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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Análise do artigo – Ordenação Feminina: O Que o Novo Testamento Tem a Dizer? Augustus Nicodemus Lopes

Análise do artigo – Ordenação Feminina: O Que o Novo Testamento Tem a Dizer? Augustus Nicodemus Lopes Por Luís Henrique S. Silva Primeiramente, gostaria de esclarecer a minha posição teológica à respeito do assunto sobre a ordenação feminina. Creio que o Novo Testamento não impede a ordenação feminina ao ministério e, embora, seja eu pouco graduado academicamente para criticar a posição do Rev. Nicodemus assim o farei. O artigo escrito pelo Rev. Nicodemus em certo sentido é reducionista, pois aborda a questão da ordenação feminina apenas em relação às igrejas evangélicas. Visto que na história da igreja as tradições protestantes mais antigas não passarem de 500 anos de idade torna-se uma imprudência teológica uma não leitura da exegese ortodoxa, ou oriental, sobre o assunto. Será que as tradições mais antigas do cristianismo impedem a ordenação feminina? Como estas tradições leem o Novo Testamento? A ordenação feminina seria uma infiltração do feminismo no cristianismo? Ta

A Teologia Arminiana é Sinergista?

A Teologia Arminiana é Sinergista? Por kangaroodort Para algumas pessoas o debate entre arminianismo e calvinismo se resume em saber se a salvação é monergista ou sinergista. Acredito que o termo “sinergismo” nem sempre é corretamente aplicado a posição arminiana. A palavra vem do grego synergos , que basicamente significa “trabalhar junto”. Enquanto monergismo (trabalhar sozinho) pode ser um rótulo aceitável ao que os calvinistas acreditam (Deus faz toda a obra da salvação), sinergismo nem sempre faz jus ao que arminianos historicamente acreditam. A palavra em si, quando tomada num estrito sentido gramatical, não é a melhor descrição do que arminianos acreditam em relação a salvação. Arminianos não acreditam que tanto Deus quanto o homem “trabalham” juntos na salvação. Acreditamos que somos salvos “de fé em fé até o fim” (Rm 1.17). Visto que a fé é antitética as obras (Rm 3.20-28; 4.2-5; 9.32; 10.5,6; Gl 2.16; 3.2,5; Ef 2.8,9; Fp 3.9) torna-se um equívoco rotular a so

Importantes pais da Igreja falam sobre o livre-arbítrio

Com exceção dos escritos dos últimos anos de Agostinho, que após sua experiência na controvérsia donatista (v. ap. 3) concluiu que as pessoas podiam ser forçadas a crer, quase todos os grandes pensadores até a Reforma afirmaram que o ser humano tem o direito de escolher o contrário, mesmo no estado caído. [1] Ninguém cria que um ato coagido é um ato livre. Em resumo, todos teriam rejeitado o pensamento do calvinismo extremado de que Deus age irresistivelmente sobre quem não quer (v. cap. 5) JUSTINO MÁRTIR (100-165 D.C.) Deus, no desejo de que homens e anjos seguissem sua vontade, resolveu criá-los livres para praticar a retidão. Se a Palavra de Deus prediz que alguns anjos e homens certamente serão punidos, isso é porque ela sabia de antemão que eles seriam imutavelmente ímpios, mas não porque Deus os criou assim. De forma que quem quiser, arrependendo-se, pode obter misericórdia ( Dialogue , CXLI). IRENEU (130-200 D .C.) [2] A expressão: “Quantas vezes eu quis