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Mostrando postagens de 2016

Expiação Ilimitada - Dr. Carlos Augusto Vailatti

Pelagianismo e Semi-Pelagianismo - Dr. Ivan de Oliveira

Réplica ao texto: O Arcanjo Miguel não é o Senhor Jesus Cristo

Réplica ao texto: O Arcanjo Miguel não é o Senhor Jesus Cristo Por Luís Henrique S. Silva Este artigo pretende ser uma réplica ao artigo do pastor Zwínglio Rodrigues em relação ao entendimento adventista sobre o arcanjo Miguel e Cristo. [1] Em minha réplica não irei defender a posição adventista porque não creio que ela seja correta, porém irei mostrar que tal posição trata-se apenas de uma opção exegética sem agravo algum a cristologia ortodoxa. Não serei técnico nesta abordagem preferindo uma escrita mais coloquial a acadêmica. Introdução Zwínglio inicia o seu artigo associando a interpretação adventista a interpretação dos Testemunhas de Jeová (TJ) e “seitas populares” a respeito de Miguel ser uma manifestação de Jesus Cristo no AT. Embora Zwínglio faça a devida observação que a interpretação dos TJ possui um aspecto ariano e a adventista trinitariano [2] tal associação é na verdade um pseudo-argumento.  Grupos reputados como heréticos também possuem crenças com

Adventistas do Sétimo Dia e Arminianos, Cristianismo Evangélico

Por Roger E. Olson Recentemente eu passei muito tempo com teólogos adventistas do sétimo dia e estudantes. A maioria dos estereótipos que eu tinha sobre eles foram afastadas. Esse processo realmente começou anos atrás, quando segui a jornada de Walter Martin a fim de parar de chamá-los de seita (para desgosto de muitos de seus seguidores). Concordei com ele, então há quase 40 anos. Nesse meio tempo eu comecei a conhecer alguns adventistas, entrevistei alguns dos seus pastores, visitei algumas das suas igrejas e agora, estando junto deles, estou cada vez mais certo que, apesar de algumas diferenças doutrinais do cristianismo "majoritário" (que pode ser um conceito equivocado em nossa era pós-moderna) eles são, em sua maior parte, pelo menos, cristãos evangélicos. E muitos, se não a maioria, se consideram arminianos. Aqui está um estudo de caso de como ler SOBRE e realmente conhecer e conversar COM as pessoas que podem ter muitos modos diferentes de familiaridade c

Romanos 9:22-23 - Por que Deus suporta os israelitas étnicos incrédulos? Podem os "vasos de ira" tornarem-se "vasos de misericórdia"?

Romanos 9:22-23 - Por que Deus suporta os israelitas étnicos incrédulos? Podem os "vasos de ira" tornarem-se "vasos de misericórdia"? Por KINGSWOODHART Esta é parte de uma série de postagens sobre a carta de Paulo aos Romanos. Tendo considerado Romanos 9.20-21 (sobre o oleiro e o barro), neste post vamos continuar com os versos 22-23: “Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,” Na estrutura de Romanos 9.6-29 ( a seção C2-B1 ), verso 22 corresponde com o verso 17 : “Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.” Ambos os versículos se referem a Deus mostrando/dando-se a conhecer o seu poder com o pr

Assim cremos: pecado, graça e fé na ortodoxia arminiana

RESENHA  Valdemir Pires Moreira* LUÍS HENRIQUE S. SILVA  Assim cremos: pecado, graça e fé na ortodoxia arminiana. São Paulo: Editora Reflexão, 2016. 108 p.  Faz-se necessário compreendermos aquilo que professamos crer, pois, quando cremos em algo que não sabemos explicar, corremos o risco de sermos confundidos. Atribuir a uma teologia aquilo que na sua realidade ela não ensina, beira a desonestidade ou no mínimo a falta de conhecimento do assunto.  Assim Cremos é uma obra de linha arminiana, que reafirma o que nós arminianos cremos no que diz respeito ao pecado, a graça e a fé. É uma obra que traz um pano de fundo histórico e apologético. O professor de teologia Luís Henrique S. Silva, cativa-nos trazendo fatos históricos que comprovam a autenticidade ortodoxa da teologia arminiana.  Na introdução há um alerta para que não nos descuidemos de conhecer a história da igreja, também um convite a defesa da ortodoxia diante das heresias que tanto assolaram a igreja

Apostasia na Teologia de Jacó Armínio - Keith Douglas Stanglin

Las Opiniones de los Remonstrantes en 1618

Las Opiniones de los Remonstrantes en 1618   A. Opinión de los Remonstrantes sobre el primer artículo que trata del decreto de la Predestinación   1. Dios no decretó elegir algunos a la vida eterna o reprobarlos de ésta, mismo antes de haber decretado la creación de estos hombres, sin cualquier consideración de la obediencia o desobediencia precedente, según su buena voluntad, para demostración de la gloria de su misericordia y justicia o de su absoluto poder y dominio.  2. Visto que el decreto de Dios, al respecto de la salvación y perdición de cada hombre, no es un decreto de fin absolutamente determinado, sigue que ninguno de estos medios es subordinado al mismo decreto por el cual el elegido y el réprobo pueden ser eficaz e inevitablemente llevados a su destino final.  3. Por tanto, no fue con este propósito que Dios creó, en el único hombre Adán, a todos los hombres en un estado de rectitud, no ordenó la caída o su permiso, no retiró de Adán la gracia necesaria y s

Impulsos Reformados e Wesleyanos no Movimento Pentecostal e no Movimento de Keswick

Impulsos Reformados e Wesleyanos no Movimento Pentecostal e no Movimento de Keswick Por Peter Althouse Introdução A primeira Convenção de Keswick foi convocada em Junho de 1875, quando algumas centenas de homens e mulheres se reuniram na cidade de Keswick, no noroeste britânico, para uma série de estudos bíblicos, onde orações e debates eram direcionados para a promoção da “santidade prática” [1] . Essa convenção foi diretamente influenciada por Robert Pearsall Smith, um quaker fabricante de vidro com inclinações holiness [santidade] que, com sua esposa Hannah Whithall Smith e o seu amigo presbiteriano W. E. Boardman, realizou uma série de encontros em 1873 num esforço para a promoção de uma “vida cristã superior” tanto para clérigos quanto para os leigos. Em agosto de 1874, R. P. Smith, Theodore Monod, Otto Stockmayer, Evan Hopkins, Asa Mahan e W. E. Boardman realizaram uma conferência em Oxford, a qual teve significante influência sobre a conferência de Keswick. Finalm