinista J.I Packer os tipos podem ser classificados em antinomismo:
1) dualístico; 2) centrado no Espírito; 3) centrado em Cristo; 4)
dispensacional; 5) dialético; e 6) situacionista. Contudo, a descrição do
antinomismo dada nos escritos de Wesley não parece se encaixar peremptoriamente
em nenhum deles. Por isso prosseguiremos
chamando apenas de antinomismo sem classifica-lo. Para o desenvolvimento desta
classificação veja: PACKER. J.I. <b>Teologia Concisa</b>. ed. 1 Campinas: Editora Cultura Cristã, 1999. p. 168-170.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> GOIS,
Antônio; SCHWARTSMAN, Hélio. <b>Cresce o número de evangélicos sem ligação com
igrejas</b>. 2011. Disponível em: <http: fsp="" po1508201102.htm="" poder="" www1.folha.uol.com.br="">.<o:p></o:p></http:></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> Caio
Fábio, por exemplo, atribui a equivocada descrição de Deus pela religião a
crescente descrença no mundo. Disponível em:
<http: codigo="04278" conteudo_detalhe.php="" www.caiofabio.net="">.<o:p></o:p></http:></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a> WESLEY,
John. <b>Um Apelo Sincero aos Homens de Razão e Religião</b>. Maceió: Sal
Cultural, 2016. p. 18.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a> WESLEY,
John. <i>Sermón 24: Sobre el sermón de nuestro Señor en la montaña Cuarto
discurso</i>. In: GONZÁLEZ, Justo L (Org.). <b>Obras de Wesley</b>. Henrico:
Wesley Heritage Foundation, 1996. Tomo II. p. 84. Disponível em:
<http: content="" las-obras-de-wesley="" www.whdl.org=""><o:p></o:p></http:></div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a> COLLINS,
Kenneth J. <b>Teologia de John Wesley</b>. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 347.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn14">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref14" name="_ftn14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></a> WESLEY,
2016. p. 25-26.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn15">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Wesleyano.docx#_ftnref15" name="_ftn15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></a> WESLEY,
Charles. <i>Vem, Senhor, Ajudar</i>. In: <b>Hinário Metodista Brasileiro</b>. São
Paulo; São Bernardo do Campo: [s.n.], 2011. p. 55. Disponível em:
<http: fateo="" noticias="" pdf="" portal.metodista.br=""><o:p></o:p></http:></div>
</div>
</div>
<div>
<div id="ftn15">
</div>
</div>
<div>
<div id="ftn15">
</div>
</div>
</div>
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: none; padding: 1em 0px; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://salcultural.com.br/wesleyano/index.php/2017/02/14/o-outro-lado-do-legalismo/">O Wesleyano</a></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-50968402968405221922017-02-06T04:51:00.001-02:002017-02-06T05:17:22.119-02:00Uma explicação da presciência simples<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"><a href="https://wesleyanarminian.wordpress.com/2011/11/23/an-explanation-of-simple-foreknowledge/"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Uma explicação da
presciência simples</span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<i>Por Kevin Jackson<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">No livro </span><a href="http://www.editorareflexao.com.br/contra-o-calvinismo/p/385"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Contra o Calvinismo</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">, Roger Olson afirma que o calvinismo
prejudica a reputação de Deus, e que ele (não intencionalmente) torna Deus em
um monstro moral que é dificilmente distinguível do diabo. Olson não defende
que os calvinistas afirmam que Deus é como o diabo. Em vez disso, em sua
opinião, isto é a implicação lógica do calvinismo. Esta é uma afirmação
forte, mas eu concordo. John Wesley </span><a href="http://evangelicalarminians.org/files/Wesley.%20PREDESTINATION%20CALMLY%20CONSIDERED.pdf"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">também</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> .</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Michael Horton, um
calvinista muito amável, e autor do livro </span><a href="http://www.editorareflexao.com.br/a-favor-do-calvinismo/p/386"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">A Favor do Calvinismo</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> , fez recentemente uma </span><a href="http://www.whitehorseinn.org/blog/2011/11/16/does-calvinism-make-god-a-moral-monster/"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">postagem</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> sobre por que ele
acredita que os arminianos incorrem nas mesmas questões de "caráter de
Deus" tal como calvinistas. Ele propõe que " <i>teologias
não-calvinistas são tão vulneráveis a respeito desta questão." </i>Ele
propõe duas perguntas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i>Se [no
arminianismo] Deus sabia que Adão e Eva iriam transgredir sua lei, por que ele
não mudou as circunstâncias para que eles pudessem ter feito uma escolha
diferente?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i>Por
que [no arminianismo] Deus criaria pessoas que ele sabia que iriam ser
condenadas pelo seu pecado original e atual?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">As perguntas de
Horton implicitamente reconhecem que o sistema calvinista cria problemas para o
caráter de Deus, contudo, ele acredita que essas questões também estão
presentes na teologia arminiana. Se os argumentos de Horton atingirem o
alvo, eles pareceriam limitar os arminianos a apenas duas opções: 1) Reconhecer
que a compreensão arminiana da presciência de Deus torna Deus em um monstro
moral da mesma forma que o calvinismo torna, ou 2) rejeitar a possibilidade de
que Deus tem presciência exaustiva (teísmo aberto).</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Mas há uma terceira
opção: presciência simples (a qual chamarei PS). A PS evita as questões do
"caráter de Deus" presentes no calvinismo, ao mesmo tempo que
sustenta que Deus tem conhecimento exaustivo de todos os eventos desde antes da
fundação do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">E se Deus soubesse
o que a humanidade faria somente depois que ele tomasse a decisão de nos criar? Isso
poderia ser entendido como uma ordem lógica, não por necessidade temporal, visto
que Deus é eterno. E se depois que Deus decidiu nos criar, ele não quisesse
ou não fosse capaz de voltar atrás dessa decisão? Esta compreensão de presciência
não comprometeria o caráter de Deus, porque sua presciência surgiu como
resultado da sua decisão de criar. Nem todos os arminianos sustentam a PS,
outros sustentam explicações diferentes (como o molinismo). No entanto, a
PS provê respostas razoáveis para as perguntas de Horton sobre o caráter de
Deus.</span><span style="text-indent: 35.4pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Os adeptos da PS mantém
que a presciência de Deus é contingente a nossa existência. Deus sabe o
que faremos porque o faremos. O conhecimento de Deus não é a fonte de
nosso fazer. Em vez disso, o nosso fazer é a fonte do conhecimento de
