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Mostrando postagens de 2013

Declarações do Credo

Declarações do Credo compilados por Aimee Semple McPherson CREMOS: 1. Na inspiração verbal das Escrituras originais. 2. Na absoluta trindade da eterna Divindade. 3. Na deidade de nosso Senhor Jesus Cristo. 4. Na personalidade e deidade do Espírito Santo. 5. Na realidade e personalidade do Diabo. 6. Na depravação natural da raça humana. 7. Na expiação substitutiva. 8. Na propiciação do pecado só pelo sangue de Cristo. 9. Na plena salvação pela graça mediante a fé e não pelas obras. 10. Na cura divina através da expiação. 11. Na unção do óleo e na oração pelos doentes. 12. No batismo pessoal do Espírito Santo como recebido pelos apóstolos. 13. Na necessidade do novo nascimento. 14. No batismo em água por imersão em idade da responsabilidade. 15. Na primeira e única igreja verdadeira composta de todos os crentes lavados pelo sangue. 16. Na evangelização dos pagãos e das nações do mundo. 17. Na política moderada

Uma Cartilha Sobre Graça Preveniente

Uma das melhores contribuições de John Wesley para a teologia foi a sua compreensão de graça preveniente. Em termos gerais, esta é a graça que "vem antes" – a graça que precede a ação humana e reflete o coração de Deus em buscar a sua criação. Ela testifica ser Deus o iniciador de cada relação com a criação. A graça preveniente é um ensino ortodoxo afirmado pela igreja histórica, porém ela torna-se distintamente wesleyana em seu alcance e escopo. Para John Wesley, a graça preveniente é acessível a todos de modo que não há um "homem natural" deixado num estado puramente caído, sem uma medida de graça restauradora de Deus. Além disso, a graça preveniente tem um sentido salvífico. Isto significa que o Espírito de Deus não trabalha apenas para restaurar certas faculdades da humanidade ou para limitar o pecado humano, mas em última análise, direciona as pessoas para a obra de Cristo. Esta é uma das marcas que posiciona Wesley aparte de Agostinho e de João Calvino. E

4. Sobre os Decretos de Deus

4. Sobre os Decretos de Deus 1. Os Decretos de Deus são os atos de Deus para fora ( ad extra ), embora internos e, portanto, feitos pela livre vontade de Deus, sem qualquer necessidade absoluta. No entanto, um Decreto parece requerer a suposição de um outro, em razão de uma certa condescendência de equidade; como o Decreto concernente a criação de uma criatura racional, e o decreto concernente a salvação ou condenação [dessa criatura] sob a condição de obediência ou desobediência. A ação da criatura também, quando considerada por Deus desde a eternidade, pode ser algumas vezes a ocasião, e outras vezes a causa motora *  (προκαταρκτικὴ) externa de criar algum decreto; e isto de tal forma que sem tal ação [da criatura] o decreto não seria criado e nem poderia ser criado. 2. Pergunta - Por acaso, pode a ação de uma criatura impor uma necessidade em Deus de criar algum decreto, e realmente um decreto de um tipo particular e nenhum outro, - e isso não só segundo alguma ação a ser exec

Necessidade: Teologia Arminiana Robusta para Leigos (especialmente jovens)

Necessidade: Teologia Arminiana Robusta para Leigos (especialmente jovens) Por Roger Olson A maioria das pessoas que vêm aqui sabem que o movimento “neo-calvinista” (alguns preferem o chamar de “neo-puritanismo” e outros de movimento “Jovem, Incansável e Reformado”) está se espalhando como um incêndio entre cristãos evangélicos, especialmente entre os jovens e adolescentes. Num grau alarmante isto está acontecendo em igrejas evangélicas onde o calvinismo tem tradicionalmente sido não só virtualmente desconhecido, mas definitivamente uma alternativa para suas heranças e etos. É claro que falo das muitas igrejas wesleyanas (“Holiness”), igrejas pentecostais e até mesmo igrejas anabatistas. Frequentemente, ouço de pastores e outros associados com essas igrejas e suas escolas sobre incursões de calvinismo entre eles. Muitas vezes eles me perguntam algo como “o que vamos fazer?” Minha resposta é simples: redescobrir, recuperar, ensinar e pregar uma robusta, cativante, atrativa, b

O Calvinismo Aparecendo em Lugares Inesperados e Impróprios

O Calvinismo Aparecendo em Lugares Inesperados e Impróprios Por Roger Olson Devido a ascensão daquilo que o meu amigo Scot McKnight chama de “neo-puritanismo” (alguns outros têm rotulado de “novo calvinismo” ou apenas “calvinismo ressurgente”) o calvinismo da TULIP está aparecendo em lugares que não lhe são próprios. Os jovens, especialmente, estão lendo John Piper, Mark Driscoll, Matt Chandler, até mesmo Michael Horton, e levam este novo encontro da teologia “doméstica” com eles para dentro das denominações que cresceram ou que congregam. Muitas vezes essas denominações são historicamente avessas ao calvinismo – tal como a wesleyana-holiness, pentecostal e anabatista. Muitas vezes essas denominações não tiveram a previsão de esperar essa entrada de pessoas “jovens, incansáveis, reformados” e por isso nunca escreveram declarações de fé explicitamente excluindo a TULIP. Todas as suas declarações de fé são contrárias a TULIP, portanto os “cinco pontos do calvinismo” são comple

Com Dave Hunt, os calvinistas piram!

