Por Roger E.
Olson
Recentemente
eu passei muito tempo com teólogos adventistas do sétimo dia e estudantes. A
maioria dos estereótipos que eu tinha sobre eles foram afastadas. Esse processo
realmente começou anos atrás, quando segui a jornada de Walter Martin a fim de parar
de chamá-los de seita (para desgosto de muitos de seus seguidores). Concordei
com ele, então há quase 40 anos. Nesse meio tempo eu comecei a conhecer alguns
adventistas, entrevistei alguns dos seus pastores, visitei algumas das suas
igrejas e agora, estando junto deles, estou cada vez mais certo que, apesar de
algumas diferenças doutrinais do cristianismo "majoritário" (que pode
ser um conceito equivocado em nossa era pós-moderna) eles são, em sua maior
parte, pelo menos, cristãos evangélicos. E muitos, se não a maioria, se
consideram arminianos.
Aqui está um
estudo de caso de como ler SOBRE e realmente conhecer e conversar COM as
pessoas que podem ter muitos modos diferentes de familiaridade com as crenças.
Ao longo dos anos tenho me arriscado a ter encontros face-a-face com adeptos
de muitas tradições cristãs diferentes. Ocasionalmente estes encontros serviram
apenas para confirmar os meus piores medos. Normalmente, no entanto, eles
lançaram luz sobre esses "outros" que eu não poderia encontrar a
partir de mera leitura. Há diferença entre sentar em uma igreja ou capela e
ouvir as pessoas orando e sentar em torno de uma mesa e ouvir diretamente as
pessoas explicarem as suas crenças isso transcende o que a leitura sobre elas
pode oferecer.
Não concordo
com algumas crenças adventistas, mas estou descobrindo que há uma real
diversidade entre eles a respeito de como interpretar algumas dessas crenças
evangélicas. E eu estou descobrindo que algumas coisas das quais eu pensava que
os adventistas acreditavam (através da leitura sobre eles) não é o que eles
acreditam de todo. Então, é claro, há diferença entre o que o adventista não
tutorado acredita e o que os estudiosos acreditam. Isso é verdade em cada
tradição e denominação. Eu sou batista. Certamente espero que não-batistas não
julguem a crença e a prática batista pelo que algum vizinho batista
possivelmente ignorante diz sobre a crença batista!
Insto aos
críticos de pessoas que afirmam ser cristãs para se assentar com eles,
procurando em encontros face-a-face usar uma hermenêutica de caridade e não de desconfiança.
Eu cresci pentecostal/full gospel e sabia com certeza, sem qualquer dúvida, que
muitos dos nossos críticos evangélicos sabiam pouco ou nada sobre nós e ainda
assim falavam como se fossem especialistas em nós. Lembro-me de ter lido um
livro sobre "seitas", que incluía a minha tradição e fazia
declarações sobre nós que eram totalmente falsas ou que tomaram alguma heresia
de um canto da nossa tradição e todos nós fomos culpados por isso. (Por
exemplo, eu sei que muitos batistas acham que todos os pentecostais negam a
Trindade só porque alguns negam. O que eles não sabem e, geralmente, não se
importam de descobrir é que a grande maioria dos pentecostais acreditam na
Trindade e não consideram os não-trinitários pentecostais seus irmãos e irmãs
em Cristo!)
Neste momento estou lendo um pequeno livro fascinante sobre a história e doutrina adventista intitulado Em Busca de Identidade pelo erudito adventista George R. Knight. Eu desafio todos a ir além dos livros sobre "cultos" e "seitas" e além dos estereótipos e se envolver em uma conversa real com pessoas que dizem que são cristãos e se definem dessa forma. Pode levar algum tempo. Mas se eles são seus vizinhos, amigos, parentes, colegas ou apenas uma igreja construída na beira da estrada, compete-lhe, por uma questão de honestidade intelectual, se certificar de que você sabe o que tradição deles realmente é e acredita antes de saltar em algum movimento de críticas.
Fonte: Roger E. Olson Blog
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ResponderExcluirPercebo que o adventismo precisa aceitar uma ampla reforma, e que Deus os ama como ama a todos nós, falhos em outros aspectos .
ResponderExcluirTalvez o que mais aflige todas as tradições, é não se flexionar ao evangelho em constantes revisões, e no caso, seguir mais a mentalidade e identidade em Ellen White, como porta-voz infalível na interpretação de Cristo e da Bíblia até hoje, do que em Jesus e a Bíblia livre para diversas leituras .
Há uma certa abertura em movimento. As lojas de livros só vendiam denominacionais e recentemente algumas já abriram mais um pouquinho teologicamente .
Resta saber se os pontos necessários para o adventismo se assemelhar mais a igreja primitiva vão ocorrer ou não. Oxalá Deus transforme o adventismo do sétimo dia legalista em adventismo da nova aliança e do novo testamento da ênfase da comunhão do Espírito Santo (o que já ocorre em muitos adventistas mais livres ).
Adventista e tudo para mim pois encontro tudo quanto preciso nas escrituras
ResponderExcluirWalter Martin foi enganado no fim de sua vida ele mudou de ideia sobre os Adventistas do Sétimo Dia e os Adventistas do Sétimo Dia misturam a visão Ortodoxa sobre Jesus com a visão das Testemunhas de Jeová logo os Adventistas creem que o Arcanjo Miguel e Jesus são a mesma pessoa logo colocam Miguel como a segunda pessoa da Trindade fazendo o Arcanjo Miguel ser o Deus Filho logo o Arcanjo Miguel é o Filho de Deus no modo Adventista de pensar assim os Adventistas seguem um Arianismo-Trinitário são uma espécie de Semi-Arianos evoluídos que destroem a doutrina da União-Hipostática, pois no modo Adventista de pensar Cristo teria uma Tripla Natureza sendo humano, Deus e anjo ao mesmo tempo, por isso eles são sim uma seita.
ResponderExcluirSou adventista,nem todos acreditam nisso,é muito pouco falado e não está no Nisto Cremos(nossa confissão de fé).
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