Deus. Os adeptos da PS acreditam que não faz sentido falar de Deus conhecendo
as ações de criaturas que não existem. Também que não faz sentido falar de
Deus sabendo o que faríamos em situações diferentes que na verdade não existem. Se
uma situação real não existe, não há nada para Deus saber sobre isso.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">É um pouco como
dizer que Deus sabe o que vai acontecer amanhã, quando o hobbit rouba o pote de
ouro do gnomo. Deus não conhece nenhum "fato" como esse. Não
há hobbit. Não há gnomo. Não há nada para Deus saber sobre esta
situação, apenas um conceito imaginário que não existe.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Os adeptos de PS
sustentam que em algum momento Deus tomou a decisão de criar o mundo. Novamente,
isto pode ser entendido como uma ordem lógica, não uma temporal. Antes da
decisão de Deus de fazer o mundo, não havia nada para ele saber sobre o que a
humanidade faria ou não faria. Ele não tinha decidido nos criar. Nós
éramos não-existentes. Depois decidir criar o mundo, Deus sabia tudo o que
aconteceria – pecado, algumas pessoas acreditando nele, outras o rejeitando. Mas
nesse momento nosso mundo foi atualizado, Deus sabia o que faríamos, porque
acabaria por fazê-lo. Naquele momento, Deus também sabia o que faria a
respeito do pecado e como redimiria a humanidade – enviando Jesus: o próprio
Deus em carne. Após decidir criar a humanidade à sua imagem, e nos
conceder a capacidade de tomar decisões, e nos conceder uma posição
privilegiada, Deus não poderia voltar atrás sua escolha de criar. Ele não
poderia fazer com que deixássemos de existir, sem fazer violência ao seu caráter
e à sua criação.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Agora, a PS tem
algum mistério para isto. Como Deus sabia o que faríamos antes de nós realmente
existirmos no tempo? Como Deus poderia decidir em um instante como ele interagiria
com a humanidade ao longo de todo o tempo? Como Deus pode ser emocional a
respeito da sua criação hoje se já conheceu todos os eventos? Estas são
perguntas válidas, mas estou confortável deixando-as no campo do mistério. O
mistério é preferível a acreditar que Deus causa o pecado, ou que ele não
conhece o futuro.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">A ordem lógica da
presciência de Deus no calvinismo e no arminianismo funciona assim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<b>Calvinismo</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">1) Deus meticulosamente decreta o que vai acontecer
no mundo que ele pretende criar. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">2) Deus cria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<b>Arminianismo</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">1) Deus decide criar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">2) Deus tem conhecimento exaustivo sobre tudo o que
vai acontecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Enquanto calvinistas
e arminianos acreditam que Deus tem conhecimento exaustivo do futuro, só no calvinismo
Deus decreta meticulosamente o futuro – e (na visão arminiana) isso é o que o
torna responsável pelo mal. No arminianismo, a presciência de Deus é
contingente as ações livres futuras das criaturas criadas à sua imagem. Se
fizéssemos algo diferente, Deus saberia algo diferente, porque a fonte de sua
presciência são as nossas ações eventuais. O arminiano não afirma que Deus
sabia que ele condenaria as pessoas antes que ele decidisse criá-las, nem é
necessário para nós fazê-lo. Se a fonte da presciência de Deus são as
nossas ações, Deus não é culpado pelo mal. Se a fonte da presciência de
Deus é através do seu decreto meticuloso, então Deus é responsável por cada
pecado que cada pessoa comete. E ele é finalmente responsável pelo mal. Fim
de papo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">[Para uma explicação acadêmica da visão de PS, leia <i><u><a href="http://evangelicalarminians.org/wp-content/uploads/2011/08/Understanding-God-God-and-Time.pdf"><span style="color: windowtext;">God</span><span style="border: none; color: windowtext;"><span style="border: none;"> and Time</span></span></a></u></i> do teólogo Jack
Cottrell. Cottrell chama esse conceito de “big bang noético”.]</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fonte:
<span style="color: windowtext;"><a href="https://wesleyanarminian.wordpress.com/2011/11/23/an-explanation-of-simple-foreknowledge/">Wesleyan Arminian</a> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;">Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/ch88dxlo8m49azx/presciencia_simples.pdf" target="_blank">PDF</a></span></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-23411764364940002632016-12-31T03:22:00.000-02:002016-12-31T03:22:30.070-02:00Expiação Ilimitada - Dr. Carlos Augusto Vailatti<iframe width="460" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xxyceSaV-sM?list=PLQETAvKduFyr6zB-AAw2ibhzkhL6XtT8j" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-45195803365041105842016-12-31T03:19:00.000-02:002016-12-31T03:20:00.338-02:00Pelagianismo e Semi-Pelagianismo - Dr. Ivan de Oliveira<iframe width="460" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fMiSmgUtMx8?list=PLQETAvKduFyoc94iGOdqc2sSMIz8IyIbd" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-54829165915840902172016-12-08T23:37:00.000-02:002016-12-16T16:32:43.563-02:00Réplica ao texto: O Arcanjo Miguel não é o Senhor Jesus Cristo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Réplica ao texto: O Arcanjo Miguel não é o Senhor Jesus Cristo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Por Luís Henrique S. Silva<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Este artigo pretende ser uma réplica ao artigo do pastor Zwínglio
Rodrigues em relação ao entendimento adventista sobre o arcanjo Miguel e
Cristo.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Em minha réplica não irei defender a posição adventista porque não creio que
ela seja correta, porém irei mostrar que tal posição trata-se apenas de uma
opção exegética sem agravo algum a cristologia ortodoxa. Não serei técnico
nesta abordagem preferindo uma escrita mais coloquial a acadêmica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Introdução<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Zwínglio inicia o seu artigo associando a interpretação adventista a
interpretação dos Testemunhas de Jeová (TJ) e “seitas populares” a respeito de
Miguel ser uma manifestação de Jesus Cristo no AT. Embora Zwínglio faça a
devida observação que a interpretação dos TJ possui um aspecto ariano e a
adventista trinitariano<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
tal associação é na verdade um pseudo-argumento. Grupos reputados como heréticos também possuem
crenças compartilhadas por outros grupos ortodoxos do cristianismo. Por
exemplo, a doutrina tão cara aos protestantes chamada “Sola Scriptura” é semelhantemente
confessada por grupos socianianos.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Todavia nenhum protestante ortodoxo irá
descrer da “Sola Scriptura” devido a grupos heréticos também crerem nela.
