Análise do artigo – Ordenação Feminina: O Que o Novo Testamento Tem a Dizer? Augustus Nicodemus Lopes
Análise
do artigo – Ordenação Feminina: O Que o Novo Testamento Tem a Dizer? Augustus Nicodemus Lopes
Por Luís Henrique S. Silva
Primeiramente, gostaria de esclarecer a minha
posição teológica à respeito do assunto sobre a ordenação feminina. Creio que o
Novo Testamento não impede a ordenação feminina ao ministério e, embora, seja
eu pouco graduado academicamente para criticar a posição do Rev. Nicodemus
assim o farei.
O artigo escrito pelo Rev. Nicodemus em certo
sentido é reducionista, pois aborda a questão da ordenação feminina apenas em
relação às igrejas evangélicas. Visto que na história da igreja as tradições
protestantes mais antigas não passarem de 500 anos de idade torna-se uma
imprudência teológica uma não leitura da exegese ortodoxa, ou oriental, sobre o
assunto. Será que as tradições mais antigas do cristianismo impedem a ordenação
feminina? Como estas tradições leem o Novo Testamento? A ordenação feminina
seria uma infiltração do feminismo no cristianismo? Talvez o desconhecimento
ocidental da teologia oriental, bem como do judaísmo do Segundo Templo, ajude a
criar pseudo-ortodoxias neotestamentárias disfarçadas de sola scriptura.
Romanos 16.7
Não quero de ignorar os problemas textuais do nome
Júnias, mas parece que neste ponto a interpretação sobre o gênero do nome é
mais de ordem teológica do que gramática-histórica. Como aponta Metzger[1], as mais de 250 vezes que o
nome latino Júnias ocorre em inscrições gregas e latinas em Roma, elas
pertencem ao gênero feminino. De fato, isto deve ter fortemente influenciado a
acentuação dos manuscritos do Novo Testamento que acentuaram o nome como
feminino. O Rev. Nicodemus parece desconhecer este problema arqueológico!
Nesta iconografia
ortodoxa pode-se ver representados da esquerda para a direita: Santo Andrônico,
Santo Atanásio e Santa Júnias.
O mais intrigante é que a igreja cristã concebeu
Júnias como mulher sem nenhum questionamento por mais de um milênio. O primeiro
a questionar o gênero do nome Júnias foi o exegeta medieval Aegidius Romanus
(1247-1316)[2].
Novamente o Rev. Nicodemus ignora que historicamente Júnias foi considerada uma
mulher pela igreja ocidental e oriental durante mais de mil anos, se há alguma
novidade é interpretar este nome como masculino. Não há como entender o Novo
Testamento quando também não ouvimos o que a igreja que preservou o seu texto
tem a dizer sobre ele. Isto não significa que devemos dar mais autoridade a
tradição do que a Escritura, mas simplesmente que não devemos ignorar o
testemunho histórico da igreja. Não há dúvidas quanto ao fato de Júnias ser
mulher e esposa de Andrônico, no desespero de querer fazer o texto sagrado
ambíguo a honestidade acadêmica não foi respeitada. Na tradição ortodoxa o
casal apostólico foi martirizado e as suas relíquias foram levadas até
Constantinopla no sec. V.[3]
Sobre a apostolicidade de Júnias, primeiramente,
devemos entender o que significa apóstolo. Se apóstolo significar somente o
grupo dos 12 discípulos de Jesus Cristo, então haverá problemas em interpretar
algumas passagens como:
“Ouvindo, porém, isto
os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o
meio da multidão, clamando” At 14:14
“Paulo, e Silvano,
e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus
Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. [...]