Do Conhecimento da Vontade de Deus Revelado na Nova Aliança - Capítulo IX

Capítulo IX Do Conhecimento da Vontade de Deus Revelado na Nova Aliança.    1. Porém, a vontade de Deus, compreendida na graciosa Aliança (a) , que o nosso sumo profeta, o Filho Unigênito de Deus, clara e plenamente nos revelou no seu Evangelho, é aceita em dois pontos principais. Primeiro, as coisas que Deus da sua parte decretou fazer em nós ou relacionado a nós pelo seu Filho Jesus Cristo, para que sejamos feitos participantes da salvação eterna oferecida por ele. Segundo, as coisas que ele quis fazer inteiramente por nós mediante a sua graça, se realmente quisermos alcançar a salvação eterna. (a) Jr 31.30ss; Hb 8; 9.15ss; 10.15ss 2. São principalmente duas as coisas que Deus decretou fazer da sua parte para nossa salvação. 1) Decretou para honra do seu Filho amado (a) eleger, adotar, justificar, selar com o Espírito Santo e também glorificar, para Si mesmo através dele filhos, todos aqueles e somente aqueles que creem verdadeiramente em seu nome, ou que obedecem ao

3. Sobre Deus Segundo a Relação Entre as Pessoas na Trindade

3. Sobre Deus Segundo a Relação Entre as Pessoas na Trindade 1. Nunca foi dito pelos Pais da Igreja sobre o Filho de Deus ser "Deus de si mesmo",  pois este é um dizer perigoso. Porque, Αυτοθεος ( Deus de si mesmo ) significa propriamente que o Filho não tem a Essência Divina de outro. Mas isso acontece por uma catacrese [i.e. uso impróprio da palavra], em que essa essência que o Filho tem não é de outro, porque o significado do sujeito é mudado. Pois "Filho" e "Essência Divina" diferem em significado. 2. A Essência Divina é, própria e verdadeiramente, comunicada ao Filho pelo Pai. Portanto, é uma estupidez afirmar "que, de fato, é  próprio dizer ser a essência divina comum ao Filho e ao Pai; mas é impróprio dizer ser ela comunicada" [Trelcatius, Institut. liber 2, fol. 18.]. Visto que, não seria comum se não fosse comunicada. 3. O Filho de Deus é corretamente chamado Αυτοθεος, "Deus verdadeiro", de modo que este termo é aceito

Do Conhecimento das Obras de Deus - Capítulo IV

Capítulo IV Do Conhecimento das Obras de Deus. 1. Em segundo lugar devemos considerar as obras de Deus , através das quais Ele revela a Sua própria glória e nos comunica o que há de bom, e de algum modo exibe a Si mesmo a fim de nos ser conhecido. Por isto, elas são um fundamento construído sobre o direito e autoridade de Deus, a partir do qual Ele pode justamente nos requerer culto e normalmente assim o faz, a quem e como quer (a) . Também a justiça e equidade, segundo as quais somos obrigados a render a Deus tal culto, como Ele próprio nos exige de acordo com o seu juízo (b) . (a) Ex 20; Dt 32.6; Sl 136; At 17.24; Ap 4.11 (b) Ml 1.6, 2.10 2. Deste modo as obras são consideradas sob dupla (a) abordagem: 1) como elas antes dos séculos, ou antes da fundação do mundo, foram divinamente previstas e preordenadas, as quais são normalmente chamadas pelo nome de decretos ; e 2) como elas se manifestam no tempo, conforme o seu modo e ordem, já que desde a antiguidade foram estab

2. Sobre Deus ser Considerado de Acordo com a Sua Natureza

2. SOBRE DEUS SER CONSIDERADO DE ACORDO COM A SUA NATUREZA 1. Deus é bom por uma necessidade natural e interna, e não livremente ; esta expressão é claramente explicada pelos termos "não constrangidamente" e "não servilmente".  2. Deus conhece de antemão as coisas futuras através da infinidade de sua essência, e através da perfeição preeminente de sua compreensão e presciência, não que Ele as tenha desejado ou decretado a fim de que necessariamente aconteçam; contudo se Deus não as conhecesse de antemão, exceto por serem futuras, elas não seriam futuras a menos que Ele as decretasse quer as efetuando ou as permitindo.  3. Deus ama a justiça e suas criaturas, porém ele ama a justiça mais do que as criaturas, de onde seguem duas conseqüências:  4. A primeira , que Deus não odeia a sua criatura, a não ser por causa do pecado.  5. A segunda , que Deus realmente não ama criatura alguma para a vida eterna, exceto quando considerada como justa, seja por