Devido a isto, entendo ser desnecessária tal associação e vejo que o seu
objetivo é meramente difamatório a IASD e foge completamente ao escopo do
assunto. Ter uma crença compartilhada por um grupo herético não é prova cabal
de que esta crença seja heterodoxa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
O pr. Zwínglio afirma que a denominação segue o entendimento de Ellen
G. White a respeito deste assunto e ressalta textos em que ela discorre a
respeito deste entendimento. Ellen G. White relaciona a cristofania<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
do arcanjo Miguel com outras cristofanias do AT tal como o Anjo do Senhor e o
príncipe do exército Senhor. Adiante Zwínglio declara que tal entendimento é
falso, porém não justifica imediatamente a sua declaração e reafirma que o
esforço do teólogo adventista Batchelor para provar este ensinamento não logrou
êxito. Zwínglio se espanta por algumas figuras marcantes do cristianismo
protestante majoritário também terem o mesmo entendimento quanto a cristofania
de Miguel, a lista poderia ser ampliada, mas cabe ressaltar que basicamente as
tradições teológicas protestantes majoritárias (luterana, calvinista e
arminiana) possuem teólogos fundacionais que afirmaram esta cristofania. Assim
sendo, tal entendimento não lhes é estranho e nem valeu a quem afirmasse este
ensinamento o título de herege ou heterodoxo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>O entendimento judaico sobre Miguel<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Parte da argumentação do pr. Zwínglio está em demonstrar o
entendimento dos antigos judeus a respeito de Miguel, pressupondo assim que tal
entendimento influenciou a teologia neo-testamentária. Numa abordagem
histórico-crítica Zwínglio afirma que o conceito de arcanjos não pertence ao
pensamento judaico pré-exílico, portanto, sendo um empréstimo cultural dos
persas. Em seguida, ele faz a asseveração de que não é possível associar Miguel
a Cristo à parte de outras cristofanias<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
envolvendo o Anjo do Senhor. Não há qualquer exposição de qual critério foi
usado para fazer esta distinção entre entender o Anjo do Senhor como
cristofania e Miguel não, visto que a mesma tradição judaica não é unânime em
compreender o “anjo do Senhor” como o próprio Deus.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Assim sendo, se na literatura judaica não há unanimidade em relação ao Anjo do
Senhor, o qual foi aceito por Zwínglio como uma cristofania, logo pelo mesmo
princípio adotado em relação a Miguel o pr. Zwínglio não deveria afirmar tão
prontamente que aceita o Anjo do Senhor como cristofania e Miguel não.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Outra observação que gostaria de ressaltar é que Zwínglio é seleto em
relação as tradições judaicas a serem aceitas por ele no seu argumento. Não se
tratando de textos canônicos (i.e. textos da Bíblia) nenhuma tradição judaica é
normativa ou inspirada por Deus, portanto pré-selecionar somente o que concorda
com sua visão não é academicamente honesto de sua parte. Livros
pseudoepígrafos, apócrifos e rabínicos são tão ocultistas e não inspirados
quanto a literatura cabalista. O critério usado por Zwínglio para rejeitar esta
fonte foi apenas um “acho”. Contudo, Zwínglio admite que parte da tradição judaica
viu em Miguel uma figura messiânica. Por mais que seja verdade que os judeus
majoritariamente viram em Miguel um ser distinto de Deus, também devemos tomar
a precaução de não tomar a interpretação judaica como a regra hermenêutica,
visto que pode ser muito possível os judeus terem errado majoritariamente sobre
um ensinamento bíblico. Sabe-se que os judeus do primeiro século tinham uma
esperança apenas política a respeito do Messias e nem por isso nós cristãos
tomamos esta esperança como regra hermenêutica para lermos Jesus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Aspectos gramaticais<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Parcialmente concordo com Zwínglio a respeito dos aspectos gramaticais
levantados em seu artigo. Todavia, Zwínglio não trabalha com o gênero textual e
com os recursos linguísticos possíveis a partir do gênero. Sabemos que rios não
batem palmas e nem montes cantam, mas poeticamente eles fazem (Sl 98.8). O uso
inescrupuloso da gramática pode nos levar a tomar decisões erradas. Por
exemplo, no Evangelho de Mateus 27.54 o centurião que estava com Jesus, no
momento de sua morte não se refere a Jesus como sendo “o” Filho de Deus. Falta
neste texto o artigo definido grego “ho”, o qual identificaria Jesus como sendo
o único Filho de Deus. Não quero perder tempo aqui polemizando este versículo
de Mateus, mas o uso para demonstrar que apenas uma análise fria da gramática
pode gerar tantos problemas quanto desconsiderá-la. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Então, embora seja verdade que Batchelor esteja errado na forma com
que estrutura o seu argumento, não é objetivo de Batchelor afirmar que Miguel
(visto por ele como uma cristofania) é inferior a Deus. Zwínglio vê certo
perigo em afirmar que Miguel é “o maior mensageiro que é Deus”, tal perigo não
pode ser descartado tanto quanto não devemos descartar o perigo de se entender
errado títulos como “Filho de Deus”, “Primogênito de toda a criação” (Cl 1.15),
“Príncipe” (Atos 5.31), etc. Também coloca Zwínglio em posição desconfortável
diante da sua crença, a qual também compartilho, que o Anjo do Senhor é uma
cristofania.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Tomemos por exemplo o texto da anunciação do nascimento de Sansão, no
qual o Anjo do Senhor recebe adoração de Manoá (Jz 13.17-23). Ali o termo Anjo
do Senhor significa literalmente “mensageiro de YHWH”, ocorre sem artigo
definido “ha”, todavia este mensageiro recebe adoração e é identificado pelo
próprio Manoá como Deus v.21, a palavra Deus está no plural “Elohim” e sem
artigo definido “ha”. Se não lêssemos o texto hebraico com o pressuposto
monoteísta este mensageiro certamente seria entendido como um dos deuses do
mundo antigo e não como uma cristofania. Não é todo texto que o anjo do Senhor
é uma manifestação de Deus, na anunciação do nascimento de Cristo um anjo do
Senhor aparece para os pastores da região (Lucas 2.9) a sua missão é ser apenas
um mensageiro da boa-nova. A construção gramatical em grego anjo do Senhor (<i>angelos
kuriou</i>) do Evangelho de Lucas é igual a tradução que a LXX fez de Juízes
13.21. Só sabemos se o anjo do Senhor é uma cristofania ou não a partir do
contexto onde está o termo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Certamente, Zwínglio e nem eu entendemos que o Anjo do Senhor é um
deus com "d" minúsculo, menos ainda que o fato de Deus se manifestar em forma de
anjo diminui a sua divindade ou que a coloca em risco. Assim sendo, não há
agravo algum para a divindade de Deus se ele quis se manifestar em forma de
arcanjo e não de anjo. Sequer deveríamos estar debatendo sobre esta questão
cristológica, ponto no qual adventistas confessam igualmente a nós que Cristo é
Deus-Homem.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Prosseguindo, Zwínglio usa a compreensão judaica de Miguel para
afirmar que o NT assim também o entende como ser criado e não como uma
cristofania. Como coloquei anteriormente Zwínglio admite usar apenas parte da
tradição judaica sobre este assunto e aqui na Epístola de Judas a coloca como
regra hermenêutica. Há diversos pontos que podem ser abordados aqui, mas vou-me
ater a compreensão de Judas a respeito da literatura pseudoepígrafa. Nada
dentro da Epístola nos obriga a crer que Judas entendia este relato sobre o
corpo de Moisés como verídico, o uso deste relato cumpre a função pastoral de
alertar a sua comunidade sobre a difamação/blasfêmia das autoridades, dentre as
quais está o próprio demônio. O rabino Judah Hakkodesh diz que onde Miguel
aparece a glória da majestade de Deus sempre pode ser vista (Shemoth Rabba),
Miguel também foi interpretado como uma figura messiânica por alguns rabinos,
então o problema é definir qual a interpretação que Judas fez deste texto
espúrio. Judas usa Miguel com um anjo que não blasfemou contra o Diabo ou o aborda
cristologicamente usando Miguel como a figura messiânica que não difama o Diabo
e vence a luta? Jesus na sua tentação no deserto não blasfemou contra o Diabo e
usou a palavra de Deus para vencê-lo. Zwínglio tenta afirmar que no texto de
João 12.31 Jesus condena o Diabo e que isto é seria equivalente ao “juízo
infamatório” de Judas. Discordo completamente desta interpretação porque Deus
não blasfema, calunia ou difama a ninguém no seu exercício de juiz do universo.