E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que
podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;” 1Ts 1:1 e 2:6
“E eu, irmãos,
apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós,
para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos
ensoberbecendo a favor de um contra outro. [...] Porque tenho para mim que Deus
a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois
somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.” 1Co 4:6,9
“e apareceu a Pedro e
depois aos doze apóstolos. Depois apareceu, de uma só vez, a mais de
quinhentos seguidores, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já
morreram. Em seguida apareceu a Tiago e, mais tarde, a todos os apóstolos.” 1Co 15:5-7 NTLH
Portanto, o uso da palavra apóstolo no Novo
Testamento não se limita ao grupo dos 12 discípulos de Jesus. Historicamente a
palavra tem sido entendida como um sinônimo de missionário, ou seja, pessoas
portadoras da mensagem neotestamentária. O documento chamado Didache,
provavelmente escrito após a morte dos apóstolos – talvez João pudesse estar
vivo, orienta os cristãos a distinguirem entre um verdadeiro e um falso
apóstolo (Cap. XI). As igrejas católica, ortodoxa e protestante também usam o
termo apóstolo para designar missionários notórios, tais como: Cirilo e Metódio
– apóstolos dos eslavos, Francisco Xavier – apóstolo da Índia, Anastácio –
apóstolo da Hungria, Hudson Taylor – apóstolo da China, Bonifácio – apóstolo
dos germanos, Irineu – apóstolo da Gália, José de Anchieta – apóstolo do
Brasil, etc. Considerando que apóstolo é citado como sendo dom e o seu uso no
Novo Testamento não se restringe aos 12, é impossível de negar que o casal
Júnias e Andrônico eram missionários (apóstolos) antes de Paulo.
Daniel Wallace questiona a tradução de ἐπίσημοι ἐν τοῖς ἀποστόλοις, geralmente traduzida
como: “...notáveis entre os apóstolos...”. A sua sugestão seria traduzir
por: “bem conhecidos dos apóstolos”.[4]
Evidentemente, isto tornaria a questão do gênero do nome irrelevante bem como
toda a questão da ordenação[5].
Pesquisando no software BibleWorks 8, as partículas juntas ἐν τοῖς ocorrem 859 vezes no Antigo (LXX) e Novo Testamento
(NA27). Numa rápida revisão com a tradução de Almeida pude perceber que estas
partículas nunca foram traduzidas por dos nas 11 ocorrências delas na
Carta aos Romanos. Por que a ocorrência de 16.7 seria uma exceção à regra?
Para não me alongar mais no assunto gostaria de
colocar em cheque se a ordenação feminina é realmente uma infiltração do
feminismo no cristianismo. Chamo a atenção para a tradição ortodoxa que na sua
compreensão de ordem estabelece três ordens maiores, diácono, padre e bispo e
duas menores, leitor e subdiácono; sendo que:
Diferente do ocorreu
no ocidente onde as diaconisas parecem ter sido apenas leigas (ou se quer dizer
que tenha sido apenas isso) no oriente as mulheres diaconisas realmente
recebiam a primeira ordem maior exatamente da mesma maneira que os homens. A Igreja
Ortodoxa nunca aboliu a ordenação de diaconisas, porém lá pelo
século sexto ou sétimo isso caiu em profundo desuso e sumiu completamente lá
pelo século nono.[6] (grifo meu)
Refletindo sobre esta declaração fica claro que para
uma tradição tão antiga como a ortodoxa a mulher tem, ou já teve, um lugar na
igreja além de sentar e ouvir o sermão. Para uma parcela significativa do
cristianismo histórico a questão sobre a ordenação feminina não é um tabu ou mero
feminismo, mas sim uma tradição apostólica que infelizmente “caiu em desuso”.
Como se demonstrou existe um precedente histórico em favor do ministério
feminino anterior às ideias feministas ocidentais. O protestantismo por não
consultar tradições mais antigas acaba por mutilar a Bíblia com o falso
pretexto da sola scriptura. Para um cristão ortodoxo a irmã Febe (Rm
16.1) foi uma diaconisa perfeitamente ordenada. Entretanto, as traduções
protestantes preferem traduzir διάκονον por serva ao invés de diaconisa.