1. Sobre as Escrituras e Tradições Humanas

Alguns Artigos a Serem Diligentemente Examinados e Ponderados ​​Por Causa de Uma Controvérsia Concernente a Eles Surgida Dentre os Que Professam a Religião Reformada   Estes artigos estão, em parte, negando ou afirmando de forma decisiva e, em parte, negando ou afirmando de forma dúbia, cada um dos métodos representados por alguns sinais indicativos que estão adicionados aos diferentes artigos.   1. SOBRE AS ESCRITURAS E TRADIÇÕES HUMANAS   1. A regra da verdade teológica não é dupla, uma primária e a outra secundária , mas é uma e simples, as Sagradas Escrituras.  2. As Escrituras são a regra de toda a verdade divina, de si, em si, e por si; e esta é uma afirmação imprudente, "que elas são de fato a regra, mas só quando entendidas de acordo com o sentido da Confissão das Igrejas Holandesas, ou quando explicadas pela interpretação da Catecismo de Heidelberg. "  3. Nenhum escrito compilado por homens — por um homem, por poucos homens, ou por muitos — (com e

Wesley sobre Atos 13.48

Wesley sobre Atos 13.48 Por Godismyjudge Eu não era um grande fã da interpretação de Wesley de Atos 13.48, mas ultimamente tenho sido levado a admirar a sua simplicidade. Wesley não entra em debates sobre voz passiva vs. média, em disputa sobre a tradução de tasso como ordenar vs. dispor, ou em discussões sobre o significado de com ou sem o pronome reflexivo. Ele é apenas reto e vai direto ao ponto. Aqui está a passagem e o comentário de Wesley: E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus. Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra. E os gen

O Teísmo Aberto é um tipo de Arminianismo?

O Teísmo Aberto é um tipo de Arminianismo? Por Roger Olson Uma das razões pelas quais criei esse blog foi prover um lugar para discutir sobre questões arminianas, questões relacionadas com a teologia arminiana. (Não há um “movimento arminiano” como tal, por isso toda a discussão sobre arminianismo é sobre teologia.) Uma dessas questões é se o teísmo aberto, teologia da “abertura de Deus”, é uma versão do arminianismo. Será que ele pertence a uma categoria abrangente da “teologia arminiana” ou ele é uma teologia “solitária” cara a cara com o arminianismo? Estão eles separados ou o arminianismo deve ser considerado de modo mais amplo, uma perspectiva doutrinária maior e o teísmo aberto um ângulo particular dessa perspectiva? Geralmente falando, os teístas abertos querem ser considerados arminianos. A maioria deles eram arminianos antes de se tornarem teístas abertos; eles ainda se consideram arminianos. (Uns poucos teístas abertos saltaram de alguma versão da teologia reforma

Da Santíssima Trindade - Capítulo III

Capítulo III Da Santíssima Trindade. 1. Quanto a distinção e relação, Deus é considerado sob três hipóstases (a) ou três pessoas. Sob as quais, evidentemente, revela a Sua própria Deidade na Sua Palavra, a fim de ser considerada economicamente por nós, em relação a Si mesma. Esta Trindade é Pai , Filho e Espírito Santo (b) . Assim, uma hipóstase da Deidade é ἀναίτιος ( anaitios ), isto é, sem causa [1] e ingerada. Outra hipóstase, verdadeiramente, tem a sua causa do Pai por geração, a saber, o unigênito do Pai. E também a outra hipóstase procede igualmente do Pai e do Filho, ou emana do Pai por meio do Filho. (a) Mt 28.19; Jo 14.16,26 e 15.26; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; 1Jo 5.7 (b) Idem 2. Porém, só o Pai (a) é totalmente desprovido de origem, ou seja, Ele é ingênito e de nenhum outro procede. No entanto, o Pai comunica desde a eternidade a Sua própria Deidade, então o Filho unigênito (b) , não por criação (c) (a respeito dos anjos é dito serem filhos de Deus), n

1 Timóteo 2.4 e 4.10, os calvinistas piram!

Da Vocação - Capítulo XVII

Capítulo XVII Dos benefícios e promessas divinas, e principalmente da eleição à graça, ou vocação à fé. 1. Mas quanto a estes preceitos divinos, até agora explicados, o homem não consegue cumpri-los, e nem de boa vontade e de coração quer os cumprir. Todavia, Deus quis da sua parte fazer tudo o que era necessário para que essas coisas fossem realizadas no homem (a) , isto é, decidiu conceder tal graça ao homem pecador, pela qual idôneo e apto volta a exercer tudo o que lhe é exigido no Evangelho. Além disso, ao prometer coisas tão boas a ele, cuja excelência e beleza de longe excedem a capacidade de intelecto humana, assim faz para que o anseio e a certeira esperança possam ascender e inflamar a vontade do homem a fim dele exercer a obediência em atos. De fato, Deus beneficia a todos, Ele é de si mesmo clementíssimo, pois em Cristo nos tem afeição paternal. Pelo seu Santo Espírito (b) (do qual declaramos mais completamente acima) nos revela e, com efeito, também nos concede co