Há uma diferença radical entre proferir juízo sobre algo ou alguém e proferir
um juízo com a qualificação de “infamatório”. A NTLH deixa muito claro esta questão ao
traduzir assim: “Miguel não se atreveu a condenar o Diabo com insultos.” (Jd
1.9). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Não estou tão seguro quanto Zwínglio em sua crítica ao autor
adventista sobre usar Zc 3.2 na defesa do seu posicionamento. Inclusive aqui
temos a figura do “Anjo do Senhor” usando o nome de Deus para expulsar o Diabo,
algumas traduções fazem opções diferentes para este versículo deixando a
repreensão a cargo do SENHOR (ARA?), ou do anjo do Senhor (NVI), ou do Anjo do
Senhor (NTLH), ou do Anjo de Iahweh (BJ). Certamente este é um texto que traz
várias possibilidades dentre as quais a cristofania do Anjo do Senhor
repreendendo Satanás pode ser lida. Teria em mente Judas usar o texto espúrio
com o mesmo objetivo de Zc 3.2? Se o Anjo do Senhor sendo Jesus manifestado no
AT pode usar o nome de Deus para repreender o Diabo qual o impedimento para que
Judas usasse o trecho de um pseudoepígrafo da mesma forma? A crítica sobre a
palavra grega “atreveu” depende de como classificamos o gênero literário do
pseudoepígrafo (i.e. seria um relato histórico fiel, poesia, ficção...) junto
dos recursos literários usados pelo seu autor. Não devemos nos esquecer que a
Bíblia afirma uma série antropopatias a respeito de Deus, inclusive Deus se
arrepende na Bíblia (Gn 6.6), algo tão humano quanto não ter coragem. Se é
impensável lermos a Segunda Pessoa da Trindade não tendo coragem, também poderá
ser impossível de lermos a Primeira ou a Terceira se arrependendo ou se entristecendo
respectivamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A força do argumento a respeito das autoridades superiores estaria num
arcanjo não blasfemar contra o Diabo ou no próprio Cristo não blasfema-lo?
Presumindo que os escritores do NT são cristocêntricos, então o argumento de
Judas usando Miguel como Cristo teria um impacto muito maior sobre a sua
comunidade do que simplesmente um arcanjo não blasfemando contra o Diabo, que é
também um ser angelical. Judas parece seguir uma sequência dos feitos de
Cristo, o qual libertou o povo v.5, trancafiou os anjos rebeldes v.6, Miguel
(Cristo?) não blasfemou contra o Diabo v.9, exercerá juízo sobre os ímpios
v.15. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>A respeito de Daniel<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Zwínglio inicia afirmando que
Miguel é o “primus inter pares” das hostes celestiais mais altas. Para isto,
ele usa a palavra hebraica <i>echad</i> como prova para o seu argumento. Ou
seja, Miguel seria um dos principais anjos-chefes (de certa forma esta
interpretação abre espaço para afirmar que haja mais de um arcanjo, visto que
Miguel seria um entre tantos). Contudo, <i>echad</i> não possui necessariamente
o aspecto de número cardinal ou ordinal, a palavra também pode ser um adjetivo
(e.g. só, único, singular...) ou artigo indefinido.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O uso como adjetivo parece ser o caso aqui para <i>echad</i> porque Miguel é um
ser único e inigualável com a tarefa bem específica de proteger a nação de Israel.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Entender <i>echad</i> apenas como número pode gerar alguns problemas como na
oração do Shemá (Dt 6.4-9), na qual YHWH é Um (i.e. único) e não um deus entre
outros deuses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A palavra hebraica <i>rishon</i> como destacado por Zwínglio possui
tanto o significado de primeiro (e.g. “primeiro dia”, Êx 12.15), mas também o
mais proeminente (e.g. “Eu, o SENHOR, o primeiro”, Is 41.4).<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Ela não significa intrinsicamente que pode haver outros iguais ao sujeito ao
qual ela qualifica, pois se assim for o texto de Isaías deixaria de ser uma
exaltação a onipotência e eternidade do Deus único para a exaltação de um deus
numa série de deuses. A LXX traduz <i>'achad hasharim harishonim</i> por <i>heis
tōn archōn tōn prōtōn</i>, as palavras <i>archōn </i>e <i>prōtōn</i>
estão associadas a Cristo no NT, por exemplo, Jesus é o <i>Soberano</i> dos
reis da terra (Ap 1.5) e o <i>primeiro</i> e o último (Ap 1.17). Se faz
necessário observar que Miguel acumula títulos que soam redundantes e isto é
uma característica que vemos também em Jesus, o qual é Senhor dos senhores e
Reis dos reis (Ap 17.14). Ambas as situações onde estas redundâncias ocorrem
estão num contexto de guerra. A palavra <i>shar</i> também está associada a uma
cristofania, na qual o <i>Príncipe</i> do exército do SENHOR é adorado por
Josué (Js 5.14-15). Resumindo, Miguel é o único dos príncipes dos primeiros,
certamente ler uma cristofania aqui não é um exagero.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Na crítica de Zwínglio a respeito da posição de Matthew Henry
favorável a identificar Miguel como uma cristofania, ele usa a palavra heresia
a fim de qualificar a posição do comentarista. Devo aqui refrescar a memória do
pr. Zwínglio sobre o significado de heresia, a saber, negação de um ou mais
artigos de fé fundamentais em que o negador o faz por ignorância ou com
conhecimento de causa.<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Portanto, a linguagem de Zwínglio é imprópria para tratar a questão, visto que aceitar
ou rejeitar um texto como cristofania ou teofania não significa rejeitar
qualquer doutrina fundamental do cristianismo. Não há qualquer concílio
ecumênico ou confissão de fé protestante que postule a obrigatoriedade de crer
que Miguel não é uma cristofania do AT. Assim sendo, devemos tratar a questão
como uma opção exegética, a qual pode estar correta ou não, em vez de usar
termos como heresia ou ortodoxia neste debate. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Zwínglio diz que Jesus <i>“jamais assumiu uma natureza angélica (Hb
2:16)”</i>. Também aproveito para elucidar ao pr. Zwínglio que no conceito de
cristofania ou de teofania a divindade não assume qualquer tipo de natureza
angélica, a definição é exatamente aqui que a palavra diz, ou seja, a
manifestação de Cristo ou de Deus em forma visível e não uma mirabolante
encarnação angelical. No batismo de Jesus houve uma teofania (pneumofania?) do
Espírito Santo, na qual o Espírito se manifestou em forma de pomba (Lc 3.22),
seria ridículo crer que a Terceira Pessoa da Trindade assumiu alguma natureza
animal a fim de se manifestar. Entender corretamente os conceitos teológicos
nos ajuda a não tirar conclusões erradas e possibilita um debate cristalino com
aqueles que pensam diferente de nós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Resultados deste artigo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Adventistas fazem opções exegéticas favoráveis a Miguel como uma
cristofania do AT, nesse sentido eles se afastam da maioria dos cristãos
evangélicos. Todavia, teólogos fundacionais como Calvino e Wesley também
fizeram as mesmas opções séculos antes da IASD ser fundada. Tal opção pela
cristofania não afeta em nada a divindade de Cristo e quem assim pensa o faz