Uma distinção reducionista
O Rev. Nicodemus polariza a questão da ordenação
feminina entre uma linha igualitarista e outra diferencialista. Incrivelmente
em sua exposição da linha diferencialista ele deixa em branco a justificação
das proposições dela, ou seja, sem a correta justificação pode-se considerar
mera especulação teológica esta linha. Vejamos alguns problemas:
1) Antes da queda Deus estabeleceu papéis
distintos: é inegável que há papéis distintos entre homens e
mulheres, especialmente na área anatômica. Todavia, se constitui mera
especulação teológica creditar certa distinção sócio-cultural antes da queda
porque simplesmente não há texto bíblico que confirme isto. O que a linha
diferencialista quer fazer é uma leitura calvinista supralapsariana da função
da mulher a fim de justificar a sua teologia. Contudo, o que vemos escrito na
Bíblia é que Deus criou homem e mulher à sua imagem e semelhança (Gn 1.27).
Portanto, afirmar uma hierarquia ontológica do ser humano – antes da queda –
seria também afirmar uma visão subordinacionista do Deus que o criou à sua imagem
e semelhança. O que realmente podemos afirmar é que Deus criou outro ser humano
igual (Gn 2.18,20) a Adão, isto é, nada inferior e também não um simples
complemento a ele, antes um socorro (עֵזֶר) adequado a sua necessidade. Assim sendo, devemos creditar a
distinção sócio-cultural de liderança masculina ao decreto de Deus posterior a
queda conforme Gn 3.16b “...o teu desejo será para o teu marido, e ele te
governará.” Antes da queda não há citação alguma da liderança masculina
sobre a mulher porque este decreto só ocorreu após a queda. Também a maldição
imposta a mulher não diz nada sobre a impossibilidade de exercer algum ofício
religioso. A natureza da maldição está intimamente ligada à relação conjugal da
mulher com o homem. Adiante será
abordado o texto de 1 Tm 2.9-15.
2) Israel e as mulheres: não seria justo elucidar
a visão do Novo Testamento em relação às mulheres e não estudar o seu papel no
Antigo Testamento. Caso a linha diferencialista fosse verdade então a ordenação
feminina não deveria ocorrer no Antigo Testamento, pois o Deus é o mesmo do
Novo. Contudo, o Antigo Testamento está repleto de exemplos onde mulheres
ocuparam lugar de destaque na religião veterotestamentária. Culturalmente
falando, sacerdotisas não eram uma novidade no Antigo Oriente Próximo. Tomemos
alguns versículos a fim ilustrar o ministério feminino já no Antigo Testamento:
“Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão,
tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris
e com danças.” Ex 15:20
“Débora, profetisa,
mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.” Jz 4:4
“Então, Hilquias e os
enviados pelo rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, o
guarda-roupa, filho de Tocate, filho de Harás, e lhe falaram a esse respeito.
Ela habitava na Cidade Baixa, em Jerusalém.” 2 Cr 34:22
“Fui ter com a profetisa; ela concebeu
e deu à luz um filho. Então, me disse o SENHOR: Põe-lhe o nome de
Rápido-Despojo-Presa-Segura.” Isaias 8:3
“Havia uma profetisa,
chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera
com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e
quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e
orações.” Lc 2:36-37
Podemos concluir que as mulheres desde o início da
nação israelita ocuparam lugares de destaque na religião e na sociedade. A
profecia de Joel 2.28-38 declara que a recepção do Espírito Santo seria
acompanhada por profecias, sendo que estas seriam pronunciadas por homens e
mulheres. A profecia sempre foi vista como um ofício sagrado em Israel, não
como algo esporádico ou passageiro (Pv 29.18), e nos textos citados acima as mulheres
claramente exerceram este ministério. A pergunta que fica é por que o Rev.
Nicodemus não quis discutir este precedente histórico veterotestamentário em
relação ao Novo Testamento. Pode-se encontrar algumas referências de mulheres
no Novo Testamento que exerciam o ofício de profeta (At 21.9; 1Co 11.5). A
profecia é tanto um dom quanto um ministério eclesiástico (Ef 4.11)
estabelecido por Deus e que tem prioridade sobre outros ministérios como o de
pastores e mestres (1Co 12.28).