por ignorância ou por más intenções, pois numa cristofania ou teofania não há
redução da divindade a categoria na qual ela se manifesta. O Espírito Santo
manifestado em forma de pomba no batismo de Jesus não se reduziu a classe
animal. A teologia não é feita apenas de significados explícitos dos textos
canônicos, mas também daquilo que está implícito. Não há texto algum que
associe explicitamente Cristo a figura do Anjo do Senhor no AT, todavia o
próprio Cristo disse estar presente no momento do sacrifício de Isaque (Jo
8.56-58) e ao lermos o capítulo 22 de Gênesis encontramos o Anjo do Senhor
impedindo Abraão de consumar o sacrifício e provendo a vítima sacrifical
substitutiva para Isaque. Não é necessário que algum versículo diga “Jesus e o
Anjo do Senhor são a mesma pessoa” para entendermos elas são. Todavia, nem todas
as ocorrências do termo “anjo do Senhor” significam que trata-se de uma
cristofania, assunto já trabalhado acima. Mesmo eu discordando que Miguel seja
uma cristofania consigo compreender porque adventistas e outros teólogos fundacionais
viram neste arcanjo elementos suficientes para classifica-lo assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ainda que Miguel não seja uma cristofania, afirma-lo como tal não
rebaixa Jesus a categoria de arcanjo tal como afirmar que Jesus é o Anjo do
Senhor não o rebaixa a categoria de anjo, a qual na angeologia representa uma
posição hierárquica inferior a de arcanjo. Para aqueles que afirmam ser Miguel
uma cristofania não há divinização de um arcanjo, visto que para eles o arcanjo
não é arcanjo, mas sim Cristo. Nem há adoração a Miguel pelo mesmo motivo que
aqueles que aceitam o Anjo do Senhor como Cristo não estão adorando um anjo.
Também não procede a acusação de reavivamento do gnosticismo porque para
adventistas não foi um anjo que morreu e ressuscitou ao terceiro dia, mas o
Senhor Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da Trindade. Não há paganismo algum no
conceito de cristofania e teofania, conceitos oriundos da igreja antiga, embora
possamos debater quais textos de fato se enquadram neste conceito. Menos lógico
ainda seria reputar como heresia um erro na identificação de uma cristofania,
visto que heresia ocorre somente em artigos de fundamentais de fé tal como a
cristologia, a qual adventistas confessam Cristo como verdadeiro Deus-Homem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Conclusão<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
É de muito bom senso estarmos
atentos e cientes do significado que termos possuem e não irmos além daquilo
que um grupo declara. Não podemos fazer das nossas escolhas exegéticas o padrão
pelo qual rotulamos grupos como hereges ou ortodoxos, precisamos nos desprender do nosso denominacionalismo e fazer uma análise histórico-teológica a fim de
determinar isto. É muito subjetivo tomar as minhas escolhas e impressões como
fator determinante para classificar alguém ou algum grupo como herege ou
ortodoxo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A salvação não é um amontoado de doutrinas a serem confessadas, mas um
relacionamento genuíno com Jesus Cristo através da fé. Devido a isso a salvação
não é um bem que pode ser vendido ou comprado, ou presente no templo A, B ou C.
A complexibilidade dessa relação entre o pecador e Cristo não me faz crer que
todos os membros das igrejas evangélicas majoritárias estejam salvos apenas
porque as suas denominações possuam credos e doutrinas considerados corretos ou
aceitáveis. Prefiro abordar individualmente cada pessoa e perguntar: Quem é
Cristo para você? Do que ele te salvou? Como você vive a partir disso? Tenho
certeza que posso chamar muitos adventistas e muitos outros evangélicos de
irmãos, pois ambos creem que Jesus é Deus bendito e salvador dos homens,
especialmente dos fiéis. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
texto pode ser acessado no link: <a href="http://blogdokimos.com.br/arcanjo-miguel-nao-e-um-titulo-honorifico-do-senhor-jesus-cristo">http://blogdokimos.com.br/arcanjo-miguel-nao-e-um-titulo-honorifico-do-senhor-jesus-cristo</a>/<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Zwínglio é ambíguo em sua frase sobre a IASD ser trinitariana, na declaração de
fé da ISAD está claro que eles são trinitários, cf. <a href="https://www.adventist.org/pt/crencas/deus/trindade/">https://www.adventist.org/pt/crencas/deus/trindade/</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Catecismo Racoviano - <a href="https://archive.org/stream/racoviancatechis00reesuoft#page/n124/mode/1up">https://archive.org/stream/racoviancatechis00reesuoft#page/n124/mode/1up</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Para compreensão do significado do termo cristofania veja, <a href="http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/cristofania">http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/cristofania</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Zwínglio usou o termo teofania no seu artigo, porém eu usarei sempre
cristofania a fim de distinguir aparições em forma humana/angélica de Deus
daquelas em formas mais genéricas.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> “A
expressão foi dada simplesmente ao poder de Deus para realizar através de um
único anjo qualquer ação, por mais maravilhosa que fosse.” <a href="http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1521-angelology">http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1521-angelology</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Zwínglio prefere usar o termo teofania.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> “Sendo
para sempre verdadeiramente Deus, Ele Se tornou também verdadeiramente homem,
Jesus, o Cristo.” <a href="https://www.adventist.org/pt/crencas/deus/filho/">https://www.adventist.org/pt/crencas/deus/filho/</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
DITEAT, 1:339.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
DITEAT, 2:70.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
VINI, 245.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/LUIZ%20HENRIQUE/Desktop/Arcanjo.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a>
SCHÜRLER, Arnaldo. <b>Dicionário Enciclopédico de Teologia.</b> Canoas: Ed.
ULBRA, 2002. p. 228.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div>
<div id="ftn12">
</div>
</div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-51499852845152630462016-12-06T13:34:00.001-02:002016-12-15T20:29:55.226-02:00Adventistas do Sétimo Dia e Arminianos, Cristianismo Evangélico <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM6QdAS7rlyGvL7MnCIm8Ha9aXkdeDOT16A-jd5kaCnBAUU_jeOZZZElYYuGsfdZiE9uh1Xtq29lMGBXrkZfVt7fqoiua3UHw-TXd6lgMRipZrea4r7OOqgIfeuKkyZcjsDFZGl_0a5qmM/s1600/Log_Igreja_Adventista.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM6QdAS7rlyGvL7MnCIm8Ha9aXkdeDOT16A-jd5kaCnBAUU_jeOZZZElYYuGsfdZiE9uh1Xtq29lMGBXrkZfVt7fqoiua3UHw-TXd6lgMRipZrea4r7OOqgIfeuKkyZcjsDFZGl_0a5qmM/s320/Log_Igreja_Adventista.PNG" width="288" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Por Roger E.
Olson <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Recentemente
eu passei muito tempo com teólogos adventistas do sétimo dia e estudantes. A
maioria dos estereótipos que eu tinha sobre eles foram afastadas. Esse processo
realmente começou anos atrás, quando segui a jornada de Walter Martin a fim de parar
de chamá-los de seita (para desgosto de muitos de seus seguidores). Concordei
com ele, então há quase 40 anos. Nesse meio tempo eu comecei a conhecer alguns
adventistas, entrevistei alguns dos seus pastores, visitei algumas das suas
igrejas e agora, estando junto deles, estou cada vez mais certo que, apesar de
algumas diferenças doutrinais do cristianismo "majoritário" (que pode
ser um conceito equivocado em nossa era pós-moderna) eles são, em sua maior
parte, pelo menos, cristãos evangélicos. E muitos, se não a maioria, se
consideram arminianos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Aqui está um
estudo de caso de como ler SOBRE e realmente conhecer e conversar COM as
pessoas que podem ter muitos modos diferentes de familiaridade com as crenças.
Ao longo dos anos tenho me arriscado a ter encontros face-a-face com adeptos
de muitas tradições cristãs diferentes. Ocasionalmente estes encontros serviram
apenas para confirmar os meus piores medos. Normalmente, no entanto, eles
lançaram luz sobre esses "outros" que eu não poderia encontrar a
partir de mera leitura. Há diferença entre sentar em uma igreja ou capela e
ouvir as pessoas orando e sentar em torno de uma mesa e ouvir diretamente as
pessoas explicarem as suas crenças isso transcende o que a leitura sobre elas
pode oferecer. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Não concordo
com algumas crenças adventistas, mas estou descobrindo que há uma real
diversidade entre eles a respeito de como interpretar algumas dessas crenças
evangélicas. E eu estou descobrindo que algumas coisas das quais eu pensava que
os adventistas acreditavam (através da leitura sobre eles) não é o que eles
acreditam de todo. Então, é claro, há diferença entre o que o adventista não
tutorado acredita e o que os estudiosos acreditam. Isso é verdade em cada
tradição e denominação. Eu sou batista. Certamente espero que não-batistas não
julguem a crença e a prática batista pelo que algum vizinho batista
possivelmente ignorante diz sobre a crença batista! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Insto aos
críticos de pessoas que afirmam ser cristãs para se assentar com eles,
procurando em encontros face-a-face usar uma hermenêutica de caridade e não de desconfiança.
Eu cresci pentecostal/<i>full gospel</i> e sabia com certeza, sem qualquer dúvida, que
muitos dos nossos críticos evangélicos sabiam pouco ou nada sobre nós e ainda
assim falavam como se fossem especialistas em nós. Lembro-me de ter lido um
livro sobre "seitas", que incluía a minha tradição e fazia
declarações sobre nós que eram totalmente falsas ou que tomaram alguma heresia
de um canto da nossa tradição e todos nós fomos culpados por isso. (Por
exemplo, eu sei que muitos batistas acham que todos os pentecostais negam a
Trindade só porque alguns negam. O que eles não sabem e, geralmente, não se
importam de descobrir é que a grande maioria dos pentecostais acreditam na
Trindade e não consideram os não-trinitários pentecostais seus irmãos e irmãs
em Cristo!) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Neste momento estou lendo um pequeno livro fascinante sobre a história e doutrina adventista intitulado <i style="text-align: justify;"><a href="https://www.cpb.com.br/produto/detalhe/7623/em-busca-de-identidade" target="_blank">Em Busca de Identidade</a></i><span style="text-align: justify;"> pelo erudito adventista George R. Knight. Eu desafio todos a ir além dos livros sobre "cultos" e "seitas" e além dos estereótipos e se envolver em uma conversa real com pessoas que dizem que são cristãos e se definem dessa forma. Pode levar algum tempo. Mas se eles são seus vizinhos, amigos, parentes, colegas ou apenas uma igreja construída na beira da estrada, compete-lhe, por uma questão de honestidade intelectual, se certificar de que você sabe o que tradição deles realmente é e acredita antes de saltar em algum movimento de críticas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.patheos.com/blogs/rogereolson/2010/10/seventh-day-adventism-and-arminian-evangelical-christianity/" target="_blank">Roger E. Olson Blog</a></div>
Personarethttp://www.blogger.com/profile/10438053958709780477noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1669589416564210384.post-9298704504359392612016-10-10T00:16:00.001-03:002016-10-10T00:16:44.134-03:00Romanos 9:22-23 - Por que Deus suporta os israelitas étnicos incrédulos? Podem os "vasos de ira" tornarem-se "vasos de misericórdia"?<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Romanos
9:22-23 - Por que Deus suporta os israelitas étnicos incrédulos? Podem os
"vasos de ira" tornarem-se "vasos de misericórdia"?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Por KINGSWOODHART<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esta é parte de uma <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/04/13/romans-blog-series/">série</a>
de postagens sobre a carta de Paulo aos Romanos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tendo considerado Romanos 9.20-21 (sobre o oleiro e
o barro), neste post vamos continuar com os versos 22-23:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i>“Que diremos,
pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder,
suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a
fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de
misericórdia, que para glória preparou de antemão,”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/12/23/structure-of-romans-96-29/">estrutura</a>
de Romanos 9.6-29 (<a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/06/09/romans-9-11-structure-and-summary/">a
seção C2-B1</a>), verso 22 corresponde com o <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/11/11/romans-917-18-gods-right-to-harden-pharaoh/">verso
17</a>: <i>“Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, <u>para
mostrar</u> em ti <u>o meu poder</u> e para que <u>o meu nome seja anunciado</u>
por toda a terra.”</i> Ambos os versículos se referem a Deus mostrando/dando-se
a conhecer o seu poder com o propósito da proclamação das boas novas sobre
Deus. Como vimos ao considerar o versículo 17, Deus estava explicando a Faraó
porquê Ele ainda não tinha emitido juízo total e completo contra ele,
matando-o, que era o que Faraó merecia após a sua rejeição a Deus. Deus
explicou que tinha antes mantido Faraó na sua posição de poder e lhe tinha
endurecido porque isso causou uma maior disseminação das boas novas sobre Deus,
o que foi conseguido através dos grandes milagres/pragas e o êxodo triunfante
final do povo de Deus. Isto teve um impacto muito maior do que se Deus tivesse
simplesmente matado Faraó imediatamente e depois calmamente conduzido seu povo
para fora do Egito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Por uma razão semelhante, Deus não matou
imediatamente os israelitas étnicos incrédulos após a sua rejeição de Cristo,
mesmo que este fosse o julgamento completo e merecido. Em vez disso, Deus os
manteve no lugar e os endureceu (também um ato de julgamento). O resultado
disso foi que os gentios estavam passando a confiar em Cristo seguindo a
expansão do evangelho para as nações. Se Deus tivesse matado imediatamente
todos os israelitas étnicos que rejeitaram a Cristo, o evangelho não teria se
espalhado tão rapidamente, à medida que mais crentes teriam ficado em
Jerusalém, em vez de sair para fugir da perseguição. Além disso, isto teria
removido a oportunidade para qualquer um desses israelitas étnicos de se
arrepender mais tarde e passar a confiar em Cristo. Uma tal pessoa que fez isso
foi o próprio Paulo! Outros também fariam isso, como Paulo explica em Romanos
11 (veja abaixo).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os versículos 22 e 23 de Romanos 9, portanto,
explicam que Deus cumpre seu desejo de mostrar a sua ira e tornar conhecido o
seu poder, conservando as pessoas que merecem a destruição final para que Ele
possa mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder através da situação em que
Ele os mantém. Seu desejo de mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder é
um desejo evangélico para fazer as riquezas de sua glória conhecida, assim como
o seu desejo na situação com Faraó era um desejo evangélico de ter seu nome
anunciado em toda a terra. Ele cumpriu esse desejo, conservando Faraó no lugar
para que Ele pudesse mostrar seu poder e ira através dos milagres/pragas e o
êxodo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os versículos 22 e 23 falam novamente de duas
categorias de pessoas: <i>“vasos de ira” </i>e <i>“vasos de misericórdia”</i>.