As mulheres, a Igreja e restrições?
Não concordo com a interpretação feita sobre as
possíveis restrições ao ministério feminino. Os exegetas que afirmam esta
interpretação caem no abismo de afirmarem também uma verdadeira discrepância
textual. Veja o quadro abaixo:
Não
pode ensinar
|
Pode
ensinar
|
“A mulher aprenda
em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem
exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.” 1Tm 2:11-12
|
“Ele, pois, começou
a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áqüila, tomaram-no
consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus.” Ats 18:26
|
Não pode
falar
|
Pode
orar e profetizar
|
“conservem-se as
mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam
submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma
coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é
vergonhoso falar na igreja.” 1Co 14:34-35
|
“Toda mulher,
porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria
cabeça, porque é como se a tivesse rapada.” 1Co 11:5
“Tinha este quatro
filhas donzelas, que profetizavam.” At 21:9
|
Em que sentido as restrições contextuais de Paulo
podem ou não serem empregadas universalmente? (não vou discutir aqui as
questões gramaticais de imperativos e presentes). Caso a interpretação do Rev.
Nicodemus estiver certa então o Novo Testamento está errado. Como Paulo pode
proibir as mulheres de falarem na igreja e ao mesmo tempo afirmar que elas
podem orar e profetizar? É óbvio que Paulo está tratando de assuntos bem
diferentes. O erro de Nicodemus é colocar a maldição imposta a mulher em Gn
3.16 na esfera da religião. O texto de Gênesis não é usado por Paulo para
afirmar que a mulher não deve ser pastora ou presbítera por causa de uma
punição dada à ela antes mesmo dela existir. O argumento de Paulo em 1Co
14.34-35 não é uma refutação aos irmãos que estavam consagrando pastoras! Antes
ele é um ensinamento de ordem no culto que termina com uma orientação para os
irmãos procurarem profetizar com zelo (1Co 14.39). Quem seriam estes irmãos?
Seriam só os homens? Fica claro que as mulheres também devem procurar
profetizar com zelo.
Devemos entender o texto de Paulo em 1Co 11.8-9 e
1Tm 2:11-12 à partir daquilo que o próprio texto de Gênesis nos diz ao invés de
especulações sobre algo que Deus nunca disse. Gênesis afirma que a mulher
provém do homem e que ela é um ser igual a ele. Adão tem o privilégio de ser
criado primeiro e de, portanto, liderar a primeira família humana conforme o
plano de Deus. Entretanto, o pecado atrapalha as coisas e Deus derrama uma
maldição sobre ambos, a maldição da mulher é ser governada pelo seu marido (יִמְשָׁל־בָּֽךְ). A
questão que Paulo está abordando não se refere a ministério feminino porque o
texto de Gênesis não fala sobre este assunto. Tudo indica que certos problemas
conjugais estavam bagunçando o culto a Deus, Paulo intervém e manda as mulheres
obedecerem os seus maridos para ordem ser restaurada. As mulheres devem acatar
este mandamento porque elas estão sujeitas aos seus maridos pela lei enquanto
viverem (Rm 7.2).
Conclusão
Como brevemente demonstrado o artigo do Rev.
Nicodemus esbarra num dos maiores problemas exegéticos de todos os tempos. O
pressuposto. Infelizmente nenhum ser humano consegue ler algum tipo de texto
sem pressupostos, alguns textos inclusive necessitam de pressupostos corretos
para serem devidamente entendidos. O pressuposto dogmaticamente estabelecido de
que mulheres em condição alguma podem ser ordenadas pastoras, levou o Rev.
Nicodemus a desconsiderar todo o legado israelita feminino profético. O mesmo
pressuposto impediu o Rev. Nicodemus de apresentar imparcialmente dados
históricos significativos sobre esta questão. Além do mais, não citar um dos
maiores estudiosos do Novo Testamento grego sobre a crítica textual do nome
Júnias, por si só, é uma amostra ou do desconhecimento do Rev. Nicodemus sobre
o assunto ou da manipulação consciente de informações.