Com relação aos <i>“vasos de ira, preparados para a perdição”</i>. Deus tem os <i>“suportado”
“com muita paciência”</i>, como eles são merecedores do julgamento completo
agora e a existência contínua deles requer paciência da parte de Deus,
permitindo-lhes continuar a pecar. A razão pela qual Deus faz isso é porque ele
quer dar <i>“a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que
para glória preparou de antemão”</i>. Deus tem uma motivação evangélica ao
reter o julgamento completo e final de quem o merece, devido à sua rejeição de
Cristo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Paulo fala mais sobre este processo em Romanos 11,
explicando que os gentios vieram à fé, como resultado da rejeição de Cristo
pelos israelitas étnicos incrédulos. Em <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/08/27/romans-1111-16-why-has-god-hardened-unbelieving-ethnic-israelites/">Romanos
11.11</a>, Paulo afirma que <i>“pela sua</i> [isto é, israelitas étnicos
descrentes] <i>transgressão, veio a salvação aos gentios”</i>. Além disso, em <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/09/10/romans-1125-32-who-does-god-want-to-have-mercy-on-who-is-all-israel-structure-of-romans-111-32/">Romanos
11.30</a>, Paulo afirma que os gentios “<i>alcançastes misericórdia, à vista da
desobediência deles</i> [isto é, israelitas étnicos descrentes]”. Deus,
portanto, suportou com muita paciência a desobediência dos israelitas étnicos
descrentes, e isso resultou nos gentios vindo a conhecer as riquezas da glória
de Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Uma questão que Paulo não aborda neste momento em
Romanos 9 é se os <i>“vasos de ira, preparados para a perdição”</i> têm alguma
esperança de salvação. Todos eles estão destinados a morrer sem se arrependerem
e confiar em Cristo, ou ainda existe uma possibilidade para eles crerem? Nós
não precisamos especular sobre a resposta desta pergunta, como Paulo continua a
responder, ele mesmo, em Romanos 11. No final de Romanos 9.23, Paulo rompe sua
linha de pensamento e não responde a esta pergunta. Ele faz isso porque ele vai
continuar sobre este tema em Romanos 11.1-32, que é a <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/06/09/romans-9-11-structure-and-summary/">seção
paralela</a> à Romanos 9.6-29 (semelhante à como <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/09/25/introduction-to-romans-96-29/">o
próprio Romanos 9 está captando onde Paulo parou na seção paralela de Romanos 3</a>).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Até agora, em Romanos 9, Paulo só começou a
considerar os dois primeiros elos de uma corrente de três elos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 40.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">
<!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]--><span dir="LTR"></span>Rejeição de Cristo pelos
israelitas étnicos incrédulos, resultando em<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 40.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]--><span dir="LTR"></span>Aceitação de Cristo pelos
gentios<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 40.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Há um terceiro elo da cadeia explicada em Romanos 11:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 40.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">
<!--[if !supportLists]-->3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]--><span dir="LTR"></span>Os Israelitas étnicos
incrédulos passam a confiar em Cristo, devido à sua inveja dos gentios que
aceitaram Cristo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Lendo na citação de Romanos 11.11 como vimos
acima, Paulo afirma que <i>“Mas, pela sua transgressão </i>[isto é, dos
israelitas étnicos descrentes], <i>veio a salvação aos gentios, <u>para pô-los</u>
</i>[isto é, dos israelitas étnicos descrentes] <i><u>em ciúmes”</u></i>. Paulo
continua a afirmar que <i>“Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois,
que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério, para ver se, de
algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles”</i>
(<a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/08/27/romans-1111-16-why-has-god-hardened-unbelieving-ethnic-israelites/">Romanos
11.13-14</a>). Da mesma forma, Paulo continua em <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/09/10/romans-1125-32-who-does-god-want-to-have-mercy-on-who-is-all-israel-structure-of-romans-111-32/">Romanos
11.30-31</a> a afirmar que <i>“Porque assim como vós</i> [isto é, crentes
gentios] <i>também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora
alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles</i> [isto é, os
israelitas étnicos incrédulos]<i>, assim também estes, agora foram
desobedientes, para que, igualmente, eles alcançarem misericórdia, à vista da
que vos foi concedida.”</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Paulo é claro que os israelitas étnicos incrédulos
(que são atualmente <i>“vasos da ira, preparados para a perdição”</i>) ainda
podem ser salvos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os <i>“vasos de ira”</i> e <i>“vasos de
misericórdia”</i> estão se referindo a duas categorias de pessoas, mas temos
visto a partir de Romanos 11, que é possível para um indivíduo mudar de ser um <i>“vaso
de ira”</i> para se tornar um <i>“vaso de misericórdia”</i>. Isso é
significativo, uma vez que existem algumas pessoas que consideram que cada
pessoa foi escolhida por Deus na eternidade passada para ser de qualquer uma
das duas categorias, e que é impossível para qualquer pessoa de qualquer
categoria mudar para outra categoria em qualquer momento. Agora vamos ver que,
assim como as passagens discutidas acima e no <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2016/01/01/romans-920-21-do-unbelieving-ethnic-israelites-have-a-right-to-criticise-gods-judgement-the-potter-and-the-clay/">post
anterior</a> sobre o versículo 21, há um contexto bíblico adicional que também
mostra que esta visão é errada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em primeiro lugar, em <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/06/25/romans-930-103/">Romanos
10.1</a>, Paulo fala dos israelitas étnicos que rejeitaram a Cristo e afirma
que: <i>“vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para
que sejam salvos.” </i>Na visão que apresentei acima, estes israelitas étnicos
incrédulos são todos <i>“vasos de ira”</i>, mas podem mudar individualmente de
categoria para se tornar <i>“vasos de misericórdia”</i> e serem salvos se
vierem a se arrependerem e confiarem em Cristo. Assim, faz sentido que Paulo
oraria por sua salvação coletivamente, pois qualquer um deles ainda podia ser
salvo. Por outro lado, aqueles que são da opinião de que as pessoas não podem
alterar as categorias entenderiam que os incrédulos israelitas étnicos que
Paulo está orando para incluir algumas pessoas que são <i>“vasos de
misericórdia”</i> (aqueles que virão a acreditar em algum momento no futuro) e
algumas pessoas que são <i>“vasos de ira”</i> (aqueles que continuarão
rejeitando a Cristo até a morte). Seria muito estranho para Paulo acreditar que
algumas dessas pessoas são imutavelmente fixas como <i>“vasos de ira” </i>e, em
seguida, orar coletivamente para a salvação de todos eles. Em vez disso, é
claro que Paulo pensa que essas pessoas <i>podem</i> ser salvas!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/09/02/romans-1117-24-can-unbelieving-ethnic-israelites-still-be-saved/">Romanos