A minha opinião é que devemos ficar com aquilo que a
Sagrada Escritura claramente ensina, por mais difícil que isto seja de se
admitir. Em momento algum temos um relato de ordenação feminina, mas temos
casos concretos de ofícios duradouros de mulheres que exerciam o ministério
profético tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Como poderiam exercer tal
ministério e não serem ordenadas para este fim? As proibições que encontramos
no Novo Testamento sobre o falar e ensinar das mulheres ocorrem em situações
específicas e não sugerem uma prática universal da igreja apostólica. Pelo
contrário, o testemunho primitivo celebra santas mulheres que foram pregadoras
da Palavra de Deus. A função da mulher no judaísmo do Segundo Templo é muito
distinta da função do judaísmo rabínico. Tal tensão gerou inclusive colapsos
dentro do judaísmo posterior e o cisma entre os judeus, uma das correntes
oriundas deste cisma foi o caraísmo que tem uma visão igualitária entre homem e
mulher.[7]
A história da ordenação feminina está longe de
acabar, esta briga é típica de uma sociedade patriarcal de origem romana. Mais do
que uma questão meramente cultural a ordenação feminina ainda tem que enfrentar
concepções pseudo-ortodoxas do ministério pastoral. Os mestres ocidentais são muitas
vezes néscios quanto as tradições cristãs mais antigas, e com certeza ficariam
escandalizados com a naturalidade com que as mulheres na igreja apostólica
profetizavam sobre homens e mulheres. O meu desejo é que o Evangelho não
encontre impedimentos enraizados em tradições humanas desprovidas de qualquer
base na tradição cristã antiga e ainda mais importante sem qualquer fundamento
bíblico.
Referências
Fitzmyer, Joseph A. Romans: A New Translation with Introduction and
Commentary. The Anchor Bible vol. 33. New York: Doubleday, 1993.
Metzger, Bruce M. Un
Comentario Textual Al Nuevo Testamento Griego. New York: Sociedade
Bíblica Americana, 2006.
Onomason, Roger L. Variantes Textuais do Novo
Testamento. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.
Paz!
ResponderExcluirParabenizo-o pelo excelente trabalho. Uma ótima analise provando que aquele que é considerado "por alguns ou por ele próprio" um dos principais hermenêutas da atualidade também erra.
Ivan Nunes
Muito bom mano!, Que Deus o preserve assim lúcido.
ResponderExcluirmeu Blog; http://prcezarcamargo.blogspot.com.br/
Paz Seja Contigo,
Cezar Camargo
Muito bom! Obrigado!
ResponderExcluirPoucas vezes na vida li tantas asneiras.
ResponderExcluirÉ triste mesmo ver um doutor em teologia errar tanto :(
ResponderExcluirO problema é que o Rv não questiona o papel da mulher como profetiza que é dito na maior parte do texto, mas sim o papel autoritário, pastoral, exatamente por isso, creio eu que ele concorda em tudo isso que você disse, ressaltando que o erro foi seu na interpretação dele.. Abraços e é um belo texto!
ResponderExcluirOlá Hoggo!
ResponderExcluirGeralmente as igrejas protestantes históricas entendem que o ofício profético e o pastoral são a mesma coisa. Portanto, creio que o Rev. Nicodemus iria negar que as mulheres tivessem um ministério profético na igreja primitiva, contudo poderiam profetizar caso tivessem o dom.
Há uma distinção entre dom e ministério que os protestantes históricos fazem que creio que não seja a mais adequada ou bíblica.
Excelentíssimo!
ResponderExcluirCaro Luís Henrique, o texto que você escreveu é muito coerente e bem fundamentado. Parabéns pelo trabalho. Eu já tinha escrito um artigo de rebatimento ao posicionamento do Dr. Nicodemus, antes de conhecer sua análise. A obra em questão era o livro O Culto Espiritual. Ótimo texto e mais uma vez, parabéns!
ResponderExcluirNa Paz Matananias! Por favor coloque o link do seu artigo para que outros também possam lê-lo.
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