11.23-24</a> fala também de israelitas étnicos incrédulos se tornando membros
da igreja se não permanecerem na incredulidade, o que é mais uma prova de que
Paulo pensa que é possível para qualquer israelita étnico descrente fazer isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Além disso, em Efésios 2.1-5, Paulo, falando aos
cristãos, diz o seguinte:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i>“Ele vos deu
vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes
outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também
todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos; e <u>éramos</u>, por natureza, <u>filhos da
ira</u>, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em <u>misericórdia</u>,
por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos
delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos,”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Paulo diz que todos os cristãos podem olhar para
trás para um tempo em que eles eram <i>“filhos da ira”</i>. Isso mostra que as
pessoas não estão permanentemente fixas em uma categoria ou outra, porque todos
os cristãos, que agora são <i>“vasos de misericórdia”</i>, já foram <i>“filhos
da ira”</i>. Eles eram merecedores da ira de Deus como o resto da humanidade
(Efésios 2. 3), mas eles aceitaram a dádiva de Deus da salvação pela fé
(Efésios 2.8) e, portanto, o seu estado diante de Deus foi mudado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Romanos 2.1-5 é igualmente relevante:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i>“Portanto, és
indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que
julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que
condenas. Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que
praticam tais coisas. Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e
fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Ou desprezas a
riqueza da sua <u>bondade</u>, e tolerância, e <u>longanimidade</u>, ignorando
que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Mas, segundo a tua
dureza e coração impenitente, <u>acumulas contra ti mesmo ira</u> para o dia da
ira e da revelação do justo juízo de Deus,”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Deus está sendo paciente com esses <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/04/13/romans-whom-is-paul-addressing/">israelitas
étnicos</a> em não dar-lhes o julgamento completo imediatamente, mas antes está
dando-lhes uma oportunidade de se arrepender. Eles estão atualmente <i>“acumulando
ira”</i> para si mesmos como <i>“vasos de ira, preparados para a perdição”</i>,
mas Deus está dando-lhes uma oportunidade de escapar ao castigo que merecem.
Eles podem escapar desta punição por meio do arrependimento, que é o que a
bondade e a paciência de Deus em atrasar o seu julgamento merecido visa
permitir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Esta compreensão da paciência de Deus também se encaixa
com 2 Pedro 3.9, que afirma que: <i>“Não retarda o Senhor a sua promessa, como
alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é <u>longânimo</u> para convosco,
<u>não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento</u>.”</i>
Isso não faria sentido se Deus havia escolhido algumas pessoas de forma
permanente e imutável a permanecem como <i>“vasos de ira”</i>. O contexto deste
verso é o julgamento de Deus (2 Pedro 3.10). Deus pacientemente atrasa o
julgamento total que as pessoas merecem na esperança de que eles se
arrependerão antes que seja finalmente tarde demais. Louve a Deus por sua
paciência e misericórdia! Pedro continua a incentivar seus leitores a: <i>“...tende
por salvação a <u>longanimidade</u> de nosso Senhor, como igualmente o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar
acerca destes assuntos, ...”(</i>2 Pedro 3.15-16). O ensinamento de Pedro sobre
a paciência de Deus é a mesma que Paulo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A partir desta análise, podemos concluir que é
possível para as pessoas mudar de ser um <i>“vaso de ira”</i> para ser um <i>“vaso
de misericórdia”</i>, de modo que as pessoas não tenham sido fixas permanente
em uma ou outra categoria desde a eternidade passada. Podemos, portanto,
definir as duas categorias da seguinte forma:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 53.45pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span dir="LTR"></span>Os <i>“vaso de ira”</i> são
aqueles que rejeitaram a Cristo e, portanto, estão caminhando para o julgamento
final e ao inferno, que é o lugar preparado para essas pessoas. Enquanto Deus
pacientemente atrasa o julgamento final que eles merecem, eles têm a
oportunidade de se arrependerem e, assim, alterar as categorias antes que seja
tarde demais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 53.45pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span dir="LTR"></span>Os <i>“vaso de
misericórdia” </i>são aqueles que estão atualmente confiando em Cristo. Eles
correspondem, portanto, aos “eleitos”, tal como definido por Paulo em <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2015/08/19/romans-117-10-who-are-the-elect/">Romanos
11.7</a>. Os israelitas étnicos referidos como vasos para uso honroso/desonroso
de <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2016/01/01/romans-920-21-do-unbelieving-ethnic-israelites-have-a-right-to-criticise-gods-judgement-the-potter-and-the-clay/">Romanos
9.21</a>, portanto, são vasos de misericórdia/ira, respectivamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Paulo não fala nestes versos sobre como Deus
decidiu que se tornariam um vaso de misericórdia (por exemplo, de forma
arbitrária, dependente de fé, etc.) – ele afirma apenas que os vasos de
misericórdia foram <i>“preparados de antemão para a glória”</i>. Não é
explicado se eles foram preparados de antemão, individualmente ou corporativamente.
Como vimos que os indivíduos que são <i>“vasos de misericórdia” </i>nem sempre
foram esse tipo de vasos, faz sentido para a preparação de antemão para a
glória dos <i>“vasos de misericórdia”</i> terem sido feitos coletivamente, e
não individualmente. Deus estava preparando o que aconteceria com os “vasos de
misericórdia” coletivamente, em vez de selecionar individualmente quem seria um
“vaso de misericórdia”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os <i>“vasos de ira”</i> também estão em uma
situação corporativa. Eles estão <i>“preparados para a perdição” </i>– o destino
final dos <i>“vasos de ira”</i> foi fixado, mas Deus dá aos <i>“vasos de ira” </i>individualmente
a oportunidade de se arrepender e mudar de categoria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Esta compreensão corporativa se encaixa com o
contexto dos versos, que foram estabelecendo uma distinção entre duas
categorias de pessoas: vasos de ira/misericórdia e vasos para honra/desonra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Tradução: Walson Sales<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fonte: <a href="https://predestinationstation.wordpress.com/2016/03/18/romans-922-23-why-does-god-put-up-with-unbelieving-ethnic-israelites-can-vessels-of-wrath-become-vessels-of-mercy/" target="_blank">The Predestination Station</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Imprima este artigo em <a href="http://www.mediafire.com/file/bhii1f55n768mt8/Romanos_9_22_23+.pdf" target="_blank">PDF</a></div>
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